CAPÍTULO 1

24.9K 1.2K 268
                                    

GUSTAVO SAVÓIA;

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

GUSTAVO SAVÓIA;

Sorri, ao ver meu marido tentando arrumar sua gravata, e fracassar seguidas vezes. David é tão impossível, que não sei como está vivo até hoje, talvez seja pelo fato de me ter nos últimos cinco anos, e garanti que sobrevivesse.

— Não me olha assim amor, mais algumas tentativas e consigo. — Suspira determinado, e sorri me encostando na parede para admirá-lo.

Meu marido é moreno alto e forte. Tem uma carinha de hetero, mas nunca ficou com mulheres, ao contrário de mim, que sempre tive desejo por todos os lados da moeda. Nos conhecemos no ambulatório da faculdade, ele está com seus trinta anos, os últimos muito bem vividos ao meu lado, é claro. Clínico geral, trabalha em um hospital público e em uma clínica privada, deseja muito construir uma clínica popular para si, porém não aceita minha ajuda, porque é um bobo orgulhoso. 

— como você conseguiu se formar em medicina? — debocho da sua incapacidade de dá um nó na própria gravata e ele faz um bico me vendo rir.

— Tá! Por favor amor, faz esse nó do satanás aqui e para de rir de mim. — Reclama, e vou fazer o que ele tenta a uns quinze minutos. — Obrigado meu loirinho lindo.

— Eu amo você, mesmo sendo assim atrapalhado. — Selo nossos lábios com carinho. — Não esquece que no final de semana, vamos pra fazenda. — Aviso mais uma vez, para que ele não marque nada.

— tô morrendo de saudades dos meninos. — Sorri assentindo.

Minha sobrinha/cunhada, tem seis filhos com meu irmão. Sei, é uma confusão, mas é isso e com emprenho a gente entende. Meu irmão é adotado e era apaixonado por uma garota que conviveu com ele no orfanato, então quando se reencontraram, tivemos a surpresa de descobrir que ela era neta da minha mãe, do seu primeiro casamento e estamos nesse barco até hoje. 

— Já comprei um monte de bobagem, pros meninos e pra fazer raiva meu irmão. — Sorri maldoso e meu marido balança a cabeça rindo.

— Vocês parecem crianças. — Reclama, pegando sua maleta e acho ele uma puta homem sexy, quando está todo médico foda.

— Mas eu sou criança, sou seu bebê. — Deslizo o olhar por esse homem, e me questiono se ele realmente precisa trabalhar.

— Nem me olhe assim, em meia hora começa meu plantão e tenho pessoas que realmente precisam da minha atenção. — Declara me deixando frustrado, enquanto sigo em direção a saída.

— E meu fogo no rabo, não precisa de atenção?! — a risada bonita dele, faz meu peito acelera feito um bobo.

O Deus! Como eu pago, por zoar meu irmão e minha cunhada por serem bobos e apaixonados. — É carma, e a culpa é toda da Mel e do Rafa, que não me agradeceram por ser o cúpido, mais que isso, eu sou praticamente a porção do amor.

— Quando chegar, resolvo seu problema. — Beijou meus lábios com carinho. — Tenha um bom dia, e não faça nenhuma loucura.

— Não sou criança, para ter risco de ficar sozinho. — Reclamo, porque todos insistem em me deixar sobre aviso.

NOSSO CARMA TEM NOME AGNES.Onde histórias criam vida. Descubra agora