Capítulo vinte e um

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~BOA LEITURA~

"Um desejo não realizado"

Seus olhos caem sobre meu corpo e sinto como se estivesse anestesiada, sinto meu corpo tão leve que só falta cair no chão caminho até ele com sua boca ainda boquiaberta me encara surpreso pela minha atitude repentina de altos cuidados.

— Seria desrespeito meu te encara tanto assim? — sua voz finalmente saiu depois do espanto.

— Não se o ato repentino for meu, aliás o'que tem de errado analisa uma paciente precisando de cuidados? — dou de ombros.

— E se o médico for apaixonado pela paciente... não seria um problema? — seus olhos se firmam nos meus.

Não tem como ele ser apaixonado por mim já disse tantas vezes que está enganado disso que ele deve ter uma atração por mim e acha que isso isso que ele sente por mim é amor.

— Ver a pessoa que sou apaixonado seminua na minha frente e difícil conter os olhares — ele se levanta e me faz sentar na cama ajoelha no chão pega o kit de primeiros socorros e começa a cuidar dos meus machucados — Babi... não sei o'que se passa nessa sua cabecinha entretanto espero que vinte por cento seja sobre mim.

Vinte por cento não seria pós ultimamente penso nele cinquenta por cento não porque gosto dele porque ele anda perto demais na minha vida e chega ser impossível não pensar nele. 

Soa como uma mentira de dizer que não gosto nem da sua presença sendo que sua presença me conforta mesmo odiando isso mais não significa que gosto dele. 

Por que não gosto dele? 

— Vinte por cento seria muito, você não ocupa isso tudo na minha mente — faço ele parar de limpar os machucados.

— Então quer dizer que ocupo algum por cento... já é um progresso — ele volta a limpar e rir baixo.

Confesso que rir por dentro meu eu antigo daria gritinhos e chamaria de bobo mais com o bloqueio que criei fica difícil demonstrar qualquer afeto.

Meus machucados foram limpos e ele se retirou do quarto e vestir as roupas que sua mãe fez questão de comprar para mim sou grata a ela por isso nem em sonho imaginava que uma pessoa faria tudo isso para mim penso que às vezes seria um sonho ter uma mãe tão atenciosa.

Assim que me visto recebe uma visita no quarto e assim que ela me vê seu sorriso reconfortante me faz sorrir um pouco. Ela se senta ao meu lado e espero ela inicia a conversar porque ainda me sinto sem jeito.

— Henry, está cuidado bem de você? 

— Sim, ele é um bom médico.

— Sobre seus pais... — ela recua um pouco antes de dizer — Preciso que vá conosco denunciá-los.

Quero fazer isso e meu maior desejo é fazer mais de tantas tentativas de colocar eles atrás das grandes minha fé diminuiu.

— E se não adianta? E se eles escaparem de novo como todas as vezes? — sinto a raiva correr pelo meu corpo.

- Todas as vezes? Isso é inacreditável como a polícia deixou passar essa brutalidade? — ela se levanta, coloca a mão na testa incrédula — Isso não vai ficar assim, a policial vai ter que colocar esses monstros na prisão — ela vem até mim e segura minhas mãos — Eles vão pagar por tudo.

Confio nela, confio nas palavras delas só não confio na polícia de todas as vezes que tentei colocá-los atrás das grades meus pais  disseram aos policiais que era louca e se fizesse mais uma vez meus avós iam pagar aquele dia foi minha última tentativa.

Antes dela denunciar quero ter certeza que meus avós ficaram bem, não quero que nada aconteça com eles por minha causa já chega de causa tanta dor na vida das pessoas.

Peço que ele santifique se meus avós vão ficar bem e ela me garantiu que a segurança deles está salva que assim seja meu maior desejo é ver eles apodrecendo na prisão.

Ao se retirar do quarto vou até a sacada e me deito na cadeira e vejo a noite cair as estrelas chegam devagar e seu brilho vem vindo aos poucos a lua cheia e as poucas nuvens ao redor dela deixam mais bela. 

Se a estrela cadente realmente existe podia passar uma agora que faria o maior desejo que ela já pensou em ouvir e seria uma lista de longos anos de pura dor. 

A estrela ficaria eternamente cansada com tantos pedidos mas entre eles seria sublinhado se ela não conseguisse realizar todos. 

Sou pega de surpresa com henry ao meu lado com lanche ele não precisa ser tão bom pra mim assim vou acabar ficando mal acostumada.

— Gostaria de ver as estrelas pelo telescópio? 

Digo que sim ele vai buscar o telescópio e quando ele trás penso que esse objeto deve custar minha vida inteira já que é bem chique e tem detalhes que prefiro nem pergunta e outro. 

Me posiciono para olhar e assim vejo as estrelas pela primeira vez tão de perto assim um sorriso se forma no meu rosto e sinto tanta paz em ver as estrelas que esqueço totalmente das minhas armaduras com o Henry.

— E extremamente perfeito — admiro as estrelas e por último vejo a lua que chama totalmente minha atenção — Esplêndido... incrível henry — sinto uma paz grande ao dizer.

Quando paro de olhar vejo Henry me admirando rindo meigo pela minha reação admirada. Seus olhos estão brilhando como as estrelas nesse momento que pela primeira vez sorrio para ele e agradeço tanto em minha mente por me mostrar as estrelas de perto e me dá a melhor imagem durante anos.

Quando terminei de ver comi o lanche e fiquei deitada  vendo o céu e o Henry tinha ido falar com meu irmão e depois de alguns minutos entram os dois com dois sacos de marshmallow e espetinhos encaro os dois boco rindo igual duas crianças.

Eles arrumam uma mini fogueira e me sinto no filme do Adam Sandler em "Um faz de conta que acontece" fizemos uma roda e assamos marshmallows.

Momentos tranquilos como hoje ficaram para sempre na minha memória e farei questão de guardá-la no meu novo álbum de memórias.

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Até a próxima Cap. Leitores 💛

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