(...)
— E então Dulce, vai atender ou não? — ele me pergunta com olhar sério e mantenho-me apreensiva.
— não, não vou. Ele precisa entender que estou ocupada e pronto. — coloco o celular no silencioso e deixo em cima da cama.
— e o que pretende dizer a ele?
— que estava com algumas amigas, não sei... não pretendo mentir por muito tempo, não é do meu feitio.
— é.. e eu não sei se devo comemorar essa atitude, sinto que você ainda não é cem por cento minha. — me olhou dizendo.
— e o que falta para eu ser, além de separar-me? — o encaro.
— acho que temos que conversar, além é claro, de nos conhecermos, vai que não sou o que você está esperando! — ele diz se rendendo as mãos.
— realmente, não é o que eu estava esperando, mas é o que eu estava precisando, consegue entender a diferença? — entro na banheira nua e ele faz o mesmo.
— claro... eu só, não quero estar entre vocês, quero sentir que você é minha por opção, e não porque o casamento com ele não deu certo!
— e você tem presenciado isso diariamente, Ucker. O meu casamento está acabado. Quando eu estaria num motel com outro sem me importar com o que o meu marido pensa, se eu estivesse feliz e disposta a lutar por ele?! — fui franca a ponto de tranquiliza-lo.
— certamente nunca. Por isso quero que termine tudo com ele, peça o divórcio e estarei de braços abertos esperando por você. — ele aproxima-se de mim na banheira.
— Ucker, eu não sei como seria minha vida hoje, se não tivesse-te conhecido. Você é o homem mais perfeito que eu já conheci. Se preocupa comigo, cuida de mim, zela pelo meu bem-estar e felicidade, sério, sempre que precisei era você estava lá... fazendo coisas que muita das vezes eram obrigações de um marido.
— será então que eu devo-me candidatar a marido de aluguel por aí?! Seria legal ter uma grana extra! — brincou.
— não seja engraçadinho, você já é meu e não aceito revezamento. A não ser que não queria ser apenas meu! — rio.
— é o que mais quero. — ele corre procurando meus lábios e eu abro os meus dando passagem para a sua língua apressada. Ucker pressionou-me forte e me envolveu em um beijo gostoso e lento. Deixei que aquele sabão lavasse toda a preocupação e angústia que eu estava sentindo naquele momento, e Ucker percebeu o quando eu estava a vontade ali com ele, e voltou a me acariciar.
Os seus dedos foram precisos em me procurar, ele abriu as minhas pernas e voltou a me tocar, e eu não perdi tempo e agarrei o seu membro debaixo de toda aquela espuma. Vi ele serrar olhos e comecei a acariciá-lo, ele resmungou como quem estava adorando, mas logo saiu da banheira a procura de um preservativo.
— se eu não colocar isso, vou acabar cometendo uma loucura. — ele comenta colocando o preservativo no seu membro.
— me comer sem camisinha seria uma loucura aceitável, visando que eu sou limpinha. — rio no seu ouvido.
— eu sei, e não vejo a hora de experimentar isso. — ele sussurra e finalmente se encaixa em mim. Abro mais as minhas pernas e deixo que ele me preencha fundo. Senti o seu volume dentro de mim e relaxei toda a musculatura da minha va/gina para recebê-lo. Fechei os olhos e implorei que ele se movimentasse devagar para eu poder sentir cada centímetro dele dentro de mim.
E eu estava tão relaxada que podia jurar que não demoraria muito para alcançar o meu ápice. Vi que ele estava curtindo entrar e sair devagar, e eu comecei a admirar o seu p*nis no meio de toda aquela espuma, como pode tão perfeito e rosado, e as veias? Um delírio para chamar de meu.
— que delícia. — digo o encarando.
— você é que é uma delícia, gosta de ver eu te preenchendo não é?
— eu amo. — passo a língua pelo seu rosto e ele começa a acelerar as estocadas.
A água começou a se agitar com os nossos movimentos e eu já não conseguia segurar os meus gemidos. Ainda bem que aquele lugar é próprio para isso, se não alguém poderia pensar que eu estava sendo machucada.
— Christopher, assim eu vou g/ozar! — resmungo.
— estou louco por isso. — ele completa e segue me preenchendo loucamente.
Eu pedi que mudássemos de posição e ele atendeu o meu pedido. A água da banheira havia se espalhado pelo chão, e olhei aquela cena e comecei a rir. Christopher continuou focado em me dar prazer, e posicionou-se atrás de mim, abriu o meu bumbum e manteve segurando assim enquanto socava forte.
— oh, que delícia... — ele arfa.
— que gostoso! eu vou go/zar.. — digo.
— então vai, delícia, go/za gostoso pra mim, vai.
Quando ele finalizou a frase, eu senti o meu corpo todo relaxar e se estremecer ao mesmo tempo. Me contorci no seu membro e agarrei firme as bordas da banheira. Christopher não parou e manteve os seus movimentos mesmo vendo como eu estava extremamente relaxada. E em pouco tempo foi a sua vez, ele go/zou muito, rimos disso quando ele removeu o preservativo.
— você tem noção agora, não é? Quando eu digo que você me deixa louco. — ele descarta a camisinha no lixo.
— posso compreender. — rio. — Olha o que fizemos, quase inundamos esse quarto!
— você é perfeita, queria poder estar aqui com você a noite toda, a vida toda...
— logo teremos tempo para isso. — digo.
Ficamos ali conversando na cama até que pudéssemos recompor-nos, não havia muito tempo, já estava se aproximando das dez horas da noite, e eu precisava voltar para casa, infelizmente.
Christopher me ajudou a colocar o vestido, ajeitei o meu cabelo e ele vestiu-se, e fomos embora. Na saída ele fez questão de pagar, e quase brigamos por isso, eu queria dividir a conta, mas ele venceu.
Ele parou o carro próximo ao meu na avenida onde eu havia estacionado e despedimos-nos. Era como a Cinderela saindo do seu encanto, o meu sentimento de volta para casa. Demos um beijo longo e eu retoquei o gloss antes de entrar no meu carro.
Quando fui guardar na garagem das meninas, eu vi a luz de casa acesa. Certamente quando me ligou ele já havia chegado, e deve estar esperando o meu discurso de ausência.
Oi pessoal, como estão? Espero que estejam gostando do climinha de vondy em um proibido aceitável 🤭🤭Essa semana pretendo postar segunda, terça, quinta e sexta. Conto com vocês por aqui ❤️
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Doce Desejo | Vondy
RomanceApós a morte de sua sogra, Dulce Maria e seu esposo Daniel decidem se mudar para a casa que ficou de herança da família. O casal se muda por problemas financeiros e dispostos a recomeçar no lar onde Daniel foi criado. Mesmo após a mudança, Daniel pe...