Capítulo quatorze

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~BOA LEITURA~

"Isso não é um conto de fadas"

Quase não consegui dormir pensando na loucura que o henry me propôs ontem preciso de dinheiro para sair de casa e só falta uma semana para mim completar dezessete anos e sei que ainda sou nova para começar minha vida mas a vida que levo dentro de casa é de deixa qualquer um com vontade de ir embora.

Já tô colégio lancho na área de lacrosse e vejo eles jogando e como sempre meu irmão arrasa no jogo ele é uns dos melhores do time.

Será que ele sabe dos lances que o Henry anda fazendo ou está se fingindo de doido? Com certeza ele deve saber dessa loucura.

De repente a bola do lacrosse pega em mim e esses segundos acordada dá para ouvir meu irmão grita.

Acordo na enfermaria com meu com um curativo na testa e um monte de garotos do lacrosse em minha volta.

- Morri? - reparo a rodinha em minha volta.

- Desculpa, acerta a bola em você - um menino alto dos cabelos raspados mas muito bonito diz.

Quero matá-lo, quero muito matá-lo agora.

- Eu vou te matar - saio da cama para avançar nele, mas meu irmão me segura - Me solta vou deixar um galo nele também.

- Calma aí gatinha - o menino diz.

- Gatinha? Eu não sou sua gatinha imbecil - tentou avançar nele.

- Que gatinha feroz - ele provoca.

- Hugo pára de provocar - henry diz.

- Tá com ciúmes Henry? - Hugo rir.

- Não, mas sei como a Babi é - ele diz acostumado com minhas loucuras.

Me acalmo e me retiro do quarto deixando os babacas lá porém o maior babaca vem atrás de mim e assim que ele encosta a mão no meu ombro dou um golpe nele fazendo cair no chão.

- Nunca mais encosta em mim imbecil - passo por ele.

Só ouvir os meninos dizendo que aviso para ele, mas não quis ouvir levo um golpe.

A um ano atrás cheguei a ser faixa vermelha para me defender em casa, porém saí assim que perdi o ravi e fiquei ruim na luta.

Peço para que me liberem mais cedo por causa da dor de cabeça que sinto e eles me deixam ir com meu irmão. Ele pegou o carro do Henry.

- Quando aprendeu a dirigir?

- Tem tantas coisas sobre mim que você não sabe.

- Sou uma péssima irmã.

- Não, você tem motivos para agir assim - incrível como ele não se incomoda com meu jeito.

- Com você não, você é meu anjo da guarda - um lado emotivo meu aparece?

- Te amo limãozinho - ele riu de lado.

Não digo nada mas ele sabe que o amo. Chegamos em casa e ele me deixou e voltou para escola.

Assim que entro em casa escuto barulhos vindo dos fundos e vou até lá e me deparo com meu pai pegando a vizinha.

Fiquei em choque mas ainda bem que não vi eles pelados, apenas bati palmas para chamar atenção deles.

- Deixa eu adivinhar... veio pedir açúcar ao vizinho? - encosto na porta e cruzo os braços - Jeito estranho de pedir açúcar... não acha?

A vizinha cujo se finge ser a melhor amiga da minha mãe se ajeita e sai pelo correndo às pressas.

- Ei, não vai levar açúcar? - a chamou, mas ela não olha para trás.

Viro para o ser desprezível que está na minha frente com aquela cara de poucos amigos e ele vem na minha direção e me empurra para o meio do corredor.

- O'Que faz em casa?

- Olha tô dodói - aponto para minha cabeça.

- Se abrir o bico para sua mãe te mato - ele ameaça.

- Vou deixar ela brincar de detetive - digo me levantando.

Entro no meu quarto, tranco a porta e entro no banho e penso ainda mais na proposta do Henry se eu continuar nessa casa vai acontecer tragédia.

°°°
Na hora do jantar meu pai quis dar uma de superpai do bem e perguntou como foi nosso dia.

- Hoje saí para fazer compras, fazia tempo que não tomava banho de loja.

Ele deu dinheiro para ela fazer compras só para comer a vizinha? Que nojento.

- Virei capitão do time de lacrosse - a única coisa que me animou foi meu irmão dizer essas palavras.

Os dois deram parabéns para ele e claro que fiquei muito feliz por ele.

- Sua vez Bárbara - a voz do cara nojento soa.

- Eu faço as honras de deixar você falar primeiro... papai - assim que digo meu irmão e minha mãe me olham estranhos.

Seus olhos me fuzilam e sinto até um pouco de calafrios.

- Normal, apenas trabalhei - ele diz tentando disfarçar sua mentirinha - Sua vez.

- Meu dia foi estressante... levei uma bolada na testa - aponto para minha testa como se eles se importassem com isso - Aí né, tive que vir para casa cedo e vir que a vizinha veio pedir açúcar.

Dá para ver a tensão e a confusão no olhar deles principalmente do meu papai querido.

- A Raquel esteve aqui? - minha mãe diz.

- Sim... né papai? - olho na direção dele.

- Como assim papai? - minha mãe diz confusa tadinha - Pode explicar isso Bárbara?

- Ele estava fodendo com a vizinha - veio uma nuvem preta de repente em cima das nossas cabeças - Mas é apenas um dia normal.

E de repente a segunda guerra mundial estava feita.

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Até a próxima Cap. Leitores ❤

Não se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora