Capítulo treze

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~BOA LEITURA~

"Tudo indo conforme o destino"

Acordo pela manhã pensando em tudo que escutei naquele estufa. Tem coisas que ainda preciso saber sobre o ravi mas não posso interrogar o henry com tantas perguntas sobre o ravi.

No caminho da escola passei pela casa do ravi vejo sua mãe dele se despedindo do senhor Cortez ao ver minha presença fecha a cara e entra para dentro.

Aposto que me culpa pela morte do seu filho, ela nunca gostou de mim porque sou pobre imagino. Não eram aquelas patys que o ravi costumava levar para casa dela.

Não me importa se ela pensa mal de mim o que passou.

Depois de um tempo chego na escola e não teve aula para minha turma o'que me deu raiva, odeio acordar cedo.

Caminho de volta para saída mas o henry me chama e me finjo de surda mas ele me alcança. Atletas não costumam ser sedentários nem em plena terça-feira?

- Posso te levar a um lugar incrível? - ele me para já na saída da escola.

- Fora do planeta terra?

- Não, mas um dia podemos pisar na lua, o que acha?

- Com você junto? Despeço.

- Vamos a um lugar e prometo que vai amar - ele insiste e me desperta curiosidade.

- Tá vamos - entro no seu carro e ele segue por uma estrada cheia de árvores de filme de terror.

A vibe dessa estrada é tão boa que sinto tranquilidade ao vê-la reparou que o Henry me dá umas olhadas de canto mas isso não me incomoda já virou costume.

- Fique sabendo que vejo muitos filmes de terror - comento e ele rir de lado.

Ele não comenta nada, só segui viagem seja lá pra onde ele esteja me levando e durante o caminho ele começa a dialogar comigo.

- Depois que falei sobre o ravi me senti um pouco aliviado por falar dele depois de tanto tempo - seu comentário me faz querer voltar no assunto.

- Esse lugar que está me levando... o ravi já esteve por lá?

- Não, porque não deu tempo dele ver o lugar incrível que achei, porém algo me diz que esse lugar era para ser apresentado a outra pessoa.

Cada minuto que passa me dá mais curiosidade de saber que lugar é esse?

Finalmente ele pára o carro e descemos em uma floresta que dá um caminho para uma casa abandonada e atrás dela tem uma piscina abandonada que dá para andar de skate tranquilamente porque o Henry limpa ela.

Apesar do lugar está abandonado as árvores deixam o lugar calmo e a casa não é como nos filmes de terror algo me diz que o Henry anda arrumando ela.

- Um lugar abandonado não totalmente abandonado - ele comenta.

- É incrível - digo admirada com um lugar meio estranho mas ao mesmo tempo bom.

- A melhor parte está por vir - ele pega na minha mão e me puxa para dentro da casa e assim que entro fico boquiaberta.

A casa tá meio feia por fora mas por dentro está limpa e com uns pixels irados nas paredes parece até que vai ser uma casa de festa.

- Pode me dizer como é quando começo isso?

- Essa casa pertencia a um senhor que era amigo da família da minha mãe porém ele não vivia nela desde da época dos anos cinquenta mas nunca quis se desfazer dela por ser em um lugar calmo e bonito. Passaram anos e a casa ficou desse estado horripilante mas antes dele falecer me deu a casa disse que tinha um carinho enorme por mim e queria me dar algo antes de morrer. E assim que voltei para cá resolvi mudá-la e ter um canto para refletir, mas aí pensei em ter um projeto...

Ele para de falar e andar pela sala enorme e volta sua atenção para mim.

O Henry tem muita sorte de ganhar essa casa, eu amaria viver bem longe dos meus pais nem que seja por um dia.

- O local é bom para fazer um clube e estava pensando em ter você para me ajudar no projeto - fico boquiaberta ao ouvir ele dizer.

- Você quer abrir um clube no meio do nada assim de repente?

- Sim, sei que é doido mas pensa... posso alugar essa casa para fazer festa no final de semana sem ter pais para reclamar no dia seguinte e aqui não tem vizinhos que vão se incomodar com o barulho até o amanhecer e sem conta que a segurança que vou por aqui é de alta linha.

- Porque eu henry? Você tem meu irmão....

- Sei que quer viver livre dos seus pais e essa é uma oportunidade de seguir sua vida sem eles.

- Sua proposta é tentadora mas saiba que não tenho nada para retribuir a você.

- Babi, apenas aceita ser minha sócia - ele vem para perto de mim.

- Henry, deixa eu pensar primeiro.

Isso me ajudaria muito mais vivo tratando ele pior que cachorro e seria muito feio da minha parte aceitá-lo assim.

- Te dou uma semana para pensar, mas agora vou te mostrar a parte de trás da casa onde te leva para um caminho de águas tranquilas.

Andamos para trás da casa e ele me levou para um caminho que dá para um lago enorme... mas que lugar incrível é esse? Acho que estou sonhando.

Apesar de sermos menores de idade, amadurecemos com o jeito que levamos a vida.

Ele pula no lago e tenho certeza que o frio vai se instalar no seu corpo assim que ele sair da água. Ele me chama mas recuso mas Henry me desafia.

Pulo na água e demoro de volta para cima e deixo ele um pouco desesperado e de repente assunto ele.

- Você é louca - ele diz aliviado.

- Somos, vamos pegar resfriado se ficamos por muito tempo aqui - aviso.

Saímos do lago e entramos na casa e ele ligou o aquecedor e me deu uma blusa que tinha dele guardada, ele fez o mesmo e depois fui andar de skate e nossa tarde foi mais na pista de skate do que conversando.

As horas passaram rápido e nem percebi que já estava na hora de voltar para a realidade. Entro no seu carro e ele segue para minha casa e assim que chego na minha humilde residência agradeço pelo dia e vou me arrumar para trabalhar.

°°°
O trabalho foi tranquilo, agora estou tomando banho e pensando nas loucuras que o Henry me disse hoje.

Será que embarco nessa loucura?

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Até a próxima Cap. Leitores ❤

Não se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora