Capítulo 54

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||Maitê Mendonça Albuquerque||

Abro meus olhos com dificuldade por conta do sol que estava nascendo.

O meu cachorro subiu na cama latindo, coloquei a almofada pra tampar meu ouvido dos latidos, mas não adiantou de nada.

- Pingo, como cê entrou aqui hein?- choraminguei tirando a almofada da minha cabeça e me sentei na cama- Oi amor da mãe- fiz voz fina fazendo carinho na cabeça do cachorro- vamos ver quem horas são.-

Me levantei da cama e caminhei até o meu celular que está carregando em cima do criado mudo.

Peguei meu celular tirando o mesmo do carregador e vi que são 05:58hrs.

- Ah Pingo, não pode fazer isso com a mamãe!- mumurrei caindo de novo na cama, o cachorro me olhou sem entender- Ainda tinha dois minutos pra eu dormir e tu me acordou.- choramiguei, o Pingo se aproximou de mim e começou a me lamber- Sem lambe lambe amorzinho.

O alarme do celular começou a tocar como todas as manhãs. Bufei passando a mão no meu cabelo, desliguei o alarme e caminhei até o banheiro.

- A preguiça vai me consumir hoje. - suspirei olhando meu reflexo no espelho, e vejo orelhas embaixo dos meus olhos- Tenho que da um trato nessas orelhas e nesse cabelo que tá um caso sério!

Tirei minha roupa de dormir colocando a mesma na pia, caminhei em direção ao chuveiro ligando ele e entrando no mesmo.

Namoral, o sol tá quente, mas a água tá parecendo que saiu de uma geladeira de tão frio!

Sai do banheiro enrolada com a toalha no corpo. Pensei seriamente em lavar o cabelo, mas me lembrei que hoje tenho balada e deixei pra lavar de noite.

Entrei no closet e peguei uma calça jeans, vesti minha farda, e coloquei meu perfume. Arrumei meu cabelo e calçei minha bota, coloquei uma base pra esconder essas orelhas horríveis, e passei um protetor lábial nos meus lábios

Peguei meu celular na cama e vi que o Pingo tá dormindo, fiz um carinho na cabeça dele e o mesmo abriu os olhos, mas depois fechou novamente.

Caminhei até a porta e sai do quarto, coloquei meu celular no bolso da calça e desci as escadas do apartamento.

- Olha quem tá vindo aí. - a Eliza falou se levantando- Chegou tarde querida, a sua musa já vai trabalhar.

- Coitada, a bixinha se acha a dona do pedaço.- mumurrei colocando minha mão sobre o ombro da Amanda- Vai embora trabalhar galinha.

- Eu sei que tu me ama Mai.- minha prima falou beijando minha bochecha- Tchau gatas!

- Tchau- eu e a Amanda falamos uníssono

- E aí Mandy- falei me sentando perto dela- como é que tá as paradas de tu e o meu irmão?

- Tá caminhando bem, a gente se fala todos os dias.- ela falou e sorri empolgada- Mas agora mudando da água pro vinho, eu decidi que amanhã vou começar a tentar arrumar um emprego.

- Sério?- indaguei e ela assentiu-Fico feliz por você, mas se for por cê tá morando aqui e querer ajudar nas contas, não precisa- pego na mão dela- cê sabe que eu e a Eliza damos conta das contas da casa, não precisa se preocupar com isso.

- Não é por isso Mai.- a Amanda falou segurando com mais força a minha mão, olhei pra ela com o olhar de "não acredito em você"- Tá, talvez seja um pouco por isso, eu quero ajudar vocês a pagarem as coisas do AP. Não quero ser inútil, quero trabalhar e conseguir comprar as minhas coisas e também cê sabe que eu amo trabalhar e mais especificamente na área da moda.

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