Capítulo vinte e três

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"O amor cura tudo?"

Sabe aquele momento que você está deitado na cama com fones de ouvidos no volume e passar um filme na sua cabeça? Sim essa sou eu agora pensando em tudo que passei e se pudesse voltar atrás mudaria tantas coisas uma delas seria conhecer o ravi...

Se eu não conhecesse ele ainda estaria vivo porque tudo ao meu redor de acaba ninguém nunca fica e como ser criada para ficar sozinha e de tanto ficar sozinha não me vejo com mais ninguém... ao não ser se um amor repetido me pega como uma batida de carro.

Todo santo dia vejo onde estou com quem estou e penso porque essa pessoa que tanto assim vive algo interesso comigo? 

Não sou a melhor pessoa para amá-lo, estou totalmente quebrada e não sei se um amor como o dele me faria reconstruir todos os meus cacos espalhados pelo meu corpo.

A pior parte é só um amar sinto como se fosse a pior pessoa na vida sem retribuir o amor saudável dele me sinto a própria malévola.

Prefiro verdades nu e crua do que enganar o coração dele e dar falsas esperanças.

Tanto que viajem nem me toquei que amanheceu e já está na hora de voltar para o colégio faz tanto tempo que não vou para aquele ambiente caótico que me esqueci de como é sufocante viver por lá.

Me arrumo pego meu skate para poder vim na hora da volta vou de carro com os meninos e não quero ser vista indo embora com o mais popular da escola ainda mais com minha fama quando o ravi era vivo.

Chegando na escola vou até meu armário e tem umas piadas de mal gosto sobre mim e minha família aposto que são o grupo que ano passado passei a ser próximo.

Não ligo para oque eles pensam e tudo verdade tirando as merdas que eles insistem em dizer que sou culpada pela morte do ravi. 

Isso ai culpem a menina pobre com pais problemáticos.

Meu irmão não recebe nada por ser do time de lacrosse e todos pensam que sou adotada e que ele ficou comigo por caridade assim que meus pais foram presos.

Tá vendo até onde vai a mente do curioso mentiroso.

Fama! Famosa de ser uma puta louca, adotada assassina de riquinho.

BÁRBARA A BÁRBARA HAHAHA.

Vou enlouquecer igual a coringa.

Indo para minha sala me sento na última mesa e de lá fico com os fones de ouvidos até o professor entrar para dar a aula. Durante isso os boatos sobre mim soam pela sala e os olhares melhores ficam sobre mim.

— Mais uma ano mais uma fama bem vista — Nicole, tira meus fones de ouvidos.

— Mais um ano mais intrometida — pego meus fones de volta.

— Além de matar o ravi, ainda coloca os pais na cadeia e mesmo uma puta louca — sua voz me enoja.

— Se não quiser ficar deformada cala a boca — me levanto e a encaro.

— Que foi? Vai me bater? — ela debocha.

— Vamos pôr um pouco de vermelho nesse rostinho de porcelana — na hora que ia da com meu skate na sua cara o Henry segura.

— Babi, não! — ele segura com força o skate e me faz encará-lo.

— Que se foda, mais uma e eu acabo com você sua vadia mimada do caralho — puxo meu skate e se retiro da sala.

Provavelmente seria expulsa da escola, mas pra quem já está na pior isso não seria nada. 

Subo para o terraço acendo o cigarro e ando de skate encanto fumo estou com tanta raiva dela que acabou caindo e meu skate quebra a roda.

Surto tanto que ao abrir os olhos vejo o Henry com meu skate na mão.

— Respira e não pira — ele diz vindo para perto.

— Já pirei — pego meu skate — Droga! Escrota do caralho filha da puta desgraçada mimada metida a besta projeto de barbie falsa do CARALHOOO  — grito cheio de ódio.

Faço o Henry rir da minha reação e da vontade de bater nele.

— Da próxima deixo você por sombra vermelha nela — ele diz rindo um pouco.

— Não vejo a hora disso acontecer.

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Até a próxima Cap. Leitores ❤

Não se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora