Capítulo trinta e um

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"Dias sombrios"

~BOA LEITURA~

Pov. Henry

Um ano atrás

Meus últimos dias com meu melhor amigo assim que se mudar ele será a pessoa que mais sentirei falta. Ravi foi o único que me fez se tornar o'que sou hoje sem ele nem conseguiria perder o medo de entrar para o lacrosse.

— Filho, onde está indo? — minha mãe perguntou entrando no quarto.

— Na casa do Ravi, atura ele falando da menina especial — faço aspas com as mãos.

— Ela existe mesmo? 

— Sim, mas ele fala que ela é linda demais para amostra pra gente, mas hoje o mistério acaba.

Saio e pego minha bike e vou indo para casa do Ravi, mas acontece um imprevisto no caminho e acabo quase matando a menina de skate.

Ela cai na calçada e eu na pista imediatamente corro para ver se ela está bem.

— Desculpe, você foi rápido demais.

— E você cego demais — ela se levanta e assim vê seu rosto melhor.

Reparo na menina dos cabelos negros grandes com olhos castanhos boca perfeitamente desenhada simplesmente beleza natural e eu quase mandei ela para o hospital. 

— Está machucada? 

— Por sua sorte não, agora adeus — ela pega seu skate e se manda.

Nem deu tempo de pedir seu número caso ela queira meus cuidados. 

Continuo minha jornada para casa do Ravi e encontro ele muito nervoso como se tivesse acabado de brigar com alguém.

— TPM a essa hora? — Faço ele me encara.

— Mulheres, elas são complicadas demais — ele bufa.

— Elas... ou você que é complicado demais? 

— Cala a boca Henry, quando tiver uma namorada vai saber como é — ele ainda diz nervoso.

— Não tenho ainda... quase matei minha futura namorada, mas o destino tirou ela de mim, enfim para de da peti e vamos jogar um game — faço ele entrar.

Jogamos por uma hora até ele começar a falar da sua namorada gostosona que nenhum de nós pode ver. Pelo que percebi esse mane é o culpado da história.

Paranoico total.

— Devia parar de ser doido e deixar a menina conhecer sua vida inteira, até porque ela te ama muito para aguentar seus vacilos.

— Você é um ótimo amigo — diz ele na ironia.

— E, eu sou — me gabo.

— Vou atrás dela — ele se levanta.

°°°
Deitado na minha cama não parava de pensar naquela garota e a furiosa mas linda que já vi... é uma pena que nunca mais vou vê-la.

*Uma semana depois*

Me despedir dos rapazes não conheci a famosa pérola do Ravi e a mulher da minha vida não ressurgiu das cinzas. 

Vive por aqui não vai ser como viver com os meus amigos, já sinto falta daqueles estranhos principalmente dela, é ruim quando você acha alguém muito atraente e nunca mais vai vê-la.

*Dia da morte do Ravi*

Descobri que meu melhor amigo morreu e eu não estava por perto, cortou meu coração porque nem sequer curti os últimos minutos com ele e como um peso no coração que nunca irá sumir.

Voltar e saber que ele não está mas entre nós faz meu coração se afogar em lágrimas nunca mais poderei ver seus sustos, sorriso, brincadeira idiota... 

Ele era e ainda é a melhor pessoa que conheci apesar dos seus defeitos.

Quando fui no enterro apenas vi uma menina de joelhos com seu casaco chorando muito imaginei que seria a tal menina que infelizmente perdeu uma pessoa muito importante.

Toda dor que ela sente nesse momento estou sentindo na mesma intensidade e como se tudo ficasse em preto e branco e nunca mais aquela alegria de antes voltará.

Apenas memórias boas dele ficaram, sentirei muito sua falta.

Hoje o céu chora mas com o passar do tempo o sol voltará a brilhar porque ele vai está nós olhando de cima orgulhoso pelas nossas conquistas.

*Dias depois* 

Sonho com ravi voltando me chamando para jogar, mas quando acordo me sento na cama e choro de saudade é difícil demais imaginar ele bem no sonho e acorda com a realidade vazia e triste.

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Até a próxima Cap. Leitores 💛

Não se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora