Taki

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●aqui você (leitor) tem 11 anos e Taki tem 18 (lembrando que é tudo fictício)●

••Taki POV••

Nessa viagem, espero que tudo acabe bem, e não como aconteceu da outra vez, que minha irmãzinha S/n praticamente estragou o almoço dos nossos parentes, e eu tive que a proteger, prometi pra mim mesmo que cuidaria dela não importa a situação. Ah, ser irmão mais velho não é fácil, mas eu a amo de coração, não posso deixar que ela leve a culpa e seja castigada. Como meu dever, vou a proteger, mesmo que eu tenha que colocar a culpa em mim.

Enquanto nossos pais saíam pra explorar o lugar - fomos acampar -, eu fiquei responsável pela S/n de novo. Lá em casa não é diferente, eu sempre estou responsável por ela, até quando estamos na escola.

-- S/n, o que tá fazendo? - perguntei, ouvindo um barulho estranho vindo da cozinha, então fui até lá pra ver o que era.

-- Nada. - ela largou alguma coisa muito rápido e me olhou, como se estivesse devendo.

-- Não mente pra mim, você sabe que é feio. - a encarei de braços cruzados. - Você quer que eu te entregue aos nossos pais sobre aquele almoço? Quer que eu fale que foi você que fez tudo aquilo?

-- Taki, eu não... - parou de falar e ficou com medo. Sempre funciona. Sorri percebendo que ganhei de novo. - Ah. Eu queria saber quantos copos ficam em pé de uma vez em uma torre, então...

-- Você quase quebrou os copos, né? - finalmente olhei os copos de vidro no balcão. Suspirei e voltei a olhar pra ela. - Olha, se não quer levar bronca dos nossos pais ou minha, não faça nada que você sabe que vai dar errado.

-- Mas você sempre me protege, a mamãe e o papai não vão brigar comigo.

-- Ah, mas eu vou. Já te dei bronca por coisas assim, não se lembra? - cheguei mais perto dela. - Olha maninha, não faça bagunça, não apronte, e fique longe de coisas perigosas, além de bagunçar tudo, você pode se machucar, aí eu não vou poder te proteger dos nossos pais. Concorda comigo? - olhou pra baixo mas assentiu. - Então.

-- Então... - pensou um pouco. - Irmão, eu.. posso te contar um segredo? Eu só contei pra minhas amigas na escola.

-- Claro, pode me contar. - fico feliz quando ela me conta as coisas, significa que ela confia em mim.

-- Então, é que na escola, tem um garoto que...

-- Um garoto? - a encarei. - S/n, você ainda é muito nova pra namorar. - cruzei os braços. - Mas me conta, quem é?

-- Ele é da minha sala, o nome dele é Yejun, e... sabe, a gente fica trocando olhares como um casal, acho que ele gosta de mim.

-- O primeiro crush. - sorri revirando os olhos. - Por que não me apresenta esse menino? Eu posso o conhecer, nós podemos ser amigos, o que você acha?

-- E nossos pais? Será que vão gostar dele?

-- Olha, vocês são só amigos né? Não estão namorando escondido? - negou. - Tá, vou confiar. Trás ele lá em casa um dia, nossos pais vão pensar que é só um colega que vai te ajudar a fazer um trabalho de escola, confie em mim.

-- Taki, o que eu faria sem você? - me abraçou, então eu ri fraco, retribuindo. - Obrigada.

-- De nada. - beijei sua testa. - Agora vem me ajudar aqui na sala, tem bagunça pra arrumar.

-- Ah, não. - resmungou.

-- Quem chegar por último é a mulher do padre. - falei correndo.

-- Ei, não vale! - disse rindo, vindo atrás de mim.

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