CAPÍTULO 21 + 1

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FELIZ, PORQUE VOCÊS CURTIRAM E COMENTARAM, LOGO CHEGOU A 200, PARA QUE PODESSE POSTAR NOVAMENTE!

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DAVID CARVALHO

Estou sentado no tapete aos pés do sofá, Gustavo tem a cabeça no meu colo e a Agnes deitada atrás de mim, tem um braço caído por sobre meu ombro, e brinca com os pelos do meu abdômen. Tudo parece tão pacífico e bom, que tenho receio de contar sobre a novidade não tão boa.

Trabalho de segunda a sábado no hospital público regional, apenas no turno da manhã, segunda, quarta e sexta, faço horários a tarde em uma clínica particular, o que ainda não é o suficiente. Apenas dez porcento do que ganho, vai para os custos da casa e lazer, o restante é bancado pelo Gustavo, o que já me deixa reprimido o suficiente, porém, tento aceitar encolher meu orgulho e aceito para que possa economizar ao máximo e juntar o suficiente para minha clínica popular. Agora, com a pretensão de moramos juntos, sei que devo começar a auxiliar um pouco mais nas dispersas mensais, e isso exige que me esforce, talvez conseguindo alguns turnos noturnos ou aceitando a proposta para trabalhar em outra cidade.

— Amor? — Gustavo chamou minha atenção. — O que está havendo querido? — se preocupa, e Agnes coloca sua cabeça em meu ombro, para ter uma maior visão minha.

— Está desde ontem assim, não quis pressionar, mas, também fiquei preocupada. — Acariciou meu rosto com carinho e olhei para meus dois amores.

Eles definitivamente me completam. Parece que quando estou com os dois, o mundo é mais livre e colorido, e isso me faz bem ao máximo, e só quero permanecer e consegui conciliar tudo, sem tirar a leveza que meus amores carregam.

— Eu amo vocês. — Declaro, e a Agnes me beija devagar e em seguida o Gustavo faz o mesmo, completando com aquele olhar que me deixa mole e entregue.

— Também te amo, agora diga? — Agnes exige, e meu marido também afirma, sentando-se ainda mais próximo.

— Consegui um novo turno, na cidade vizinha. Os finais de semana. — Conto de uma vez, e os dois me olham como se tivesse nascido uma terceira cabeça. — Tentei turnos noturnos aqui mesmo na cidade, mas, a grade já está completa. — Concluí, ainda encarando suas reações.

— Mas, os finais de semana são os dias que temos. — Gustavo comenta, sem esconder o desagrado com a notícia.

Realmente é verdade, normalmente eu e Agnes chegamos tarde, as sete ou oito da noite, e as vezes bem cansados durante a semana, por isso prezamos tanto os nossos finais de semana, que tiramos para curtir um ao outro, viajar ou apenas namorar como se o mundo fosse parar na segunda.

— Será apenas por um tempo. — Indico, tentando aliviar a tenção. — Vocês terão um ao outro. Não ficaram sozinhos, ao menos. — Indico, tentando fazê-los aliviar, como me sinto com relação a se sentirem sozinhos.

NOSSO CARMA TEM NOME AGNES.Onde histórias criam vida. Descubra agora