Capítulo um

106 4 4
                                    

~BOA LEITURA~

"Se o quer se decepciona, o se aprofunde nisso."

Ele estava avisado mas, era tarde demais, ele havia se apaixonado por mim logo eu um caos completo.

Como ele poderia ser apaixonado por mim uma pessoa com mente nublada sem sequer pensar no futuro? Apenas vivendo e esperando a morte vir bater à porta ou simplesmente acabar com ela?

Não posso tirar minha vida por, mas que eu já tenha desistido dela há muito tempo, não causaria desgosto aos meus pais mesmo eles merecendo um pouco.

Não sou a filha que eles pediram tanto a Deus e nem eu pedi ele como pais, mas fazer oque cada um tem a família que o nosso senhor nos dar.

Me vejo indo direto para o inferno só de pensar dessa forma e de qualquer jeito encontraria meus pais lá oque sério o inferno do inferno.

Rezo para que meus pais se curvem para mim pedido perdão a tudo que me causaram e ainda causam, mas isso nunca irá acontecer estamos falando dos meus pais, infelizmente meus pais.

Aguenta eles todo dia e aguenta esse menino pensando que sou o amor da sua vida e que teremos dois filhos, gato, cachorro e um papagaio chamado yellow, não entendi porque raios ele colocaria o nome do papagaio de amarelo enfim ele não pode imaginar minha vida com ele porque não terei futuro com ninguém absolutamente ninguém e não será ele que me fará acreditar que existe amor.

Não suporto nada na minha vida, a única coisa que presta nesse mundo caótico são meus fones de ouvido com a música no último volume me fazendo sair da realidade.

Fones de ouvido no último volume o tempo nublado como minha mente me faz sentir confortável. Por mas que seja triste.

- Ei, garota, ainda está aqui? - meu irmão, mas velho cujo se chama Renan tirar meus fones de ouvidos.

- Infelizmente, sim. - o encaro com meu ar caótico de menina tristonha.

- Babi, até quando vai ficar assim? - essa é uma pergunta que, mas sei responder.

- Para sempre - levanto-me e pego minha mochila para encara, mas um dia com aqueles serem cheios de hormônios

Renan não diz, mas nada só sai do meu quarto passando por mim como se eu fosse a culpada por ter uma família que acabar com minha saúde mental

Nem bom dia dou para minha querida mãe apenas pego meu skate e vou para escola já que não é, nem tão perto e, nem tão longe da minha casa.

Já meu irmão vai com seus amigos de carro eles sempre passam por mim sem dizer nada porque da última vez que seus amigos me incomodaram taquei uma pedra no traseiro do carro, e não eu não paguei pelo prejuízo.

Gosto de ir de skate para escola sentir adrenalina e uma das coisas que me faz sentir um tanto viva por, mais difícil que seja.

Ao chegar na escola coloco meu skate debaixo do braço e caminho para sala sem ao menos me importar se já está na hora de entra.

Na sala sou considera como bruxa das trevas, ninguém mexe comigo... tirando o famoso grupinho das meninas super poderosas, e tão clichê ter um grupo que se vestir idênticas, que decadência.

Toda vez que elas tentam me atingir levou advertência, sou esquisita não burra que vai deixar essas cuzonas tira uma com minha cara.

A classe começa a chegar e como sempre uma das "poderosas" vem me dá bom dia porque não se aguenta de amores por mim.

- Deveria usar uma make para disfarçar as olheiras horrendas - a de chapinha mal feita cujo se chama Nicole abre sua boca cheia de batom rosa na boca.

- Deveria trocar de cabeleireiro, suas pontas então tão ressecadas, como sua cara logo pela manhã - solto um riso falso para ela e seu trio de mocreias sair de cena.

Usar maquiagem para vir estudar? Não, eu não faço isso e não é hoje que farei. Meu rosto é bom natural e meus olhos azuis deixam minha cara depressiva bem depressiva.

Estava tudo na pior até ele o tal menino que acredita que está apaixonado por mim, aparece com seu sorriso perfeito, cabelo perfeito, tudo perfeito. Pena que nunca vou retribuir o amor que ele sente por mim.

- Bom dia Babi - seu sorriso é tão contagiante que me dá agonia.

- Para você e Bárbara - sejo curta e grossa

- Você ainda vai quebrar meu coração - ele põe a mão no coração com tristeza falsa.

- Ótimo, que assim seja - coloco meu caderno na mesa e faço sinal para ele vazar.

Henry o menino, mas falado do colégio, o melhor jogador de lacrosse, o melhor aluno, o melhor amigo o melhor de tudo para o pessoal do colégio. Para mim ele não passar de um menino rico que teve sorte te nasce com rostinho bonito.

Se ele lesse meus pensamentos diria "Então você me acha bonito"

A aula começou e como de costume acabo primeira a lição. Sou uma estranha estudiosa, tenho notas boas não, saúde mental boa.

A professora disse que quem terminasse primeiro poderia sair, vazei da sala indo para o terraço da escola fumar cigarro.

O cigarro acaba com a saúde, mas estou pouco me importando com isso.

- Não deveria fumar na escola - a voz do Henry surge atrás de mim.

- Vai fazer oque? Conta para a diretora? - continuo fumando.

- Não deduro quem amo - ele se senta ao meu lado não tem perto para não correr o risco de queimá-lo com meu cigarro.

- Até quando vai ficar brincando de me amar? - o encaro farta disso.

- Até ser recíproco - ele diz simples como se isso realmente fosse acontecer.

Meu eu bom se apaixonaria por ele fácil, mas como sou realista e não acredito que um ser como ele me poderia me amar de verdade e fazer todas as malditas borboletas dançarem na minha barriga sem ao ver amanhã... não ele nunca terá meu amor por ele, matei as borboletas fazem tempo.

- Você será minha Bárbara - Henry se aproxima de mim, pega meu cigarro e fuma.

Que garoto tolo.

- Já disse, não se apaixone por mim - tomo o cigarro de volta.

- Tarde demais - ele me fita com seus olhos castanhos claros e sorrir e isso me faz pensar que não irei me livrar dele.

-------------------------------------------------------------
Até a próxima Cap. Leitores ❤

Não se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora