Capítulo vinte e sete

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"Palavras pesadas como pedra"

— Mas eu não quero você.

— Péssima mentirosa.

— O que te faz pensar que estou com ciúmes de você? 

— Eu sei que está, mas você é orgulhosa demais para admitir — ele me solta e sobe.

Fico um tempo parada pensando nas suas mãos me tocando e seus lábios perto dos meus não acredito que ele invadiu meus pensamentos desse jeito.

Volto para meu quarto e ouço um som de alegria vindo em uns dois quartos e não era do Henry e também pouco me importa se for no dele.

°°°
Os meninos não vinheram para escola e para minha sorte o Tony tentou falar comigo de novo e diante disso tudo pensei em tudo e cheguei a conclusão que devo dizer tudo que sei.

Na hora do intervalo procurei o Tony e encontrei ele junto com os amigos do ravi.

— Quando podemos começar a entrevista? 

— Depois da aula.

Me retiro e ouço os murmúrios sobre mim apenas ignoro e volto a fazer minhas tarefas acumuladas quando terminei passei pelo corredor dos troféus e vi a foto do ravi ele estava muito feliz nesse dia admiro a escola por deixar sua memória viva.

Assisto a última aula e vou para sala de vídeo onde o Tony me espera.

Me sento na cadeira e tem câmeras apontadas para mim e me sinto desconfortável com isso.

— Antes de começar quero saber o porquê disso tudo?

— Quero fazer um documentário para meu irmão e preciso saber quem matou meu irmão, mas tenho certeza que não foi você, porque você também é vítima.

Vítima? Como ele chegou a essa conclusão.

— Você é a primeira pessoa que me diz isso — me sinto mas confortável — Então você acha que foi assassinato não acidente?

— Sim, e você é a peça do assassinato dele.

Pensei em várias coisas quando o ravi morreu mas nunca pensei em assassinato até porque na noite que ele morreu eu vir tudo.

Ele posiciona a câmera e se senta na cadeira com seu bloco de notas e seu gravador no celular. Ele disse para mim ficar confortável que ele iria falar pequenas perguntas.

— Como conheceu o Ravi? 

Nosso primeiro encontro

O dia está perfeito para andar de skate porém tenho que ir para escola me arrumei e fui para escola chegando lá estava tendo briga no pátio fui até lá e eram os meninos do lacrosse estava interessante até um deles voa em cima de mim.

Imediatamente caiu no chão e batia no menino para ele sair ele se vira para mim e meus olhos se encontram aos seus rapidamente ele se levanta e me ajuda a levantar.

— Seu lábio... — ele vem tocar mas seguro sua mão.

— Desencosta imbecil — empurrou sua mão.

Saio furiosa dali e entro no banheiro para ver meu lábio e logo em seguida o menino vem até mim.

— Desculpa, não queria te machucar, deixa eu te ajudar — não paro ele, só deixo ele cuidar do meu lábio.

Ele limpa meu lábio e se desculpa mas uma vez no fim era pra mim agradecer mas estava ocupada demais analisando ele sei muito bem que é ele. 

Ravi um dos mais famosos da escola o melhor jogador de lacrosse do ano a fama que ele tem me faz ser totalmente invisível.

— E mais uma vez... desculpa Bárbara — diz ele coçando a cabeça.

Ele sabe meu nome?

— Como sabe meu nome?

— Sala A2 primeiro ano Bárbara Spencer, certo? — seu sorriso me faz esquecer da queda.

— Sim, Ravi Rezende da sala A2 do primeiro ano, certo? — ele ergue a sobrancelha. 

— Te vejo por aí Bárbara Spencer — ele se retira do banheiro e só assim para mim voltar a respirar regularmente.

°°°
— Depois daquele dia seu irmão andou por perto e eu não entendi porque ele me escolheu para viver um romance? — sorri ao lembrar desse dia — Ele era famoso, nunca iria olhar para uma menina como eu mas ele insistiu em me ter e eu queria tê-lo mais estava no mundo da fantasia achando que iríamos terminar a escola juntos fazer faculdade e entre outras coisas.

Falar dos melhores momentos do ravi é como um aperto no peito, um nó difícil de desfazer.

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Até a próxima Cap. Leitores 💛

Não se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora