CAPÍTULO 4

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Vocês estão gostando? Eu percebi que a quantidade de curtidas está caindo, então quero saber o que estão achando.

Beijos e boa leitura, curte comenta e indica, que prometo postar todos os dias.

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AGNES MARTINS;

— é sério isso, Agnes? — O moreno alto, de corpo definido e lábios extremamente gostosos, me encara insatisfeito.

— Sim?! — respondo, não dando importância para seu drama.

— Princesa. — Ele toma uma respiração, e quase gargalho do apelido bobo que nada combinada comigo. — Estamos juntos a três meses, e você está me dizendo que não podemos mais ficar?!

— Isso mesmo. Já deu o que tinha que dar. — Me espreguiço, levantando e catando minhas roupas.

Conheci Adriano na academia de boxe que sou sócia e frequentadora, tivemos um pequeno lance discreto e repetitivo, até que o homem passou a realmente achar que teríamos algo sério, e não quero isso para mim. Não novamente.

— Qual o problema de tentamos algo? — insisti, me olhando se vestir. — Nos damos bem. Temos gostos parecidos, e realmente gosto muito de estar com você. Sei que não devia ter agido por ciúmes, mas, não gostei de vê-la praticamente flertando com outro homem. — Contorceu o rosto em uma expressão enciumada, que nada me agrada.

— Não é da sua conta. Foi bom enquanto durou, mas, não pretendo ficar dando justificativas sobre meus sentimentos. — Defino sincera, e o rapaz assente antes de sair sem esconder o descontentamento.

Ciúmes não encaixam com qualquer relacionamento comigo, e até meu irmão e meu pai já aceitaram e respeitam isso. Quero ser livre, dona das minhas vontades e desejos, e se isso não combina com um relacionamento, então, sinto muito, mas prefiro paz de espírito, a qualquer coisa que me faça sentir presa a gostos e desejos que não são os meus.

Não gosto de ser uma megera, porém, em alguns momentos é melhor ser assim, que deixar alguma esperança em aberto para alguém, onde tenho certeza de que não vai ser mais que o que já tivemos. Sexo cru, sem chamego ou esperança de futuro juntos. A verdade, eu perco o interesse com muita facilidade, em especial porque tenho gostos bem distintos, que acaba por ser difícil serem satisfeitos.

Após me vestir, e sair da sala de descanso, vou até a parte térrea da academia, para verificar como estão as coisas e para minha total surpresa, me deparo com o médico gostosão e o marido — príncipe frangolone. — Novo apelido, para irritar.

— Bom dia, em que posso ajudar? — sorri simpática, ganhando a atenção dos dois, que me olham no mínimo espantados.

Os dois estão com roupa esportiva, o que deixa seus corpos bem trabalhados em plena exibição, e devo confessar que meu corpo reage aos dois juntos. Eu prefiro conter minha imaginação, para não escorregar para como são o casal na sua intimidade, porque isso deve ser até algum tipo de invasão, porém, minha mente não ajuda nem um pouco, tendo uma visão dessa.

— Ogrinha. — Gustavo me dá uma olhada, dos pés à cabeça de um modo acusador ou desconfiado.

— Algum problema?! — Questiono, e por um instante também acho que o David me deu uma breve olhada, porém, evito ao máximo pensar na hipótese.

Estou bem boxeadora no momento, com meu short frouxo e brilhantes e um top nadadora. Odeio o shot brilhante, porém, meu irmão desenhou exclusivamente para mim, e não posso negar de usar, ou ele vai fazer um drama enorme e irritante.

— Jurava que aqueles macacões horrorosos eram grudados na sua pele. — Vejo todo o meu desejo de simpatia, descer pelo ralo como se fosse tinta guache. — Será que você o perdeu, igual perdeu seu dedinho. — Debochou com seu jeito irritante, e olho meu agora polegar ainda com curativo.

NOSSO CARMA TEM NOME AGNES.Onde histórias criam vida. Descubra agora