~BOA LEITURA~
"Isso não é um conto de fadas"
Quase não consegui dormir pensando na loucura que o henry me propôs ontem preciso de dinheiro para sair de casa e só falta uma semana para mim completar dezessete anos e sei que ainda sou nova para começar minha vida mas a vida que levo dentro de casa é de deixa qualquer um com vontade de ir embora.
Já tô colégio lancho na área de lacrosse e vejo eles jogando e como sempre meu irmão arrasa no jogo ele é uns dos melhores do time.
Será que ele sabe dos lances que o Henry anda fazendo ou está se fingindo de doido? Com certeza ele deve saber dessa loucura.
De repente a bola do lacrosse pega em mim e esses segundos acordada dá para ouvir meu irmão grita.
Acordo na enfermaria com meu com um curativo na testa e um monte de garotos do lacrosse em minha volta.
- Morri? - reparo a rodinha em minha volta.
- Desculpa, acerta a bola em você - um menino alto dos cabelos raspados mas muito bonito diz.
Quero matá-lo, quero muito matá-lo agora.
- Eu vou te matar - saio da cama para avançar nele, mas meu irmão me segura - Me solta vou deixar um galo nele também.
- Calma aí gatinha - o menino diz.
- Gatinha? Eu não sou sua gatinha imbecil - tentou avançar nele.
- Que gatinha feroz - ele provoca.
- Hugo pára de provocar - henry diz.
- Tá com ciúmes Henry? - Hugo rir.
- Não, mas sei como a Babi é - ele diz acostumado com minhas loucuras.
Me acalmo e me retiro do quarto deixando os babacas lá porém o maior babaca vem atrás de mim e assim que ele encosta a mão no meu ombro dou um golpe nele fazendo cair no chão.
- Nunca mais encosta em mim imbecil - passo por ele.
Só ouvir os meninos dizendo que aviso para ele, mas não quis ouvir levo um golpe.
A um ano atrás cheguei a ser faixa vermelha para me defender em casa, porém saí assim que perdi o ravi e fiquei ruim na luta.
Peço para que me liberem mais cedo por causa da dor de cabeça que sinto e eles me deixam ir com meu irmão. Ele pegou o carro do Henry.
- Quando aprendeu a dirigir?
- Tem tantas coisas sobre mim que você não sabe.
- Sou uma péssima irmã.
- Não, você tem motivos para agir assim - incrível como ele não se incomoda com meu jeito.
- Com você não, você é meu anjo da guarda - um lado emotivo meu aparece?
- Te amo limãozinho - ele riu de lado.
Não digo nada mas ele sabe que o amo. Chegamos em casa e ele me deixou e voltou para escola.
Assim que entro em casa escuto barulhos vindo dos fundos e vou até lá e me deparo com meu pai pegando a vizinha.
Fiquei em choque mas ainda bem que não vi eles pelados, apenas bati palmas para chamar atenção deles.
- Deixa eu adivinhar... veio pedir açúcar ao vizinho? - encosto na porta e cruzo os braços - Jeito estranho de pedir açúcar... não acha?
A vizinha cujo se finge ser a melhor amiga da minha mãe se ajeita e sai pelo correndo às pressas.
- Ei, não vai levar açúcar? - a chamou, mas ela não olha para trás.
Viro para o ser desprezível que está na minha frente com aquela cara de poucos amigos e ele vem na minha direção e me empurra para o meio do corredor.
- O'Que faz em casa?
- Olha tô dodói - aponto para minha cabeça.
- Se abrir o bico para sua mãe te mato - ele ameaça.
- Vou deixar ela brincar de detetive - digo me levantando.
Entro no meu quarto, tranco a porta e entro no banho e penso ainda mais na proposta do Henry se eu continuar nessa casa vai acontecer tragédia.
°°°
Na hora do jantar meu pai quis dar uma de superpai do bem e perguntou como foi nosso dia.- Hoje saí para fazer compras, fazia tempo que não tomava banho de loja.
Ele deu dinheiro para ela fazer compras só para comer a vizinha? Que nojento.
- Virei capitão do time de lacrosse - a única coisa que me animou foi meu irmão dizer essas palavras.
Os dois deram parabéns para ele e claro que fiquei muito feliz por ele.
- Sua vez Bárbara - a voz do cara nojento soa.
- Eu faço as honras de deixar você falar primeiro... papai - assim que digo meu irmão e minha mãe me olham estranhos.
Seus olhos me fuzilam e sinto até um pouco de calafrios.
- Normal, apenas trabalhei - ele diz tentando disfarçar sua mentirinha - Sua vez.
- Meu dia foi estressante... levei uma bolada na testa - aponto para minha testa como se eles se importassem com isso - Aí né, tive que vir para casa cedo e vir que a vizinha veio pedir açúcar.
Dá para ver a tensão e a confusão no olhar deles principalmente do meu papai querido.
- A Raquel esteve aqui? - minha mãe diz.
- Sim... né papai? - olho na direção dele.
- Como assim papai? - minha mãe diz confusa tadinha - Pode explicar isso Bárbara?
- Ele estava fodendo com a vizinha - veio uma nuvem preta de repente em cima das nossas cabeças - Mas é apenas um dia normal.
E de repente a segunda guerra mundial estava feita.
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Até a próxima Cap. Leitores ❤
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Não se apaixone por mim
FanficNão se apaixone por mim, sou como uma granada pronta para explodir, o vulcão em erupção, o céu nublado o 'tsunami' pronto para evadir sua vida deixando um caos total. Entretanto era demais o sol se apaixonou pela lua sem sequer beijá-la.