Capítulo vinte e quatro

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"Meus vícios"

A sensação de voltar para escola depois de tantos acontecimentos e como reviver tudo que passei na semana após o Ravi falecer. 

Nunca irei esquecer a sensação dos olhares maldosos para mim como se fosse a pior pessoa do mundo me sentia suja perto deles como se o sangue do ravi jamais fossem sair das minhas mãos.

Diante de tanto trauma a terapia que fazia na escola não foi o suficiente porque não aguentava o olhar de julgamento do psicólogo ele me via como assassina foi então que decidi fazer minha própria terapia.

Fuma e bebe.

Isso não é bom para minha saúde, mas foda-se era necessidade de algo que me deixasse relaxada o suficiente, porém nunca experimentei maconha mais balinha foi minha primeira experiência além do cigarro.

Lembro-me de chegar em casa vendo unicórnios pela casa via meu irmão com cabelos coloridos e meus pais como casal de seriado era um mundo divertido e colorido até o efeito passar.

Os arco-íris foram derretendo pelas paredes e as cinzas tomaram conta da casa, meu irmão me encara sério com os braços cruzados tentando saber em que mundo estava e meus pais imediatamente viraram dois monstros de filme de terror.

Corria pelo corredor com meu pai atrás de mim com o cinto em suas mãos e cada vez que se afastava dele as paredes coloridas do corredor desapareciam e quando me dei conta estava no chão do porão da minha casa com meu pai me batendo.

Era tão alucinante tudo aquilo que não sabia diferente a realidade no fim acordei com o sol da pequena janela que tinha no porão me levantei sonza e fui até a mini janela e vi meus pais lá fora e de repente meu irmão se deita na grama e me ver aliviado imagino.

Caio quando sinto meu corpo arde e logo após sair do porão e meu irmão me esperava no quarto para que assim que saísse do banho ele cuidasse dos meus machucados.

Depois daquele dia nunca mais usei balinha, meus vícios ainda continuam como dizem quando começamos com algo é difícil para. 

Família problemática + relacionamento problemático = Bárbara problemática.

Tá vendo o resultado não é bom.

Sigo em frente como se os monstros do passado nunca fossem me pegar... koe ando de skate acham mesmo que ele vai me pegar?

Sim, koe ainda fumo e bebo os monstros sempre me alcançam.

O barulho da coca explode no meu ouvido olho para mão e sigo com meus olhos pelo seu braço até o ver o Henry com seu sorriso besta.

— Seus pensamentos me alçaram — ele me dá a coca coca.

Além dos monstros o Henry me alcança... novidade nenhuma nisso.

— Se fosse álcool de beijaria agora — meu comentário faz ele pegar a coca.

— Não seja por isso — ele ia indo pegar bebida da onde em? 

— Deixa me contento com a coca — pego de volta.

Seu sorriso desmancha, tenho que parar de falar essas coisas para o Henry... ele é emocionado demais.

— Meus coração cadê vez mais quebrado... vai chegar um tempo que vou ter que dar esses caquinhos para outras já que você parte ele assim — ele põe a mão no coração fazendo cena.

— Pode deixar que cato todos os caquinhos e os quebra de novo — brinco.

Sinto que o Henry não gostou do meu jeito de falar e pelo que percebi levou a brincadeira pro coração agora sim quebrei os caquinhos.

Uma menina chamou sua atenção e ele se despediu indo até ela.

Peguei pesado demais na brincadeira?

Talvez 
Sim
Talvez 
Não

Bárbara para de se preocupar com isso e volte a prestar atenção nas tarefas acumuladas. Assim que terminei algumas tarefas assisti a última aula e quando acabei o irmão do ravi aparece e meu susto ainda fica nítido.

Nunca vou me acostumar com ele.

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Até a próxima Cap. Leitores 💛

Não se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora