Lar: só casa de mãe

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OBRIGADO PELOS 1K DE VISUALIZAÇÕES AMO VOCÊS DEMAIS!!! obrigado pelo carinho, e comentário dos poucos q estão lendo. Boa leitura!
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[Narradora]


     Taehyung foi agarrando na cintura do moreno por todo o caminho até o Castro. Ele não sabia aonde era o tal bairro aonde a mãe do Jung morava. Mas quando eles subiram um morro, e Hoseok acenou pra um moto-taxi na entrada do lugar, Taehyung supôs que eles haviam chegado, e estava certo. As ruas bastantes movimentadas, com bastante carros e bares espalhados ao lado de farmácias e supermercados, formava o caos que as pessoas conheciam como: Morro do castro.*

    O Kim pensou que a casa da mãe de Hoseok era logo no início, mas se surpreendeu quando ele passou pela praça, - já desgastada, e sem alguns bancos - e continuou o caminho. Cada vez mais dentro do morro. Taehyung conseguia perceber que aquilo era quase um fim de mundo, esquecido por Deus. O lugar aonde Hoseok morava pelo menos era asfaltado, e só tinha um ou dois buracos na rua. Já esse lugar, o quão mais dentro dele, mais as ruas tem buracos e os asfalto simplesmente desaparece.

    Teve uma parte do trajeto que subiu tanta poeira, e tinha tanto buraco, que o Kim praticamente engoliu poeira, vendo Hoseok rir como se achasse aquilo divertido. A moto tremeu tanto naquela parte, que Taehyung se sentia em um bate bate. Parecia que o caminho não acabava nunca, até finalmente subirem duas ladeiras, e a moto finalmente parar em frente a uma casa.

    A casa era praticamente coberta por árvores e mato em sua entrada, uma grande cisterna e um "muro" feito de cerca e arame, protegia a casa. Não era muito bem cuidada, pelo excesso de mato em boa parte, mas a casa era bem pintada de verde, mesmo que suas janelas e portas fossem meio enferrujadas. Bem, pelo menos do que se podia ver da casa, no meio de toda aquelas árvores.

   — Chegamos. — Hoseok informou o óbvio, desligando a moto. Taehyung concordou, descendo da moto, ainda sem saber aonde estava, observava a rua completamente vazia. A única coisa que tinha ali além de casas e mais casas, era uma pequena lojinha, no quintal de uma das casas, e um bar-mercearia um pouco mais a frente. —Vem. — Hoseok chamou, andando até a pequena porteira no meio dos arames, subindo a pequena escada da casa.

    Taehyung passou a mão pela bermuda, sem saber como reagir quando conhecer a mãe do rapaz. A casa era realmente simples, de um andar só, mas estava bem pintada. Era aconchegante todas aquelas árvores, e o lugar que mesmo estando em um dia quente, permanecia bem refrescante.

    Hoseok chamou, do lado de fora da porta, vendo através da janela, se sua mãe estava na sala. O Kim sorriu meio torno, começando a se arrepender de ter vindo. Nem sequer sabia o que falar com a mãe do Jung, nem como reagir, ou se comportar, ou até se apresentar. Afinal, ele era amigo de Hoseok? Futuro ficante? Ou o que?

   Quando a porta foi aberta, a figura de uma mulher baixa, de cabelos lisos, presos com uma presilha de modo desajeitado, um macaquinho colorido, e chinelos brancos, atendeu a porta com um sorriso idêntico ao do Jung. A mulher abriu os braços, dando um abraço tão forte e acolhedor no moreno, que Taehyung sorriu sem jeito. Nem se lembrava mais quando foi a última vez que seus pais o abraçaram assim.

   Hoseok sorria em meio ao abraço, fazendo carinho nas costas da mulher. A mulher passava a mão nos fios escuros do cabelo do fio, logo beijando a bochecha dele. Ele a abraça tão forte, que logo a senhora começou a rir, e a pular junto com o outro. Até a risada de ambos eram idênticas, assim como o formato do sorriso.

"The other side of Rio."  Kth+ JHSOnde histórias criam vida. Descubra agora