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S/n Styles fala sobre seu novo livro e 6 hábitos seus que considera interessantes.
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latelateshow S/n Styles passou pelo estúdio para falar um pouco sobre seu último livro.
T R A N S C R I Ç Ã O
J: é sempre um prazer te ter de volta ao estúdio, como tem andando?
S: eu estou ótima, James. E é sempre bom voltar aqui!
J: você voltou tem duas semanas da tour de Is us against the world, correto?
S: corretíssimo.
J: como foi fazer sua primeira tour mundial?
S: olha, foi uma experiência completamente nova. Eu estava acostumada a terminar um livro, lançar para meu agente que tratava de todo o resto, sabe? Eu recebia uma mensagem dele falando "S/n, seu livro estará nas livrarias em duas semanas. Fale sobre em suas redes sociais. comprimentos, Kevin."
J: está me dizendo que seus últimos três livros foram lançados assim?
S: sim. É um pouco louco, não? Eu queria fazer algo diferente para este, porque ele também é diferente dos outros. Então eu pensei, "vou fazer uma tour pelo país". Era isso que eu tinha em mente, mas Harry me deu a ideia de fazer pelo mundo.
J: o que deu muito certo. Me diga, como foi visitar livrarias por todo o mundo e ver pessoas fazendo filas enormes para ter seu livro autografado?
S: a melhor sensação do mundo! Era tipo, eu cheguei a ficar 5 horas sentada em uma cadeira conversando e assinando livros. Eu lembro que eu tinha agendado apenas dois dias para França, mas a quantidade de gente era tão grande que eu tive que ficar lá mais dois dias. Isso é meio surreal sabe? Foi minha primeira tour e eu tive muita gente participando, isso deixa meu coração quentinho.
J: você comentou á pouco, que este livro era diferente dos outros. O que tem nele de tão especial que faz com que você tenha assim um carinho tão grande por ele?
S: ao longo de minha vida eu já escrevi muito. Já perdi a conta de quantos poemas e livros eu escrevi. Mas eu nunca tinha abordado o assunto LGBT sabe? Não que eu não soubesse sobre, eu acho que eu só não estava preparada.
J: e o que fez você mudar de ideias?
S: eu estava no mercado com minha mãe, fins de 2019. Tinha uma menina, provavelmente 13/14 anos, ela estava usando uma pulseira com as cores da bandeira lgbtqia+ –o que eu achei super fofo– mas a mãe dela acabou brigando com ela por estar usando aquilo em público. Até hoje eu lembro do que aquela mulher disse á filha: "você não pode usar isso fora de casa, pense no que as pessoas vão falar. Eu não te criei para você me fazer passar essas vergonhas, tenha mais juízo. Já te falei para onde vão esse tipo de pessoas, espero não ter que falar de novo". Quando você diz isso a sua própria filha, está esperando que ela cresça saudavelmente? Isso mexeu comigo de tal maneira que eu pesquisei muito e percebi que grande parte da população lgbt mundial não se assume por medo das consequências. Então eu pensei "vou escrever sobre."
J: e então nasceu Is us against the world. Nós sabemos que a personagem principal se apaixona por uma garota, mas acaba casando com um homem e sendo infeliz para a vida toda. Quem é o "us" desta história?
S: o "us" da história são os dois lados de Sam, o verdadeiro eu dela e aquele que as pessoas acham que ela é. É basicamente: "se eu for eu mesma, as pessoas vão me julgar. Se eu fingir ser quem eu não sou, as pessoas apenas vão falar sobre o quão depressiva eu sou " sabe? A verdade é que não importa o que você é ou quem você é, sempre haverá um jeito de ser tratado como lixo pela sociedade.
-corte-
S: seis fatos sobre mim? Ok. Então, número 1: eu durmo completamente pelada e com meias
J: meu Deus???
S: eu tenho sérios problemas em dormir com meus pés descalços. Número 2: eu odeio qualquer tipo de queijo, eu só não consigo comer. Nem chegar perto! Fico maldisposta quando vejo um queijo perto de mim.
J: mas queijo é bom...S/n, porquê você é assim?!
S: eu não sei! ahahaha, só não gosto mesmo. Número 3: eu compôs uma música com meu irmão, mas nunca foi lançada porque tem muito exposed de nossas vidas.
J: eu preciso ouvir isso
S: precisa, mas não vai. Número 4: eu acordo todos os dias às 4:00 da manhã para me exercitar, porque eu vi uma vez em um artigo que prevenia o câncer. Se é verdade ou não eu não sei, só sei que desde então isso foi adicionado para a minha rotina.
J: você parece a Hailee Steinfeld falando
S: ela também faz isso? finalmente alguém pensa como eu! Número 5: consigo tocar com minha língua na ponta do nariz e no cotovelo, eu faço parte dos 1% da população, segundo os vídeos do tiktok.
J: eu não consigo e tentar me deixa frustrado, eu ia pedir para você mostrar como faz, mas para o bem da minha sanidade mental... continuemos.
S: número 6: Uma vez, eu tinha 8 anos.. por aí. O Harry estava me irritando e estava conseguindo. No meio de nossa discussão ele acabou quebrando um jarro que nossa mãe amava tipo, MUITO.
J: essa é a história do peixe? Meu deus.
S: ele me culpou de ter quebrado o jarro e minha mãe me colocou de castigo, mas não era um castigo normal. Eu fui proibida de ler antes de dormir e depois de fazer meus trabalhos tinha que ir brincar com os meninos para a rua. Qualquer criança acharia isso normal, mas eu não. Basicamente por duas semanas minha rotina foi mudada e eu estava com muita raiva de Harry e ele mesmo sabendo disso, não contou a verdade. Então para me vingar eu peguei no peixe dele, o Thomas, e o joguei pela a privada. Horrível? Sim, foi. Eu fiquei com remorso e contei para a minha mãe, o que me deixou de castigo por mais duas semanas. Mas o Harry conseguiu outro peixe e me perdoou.
-corte-
J: a quem você dedica seu livro?
S: eu dedico este livro a todos os que têm medo de sair do armário. E a todas as pessoas que foram corajosas o suficiente para o fazer, meus parabéns;
