Capítulo quatro

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~BOA LEITURA~

"Eu sou a vilã da história?"

Nunca me abrir para ninguém é não vai ser agora que vou fazer isso ainda, mas sendo uma pessoa da escola e que fingir me amar.

- Vai ficar querendo saber - apenas digo isso ele bufa?

- Okay, mas sei que você não tem culpa por nada disso estar acontecendo, tudo na vida tem motivo, se age assim é porque eles te fizeram mal, tão mal que nem você própria se reconhece mais.

Isso é verdade, não sei mais o que sou.

- Sou Bárbara Spencer, a menina que você tenta enganar todo dia - meu lado sarcástico ataca.

- E, e espero que cair na minha lábia seja minha para sempre, Barbara Spencer - sua voz doce me faz querer rir meigo.

Não acredito que esse idiota quase tiro um sorriso de mim? Meu irmão voltou e fez os curativos e depois o Henry nos levou para fazer um lanche e durante o lanche eles tentaram falar comigo sobre gostos musicais ou qualquer coisa que me fizesse socializar com eles.

Não, isso não funcionou, apenas comi meu lanche ouvindo eles falarem sobre o jogo.

Odeio por tratar meu irmão com tanto rancor, mas se eu facilito com qualquer um meu lado frágil transparece e não quero que isso aconteça mesmo querendo abraçar ele é dizer o quanto o amo e pedir obrigada por todas às vezes que ele me salvou.

Me lembro de quando tinha sete anos queria sorvete de chocolate com calda de morango antes do jantar e meus pais brigaram feio comigo e chegaram a me bater só porque insistir.

Ryan me chamou de madrugada para comer sorvete e rimos baixo para que nossos pais não escutassem.

Todas as minhas brigas, Ryan estava lá para cuidar de mim até eu crescer e não precisar tanto dele, mas mesmo assim ele continua cuidando de mim, sem se importar com meu jeito bruto.

Sem ele, estaria morta.

- Vamos dormir na casa do Henry hoje - rapidamente encaro os dois.

- Não! Prefiro dormir debaixo da ponte - cruzo os braços.

- Por favor, vai ser melhor vocês irem para minha casa até tudo se acalmar na de vocês - seu gesto não é ruim. Não quero ver a cara do meu pai pela manhã.

- Seus pais são tranquilos? Porque se não for..- Henry me interrompe.

- São de boa, eles já sabem que os dois iram para lá. Então o que estamos esperando? - Henry está tão feliz que só falta soltar fogos pelo ânus.

Reviro os olhos e caminho para o carro e nem demoro tanto para chegar, mas foi tempo suficiente para eu refletir sobre dormir na casa do Henry.

Os pais deles vão me julgar só de ver minha cara de zumbi.

Ao chegar na sua casa, que é mil vezes maior que minha casa, é seu portão ser como de um castelo e sua grama ser tão verde que me faz querer dormir nela... tirando tudo isso de perfeito temos o dono dela que não é lá essas coisas.

Entramos e logo sinto um frio na barriga, oque é estranho porque pensei que estariam todas mortas.

A mãe do henry vem até nós, sorridente com seu pijama de milhões e me abraça, ouço o henry dizer "não mãe" porque ele sabe que odeio ser abraçada, mas não fiz desfeita, dou abraço não tão pegajoso como o dela.

O nervosismo do Henry com meu irmão me faz querer rir horrores. Essa casa está me dando sensações estranhas.

- Não me disse que a Bárbara era, mas linda pessoalmente - o comentário da mãe dele me faz fuzilá-lo

- Na foto ela parecia tão serena, doce e inocente, mas, em simultâneo, sozinha. Menina você é linda, agora sei porque meu filho te admira tanto - sua mãe me faz ficar boquiaberta.

Me analiso perfeitamente. Sem mais delongas, a mãe dele nos leva para o quarto de hóspedes, mas o Henry nos sugere ver um filme, e fiz eles assistirem terror.

Me sento ao lado meu irmão até ele pegar no sono e Henry me encara a fim de fazer alguma pergunta.

- Desculpa pela minha mãe, ela fala demais - ele ia tocar em mim, através do meu irmão, mas volta com a mão para dentro do coberto.

- Sua mãe é um sonho para qualquer filho - pela primeira vez não sejas rude com ele.

- Não pense que sou obcecado como o Jhoe de You - ele se refere a série , mas achei interessante.

- Quer que eu seja sua Love? - tento me divertir um pouco.

- Para de brincar comigo - ele rir tímido?

Achei fofo.

- Pena que há uma barreira entre nós, meu caro Joe - me refiro ao meu irmão.

- Não seja por isso - meu irmão sai de perto de nós e por eu, por está encostada nele, caiu para o lado o Henry.

- Não tem, mas barreira - ele me olha muito a fim de mim?

- Tem razão - chego perto dele quase tocando seus lábios, mas coloco minha mão na sua boca

- Nunca serei nada sua!

- O jeito que você quebra meu coração é diferente - ele retira minha mão e me empurra de leve e para em cima de mim.

Meu irmão me deixa sozinho com ele. Belo irmão que tenho.

- Quer um spoiler? No final, você se apaixona por mim - suas mãos careciam de minha bochecha.

- Nunca! - chutar suas bolas.

- Ainda gosto de ti..- Sua voz falha e isso me faz soltar um riso besta.

Mas que raios.

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Até a próxima Cap. Leitores 💛

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