Capítulo quarenta e nove

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~BOA LEITURA~

"Oque for pra ser... Será"

Dias se passaram e ele ainda segura minha mão como prometido 

A meses atrás eu me perguntava até onde iria conseguir viver, pensei que a angústia nunca ia passar, era surreal de torturante viver todas as noites deitada naquela cama rezava para que fosse meu último dia na terra e agora rezo para ter longos dias.

Nunca saberei o real motivo de ter tantos sentimentos assim por um ser humano, só sei que incrível acorda e vê que ele vai estar lá comigo 

Ele é uma parte da minha vida que não quero que seja apenas um lance, quero que ele seja eterno que toda vez que ouvir soar seu nome soltei um sorriso bobo no rosto.

Quero poder contar para meus futuros filhos quem foi minha luz...  olha estou pensando em filhos isso é um grande passo.

— Bom dia, oque está fazendo? — Henry me dá um beijo na testa.

— Escrevendo rascunhos...

— Hum, posso saber sobre oque se trata?

— Se um dia for uma escritora famosa, saberá do que se trata — rio.

— Nossa, quanto mistério. Aguardarei ansiosamente por esse dia.

°°°
Mais meses se passaram e a última semana de prova começou, estudei bastante e recuperei minhas notas perdidas, oque foi uma luta para poder voltar ao eixos 

Nunca pensei que diria isso, mas finalmente sinto paz ao estar na escola sem aquela vontade de ir para o terraço e fumar até meus pulmões gritarem 

Há tanto tempo que não fumo e bebo que acho que estou ficando saudável novamente e minha áurea andar mais Alegre 

Uma nova bárbara.

Um papel cai em cima da mesa, abro e está escrito assim: Boa sorte na prova abelhinha;). 

O Henry consegue ser tão brega e um brega que me deixa mais brega que ele. Viro para trás e dou uma piscadinha para ele.

A prova começou e fui fazendo até que tinha umas questões bem fáceis. Quem acabasse podia sair, sair primeiro que o Henry e pedir para que ele me encontrasse no terraço.

Fiquei vendo a vista enquanto ele não aparece e depois sinto seus braços se envolvendo pela minha cintura e sinto seu beijo na minha bochecha.

— Nunca vai esquecer esse apelido, né? — me viro para ele.

— Você é minha abelhinha — ele beija a ponta do meu nariz.

— Ainda soa brega.

— Você gosta da minha breguice — ele faz beicinho.

Gosto... E gosto muito.

— Um pouquinho 

— Sei —  ele riu de canto.

— Vamos visitar meus avós hoje 

Não se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora