Capítulo 70

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|| Guilherme Mendonça Diniz ||

Passo a minha mão no outro lado da cama e não sinto a Amanda deitada.

Abro meus olhos e enfrego os mesmos, me viro pra o lado esquerdo da cama e vejo a Amanda caçando alguma coisa na gaveta da penteadeira.

- Mandy?- chamei ela e a mesma me olhou

- Oi amor- ela falou vindo até a cama e me deu um selinho- tava caçando um carregador, meu celular amanheceu descarregado.

Concordei com a cabeça e puxei a sintura da mesma derrubando ela na cama, coloquei minha mão na nuca dela e dei um beijo na mesma.

- Agora sim o dia começou!- falei dando mais alguns selinhos nela e a mesma riu

- Cê não perde uma né?- a Amanda indagou e neguei

- Nunca perdi nada que lutei pra conseguir.- falei e a mesma me abraçou

- Então é bom o senhorito cuidar em tomar seu banho, se não vamos chegar atrasados nos nossos trabalhos.- ela falou calma e eu fiz bico

- Eu vou, mas só se tu for comigo!- falei firme agarrando a sintura dela e a mesma negou rindo

- Bem que eu queria, mas não tenho roupa aqui- ela falou simples e eu bufei- outro dia a gente faz isso. Agora se mexe, não quero chegar tarde no meu trabalho!

Levantei as mãos em rendimento e me levantei caminhando até o banheiro.

Tomei um banho rápido e me vestir, passei um pouco de perfume e coloquei meu relógio no pulso.

- Voltei, amor- falei saindo do closet

Vi a Amanda segurando um porta-retrato e olhando pra o mesmo, me aproximei dela e a mesma olhou pra mim.

- Era o seu pai?- a Amanda perguntou virando o porta-retrato pra mim e concordei- Ele era lindo e cê também era um bebê muito fofo.

- É, ele era lindo. - mumurei me sentando na cama do lado dela

- Como ele morreu?- ela perguntou olhando pra mim- Me desculpa, não queria ser inconveniente.

- Cê não foi inconveniente amor- suspirei passando meu braço pela cintura dela- ele morreu em um acidente de carro quando eu tinha dois anos.

- Eu sinto muito. - ela mumurrou guardando o porta- retrato

- Tudo bem- falei calmo- eu não me lembro muito dos momentos que tive com ele, mas sinto falta dele e ainda amo muito o meu pai.

- A gente nunca deixa de amar nossos entes queridos. - ela falou e concordei

- Agora vamo passar lá na Mai e depois te levo pro trabalho. - falei me levantando e ela fez o mesmo

- Elas devem tá surtando e bravas contigo.- a Amanda falou rindo e eu olhei confuso pra ela

- Oque é que eu fiz, gente?- falei cruzando os braços e ela riu me puxando e entrelaçarmos nossas mãos

A Amanda tirou o celular dela da tomada e pegou o meu me entregando, guardei o mesmo no meu bolso.

Peguei a chave do carro e saí do AP com a Mandy, passamos pela hall do prédio e comprimentamos o porteiro.

Caminhamos até onde meu carro estava e abri a porta pra a Amanda entrar, depois entrei no mesmo e dei partida pra o AP da minha irmã.

|| Maitê Mendonça Albuquerque||

- Eu vou matar seu irmão!- a Eliza reptiu essa frase mais uma vez nessa manhã

Eu já tô com raiva do Guilherme por não ter me contado que ia pedir a Mandy em namoro, aí vem essa vaca que é infelizmente a minha prima repetindo isso toda a manhã no meu ouvido.

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