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⚠️capítulo com gatilho: violência e estupro⚠️

- Summer Booker -

No final da semana Sarah vai me buscar no serviço com a kombi do john b, ela diz que todos estão na praia bebendo e provavelmente vamos fazer uma festa, não estou nem um pouco a fim de festa, trabalhei o dia todo, quero apenas ir para casa descansar. Não reclamo, vamos para praia e encontramos nossos amigos em uma roda com várias outra pessoas que não conheço, todas conversando, rindo e bebendo cerveja.

— Olha só... finalmente, achei que eu não tinha mais uma irmã — John b me abraça o mais forte que consegue, desde que consegui um emprego nossos horários não tem batido durante a semana oque nós da menos tempo juntos

— Sem drama ok? Também tô com saudade — eu penteio seus cachos para trás beijando sua testa, ainda estou conversando com Johnny mas no momento que suas mãos me soltam do abraço sou puxada com força para trás e levantada no alto

— Gatinha!! — jj grita para praia toda ouvir enquanto me gira em seus braços então me coloca no chão deixando um beijo em minha testa — E como tá sendo o trabalho?

— Está indo bem. — por incrível que pareça está mesmo, depois da aula de jj acabei pegando o jeito e passando no teste de nick, desde então estou trabalhando na loja e para minha sorte fico sozinha a maior parte do tempo, vendendo pranchas e outros acessórios, tenho liberdade para arrumar a loja do meu jeito, deixo minhas músicas tocando no alto falante e fico desenhando quando a clientela está baixa, é um bom emprego e não posso recusar essa grana.

— Não sei se gostei dessa ideia de trabalho, você não tem mais tempo pra nós — jj coloca um biquinho no lábio que me faz rir e preciso ficar na ponta dos pés para beijar sua testa, ele franze o rosto notando que estou usando a parte de cima de um biquíni e meu short— Vai entrar na água?

— Não. Só não tinha mais roupa. Era isso ou o uniforme do trabalho

— Ok, não vou reclamar da vista — isto me faz revirar os olhos em seguida dar risada porque meu irmão acerta um tapa na testa de jj me fazendo rir de Johnny com ciúme — Vem vamos beber umas cervejas

Depois disso, jj me aluga pelo resto da noite, bebemos cervejas, nós sentamos na praia para ficar conversando, então ele me apresenta alguns outros amigos, o tempo todo ele fica ao meu lado e me faz sorrir, pensado nas cartas de john b, e na primeira impressão que tive quando cheguei, achei que jj seria mais um dos garotos problemas, mas acho que nunca encontrei ninguém tão fofo como, jj passa o tempo todo comigo, me ouvindo falar, me contando piadas, me fazendo me sentir bem, ele também parece sempre arrumar alguma desculpa para me tocar, segura minha mão enquanto andamos pela praia, faz carinho em meu cabelo enquanto conversamos com nossos amigos, me dá beijinhos só para me arrancar uma risada e sempre abraça meus ombros quando alguém chega perto demais. Fico surpresa ao pensar que jj é uma das primeiras pessoas em minha vida toda que sabe exatamente como me deixar confortável.

Quando estamos em roda conversando no final da noite, todos estão bebendo e se divertindo, pope e jj brincando de lutinha, eu aviso a Sarah que vou ao banheiro e ando até o quiosque que há na praia, cumprimento alguns dos garçons que são nossos amigos e vou até o banheiro das meninas, passo um tempo em frente ao espelho me arrumando, passar o dia trabalhando e vir para uma festa logo depois não me deixou com as melhores das aparências, entro em uma das cabines para fazer xixi e já estou prestes a abrir a porta quando ouço alguém entrando no banheiro e no mesmo momento estremeço, ouço os passos do lado de fora e sei que não é nenhuma garota, droga esse é o banheiro das meninas mas tenho certeza absoluta que algum homem está aqui, fico contra a porta da cabine, tentando fazer o máximo de silêncio possível, ouço alguém pigarrear então tenho certeza que é um homem, sou invadida por um milhão de memórias passadas que me fazem estremecer e quase pulo quando ouço batidas na porta da minha cabine, merda, merda, porque, porque comigo, porque isto, fico em silêncio, minhas mãos vão parar em minha boca tentando não fazer barulho e pela fresta da porta enxergo botas masculinas parada em frente a porta, não, ele continua batendo, as batidas estão ficando mais fortes quando sinto meu rosto molhado, só percebo que estou chorando quando sinto o gosto amargo das lágrimas e desejo com tanta força sumir quando um soluço me escapa, estou chorando descontroladamente quando as batidas param, então escuto alguém sussurrar

Aquele Verão - JJ MaybankOnde histórias criam vida. Descubra agora