CAPÍTULO 26

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DAVID CARVALHO:

Agnes está nos olhando de modo suspeito, enquanto bate o pé de maneira ritmada e suas mãos estão apoiadas no quadril. Sexy pra caralho! Ela brava, consegui estourar qualquer expectativa, mesmo que faça o corpo arrepiar de temor, sobre seu olhar malvado e intimidante.

— Me digam, como foi que isso aconteceu? — Apontou a enorme tela da TV, onde o repórter narra toda a saga que um professor passou perdido por vinte dias na reserva ambiental.

Segundo ele, foi sequestrado quando saia do hotel que estava hospedado, depois levado para um galpão e em seguida acordou do meio da mata, perdido. A polícia investigou, porém, a história está muito mal contada, em especial depois das últimas notícias sobre sua vida, e seus hábitos terem sido vazado e também junto a demissão da universidade que trabalhava, entre, quebras de contrato, processos e o caralho a quatro, movidos pelos mais diversos clientes e colaboradores. 

, como diabos eu vou saber? — Gustavo questiona, levantando uma sobrancelha questionadora.

— Não sei. — Rodeou sem parar de encarar a nós dois, de modo pensativo. — Achei muita coincidência. — Bateu do dedo no queixo, sem parar de nós subjugar com o olhar.

— Já pensou que pode ter sido o carma? — Gustavo concluiu, e seguro para não rir.

— Talvez. — Disse nada convencida.

Sei que no fundo, ela sabe que temos algo a ver com a fatalidade que aconteceu ao professor, porém, não vou dar certeza a ela, até que esteja bem e recuperada. Agnes não diz o que sente, e isso é péssimo, porém, sei que está temerosa e seus sentimentos estão aflorados devido ao encontro com aquele idiota.

— Ele disse que sequestrado e abandonado na floresta, mas, todos sabem que ele apenas estava fugindo e mudando a atenção sobre o que está acontecendo. — Comento despretensioso. — A universidade soltou uma nota, assinada por vários alunos, que foram assediados ou presenciaram alguma situação desconfortável protagonizada pelo professor. — Olho para Agnes, tentando ver se isso meche com ela de alguma forma.

— Pode ser. Ele é muito calculista. — Afirma pensativa. — Vamos deixar esse assunto de lado. Não quero pensar ao menos na existência desse ser desprezível. — Suavizou sentando-se entre nós, e sorrindo animada.

— Aconteceu algo? — pergunto curioso.

— A loja está concluída e a clínica também. — Sorriu empolgada, e Gustavo veio por cima dela para me beijar e em seguida a ela. — Isso aí bebê! Exatos três meses, e olha que atrasei o serviço da loja, para finalizar a nossa casa. — Apontou ao nosso redor, e suspiro satisfeito.

A casa está perfeita. Nossa casa anterior era muito boa, porém, está me faz imaginar bebês ruivos correndo por ela, e brincando com o pezinho descalço na grama do jardim. Tem escritório para todos nós, com divisórias de vidro que Agnes adaptou, assim, mesmo que estejamos trabalhando, poderemos estar próximos dos olhos uns dos outros.

— Você é incrível. — Gustavo voltou a beijá-la, suas mãos atrevidas já se enfiando pela blusa da nossa garota. 

— Tarado! — Acusa o homem de mãos rápidas.

Gostosa pra caralho! — ela revira os olhos, sua cabeça pendendo para trás, enquanto ele desce sua boca entre os seios bonitos e redondos dela.

— Vai me pagar assim?! — Murmurou mordendo o lábio, e desço minha boca contra a dela.

— É uma ótima opção. — Sussurro, mordendo seu queixo e lambendo sua garganta. — Posso ser seu escravo sexual. — Insinuo, e meu marido levanta o olhar, já entre as pernas da Agnes, com um sorriso traiçoeiro de quem já tem algo em mente.

NOSSO CARMA TEM NOME AGNES.Onde histórias criam vida. Descubra agora