Capítulo dezessete

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~BOA LEITURA~

"Os mortos vivos"

Esse assunto do ravi ser meu ex namorado não era para nunca ser revelado para o Henry porque queria saber tudo que o ravi fazia por trás de mim.

— Desculpa se eu te assustei — o Tony diz.


O Henry se retirou do quarto e o Renan foi atrás dele. Também não adianta o Henry ficar desse jeito sendo que não lhe devo satisfação.

— O ravi falava de mim para você? 

— Na verdade descobrir por acaso — ele se senta na cadeira de gamer e arrasta para perto de mim — No último verão que estive com ele vir você ligar para ele e está escrito "namorada" ele não atendeu na minha frente desfaço e em seguida deixo o celular na cadeira e pulou na água mas aí você ligou novamente e ele não veio atender.

Fiquei pensando sobre isso por um tempo e caiu  a fixa que o ravi nunca me assumiria para ninguém.

— Quando ele se distraiu peguei o celular dele e desbloqueei porque a senha dela sempre foi... - interrompo ele.

— Lacrosse 021 — respondo.

— Isso, vir um monte de fotos dos dois juntos mas não entendia porque o ravi nunca quis que eu soubesse de você.

— Estou começando a achar que o ravi só me usava.

— Ele tinha defeitos mas quando estava sozinho via ele confortável ao falar com você pelo celular. 

— Quero acreditar que ele gostava realmente de mim mas agora pode chamar o Henry para mim por favor?

Ele diz sim com a cabeça e durante o momento que fico sozinha penso em como o henry se sentiu por falar aquelas coisas para ex do ra vi sei que não deveria me importar mas o henry fez eu descobrir tanta coisa.

Henry entra e sai na minha frente.

— Nunca iria te contar que era a ex do ravi.

— Porque?

— Não gosto de falar sobre minha vida pessoal.

— Vai continuar se fingindo de sonsa?

— Sim.

— Porque não podia ser sincera comigo? — sinto uma decepção no seu olhar.

— Porque deveria ser sincera com a pessoa que ia me dizer tudo que precisava saber?

— Se me falasse a verdade, te diria do mesmo jeito.

— Agora é meio tarde para isso e por mas que te falasse não mudaria nada entre nós.

— Nós? Não existe "nós" porque você não se permite gostar de mim e isso me dá raiva porque tudo que queria é uma chance nem que seja só amizade.

Não posso me permitir ter esses sentimentos melosos que vão me fazer mal, mas pra frente não quero sentir aquela sensação de abandono, angústia, medo. 

Não quero ter afeto por ninguém e ver o Henry ter sentimentos por mim me deixa triste porque dou tanto fora nele que chega a ser cansativo para mim.

— Para só para de tentar algo comigo — me levanto da cama e ando pelo seu quarto.

— Preciso tentar nem que seja para ter sua amizade — ele se levanta e vem até mim me fazendo encará-lo.

— Eu tô aqui não tô? Então isso pode ser considerado um início de amizade.

Amizade isso não vai passar de amizade.

— Aceito ter uma amizade com algumas condições, ok? — pergunto.

— Diz e eu obedeço.

— Sem abraços, beijos na bochecha, e sem muitos detalhes sobre minha vida pessoal só iria saber se eu me senti confortável em lhe contar, ok?

— Combinado.

°°°

Ficamos para jantar e tudo que conseguimos reparar é na família do Henry e de como sua mãe é adorável e seu pai carismático eles são aquelas famílias de comercial de margarina.

Poucos nascem em famílias perfeitas.

— Bárbara, e ótimo tê-la em nossa casa novamente devia vir mais vezes — a mãe do henry comenta.

— Que bom, realmente aqui é muito agradável pode ter certeza que virei novamente... isso se o henry permitir — faço todos encararem o henry.

— Mesmo se ele não te chama saiba que é muito bem vinda na minha casa e podemos marcar de fazer algo juntos... oque acha? 

— Mãe sem exageros — Henry chama sua atenção.

Seria minha primeira vez fazendo algo tipo mãe e filha e pode ser bom para mim e a mãe dele e tão adorável que me faz querer fazer tudo de mãe e filha.

— Será um prazer sair um dia com a senhora — surpreendo a todos com minha resposta.

No fim do jantar fiz questão de ajudar na cozinha mesmo com eles me enchendo a paciência para não fazer nada assim que acabei subindo para o quarto do Harry, onde ele me deu as roupas dele para mim tomar banho e dormir.

Agora estou me sentido mal por ser tão fria com ele, mas cedo toda vez que ele faz algo de bom para mim sinto que minha armadura irá cair.

Quando terminei o banho ele me mostrou aquele quarto que amei e disse que era para me sentir em casa.

— Henry! — o chamo e ele se vira — Obrigada por tudo.

Ele sorriu e isso de algum jeito me fez sentir bem. Me deito na cama imaginando como serão meus próximos dias e se devo aceitar a proposta do Henry.

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Até a próxima Cap. Leitores 💛

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