Capítulo 4: O departamento de música

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     (S/n  P.O.V)

      Comecei a me lembrar aos poucos desse lugar, o departamento de música...; onde eu passei meus momentos que lembro-me com Sammy. Estava muito escuro; então comecei a procurar a alavanca de energia para ligar as luzes, porém minhas memórias não me ajudam em nada. Passei horas procurando; até que a encontrei nas escadas que dava para a saída, mas estava coberta por tinta, como o studio todo.

      Após as luzes estarem ligadas, sai das escadas para me deparar com monstros de tinta, com coragem, ataquei eles com meu machado, venci eles; limpando meu rosto e cabelos (h/c), em uma expressão séria; prossegui meu caminho.

      Notei o Audio deixado no painel, cliquei para iniciá-lo. Era de Sammy novamente; ele dizia: "Então, primeiro Joey instala essa maquina de tinta sobre nossas cabeças. Aí ela começa a vazar. Três vezes no mês passado não conseguimos nem sair do nosso departamento, porque a tinta inundou a escada. A solução do Joey? Uma bomba de tinta para drenar periodicamente Agora eu tenho esse interruptor de bomba horroroso bem no meu escritório. Pessoas entram e saem o dia inteiro. Obrigado, Joey. Era só o que eu precisava. Mais distrações. Essas músicas estúpidas de desenho não se escrevem sozinhas, sabe."

       Segui o audio de Sammy e fui até seu escritório para drenar a tinta, porém estava fechado. Me sentei em uma cadeira do escritório, apoiando o rosto na mão, pensando. "Como vou drenar a tinta se o portão está trancado? Como abri-lo?" me perguntei mentalmente; de repente minha atenção foi tirada por quatro placas do Bendy me observando no andar superior. Quando subi elas estavam no andar de baixo. Comecei essa dança com as placas de Bendy, com o seu número aumentando cada vez mais. Até dar nove.

      Desisto, isso não vai dar a lugar algum. Percebi um audio ao lado do piano, era de Susie "Pode ser apenas meu segundo mês trabalhando com Joey  Drew, mas eu já posso dizer que vou amar trabalhar aqui! Parece que as pessoas gostam mesmo de minha voz de Alice Angel. Nessas ultimas semanas eu dublei de tudo, de cadeiras falantes a galinhas dançarinas. Mas essa é a primeira personagem com quem realmente senti uma conexão. Como se ela fosse parte de mim. Alice e eu vamos longe".

      Achei que esse audio não iria me ajudar em nada, então subi novamente, vendo que havia outro audio, de Norman Polk. Dizia que ele achava o Sammy muito estranho, que de repente corre como se estivesse fugindo do diabo. Norman pensou em dizer ao sr.Joey, mas diz que ele tem suas próprias estranhezas.

      Fui até a enfermaria, mas estava naufragada na tinta. Depois de muito tempo, finalmente resolvi o mistério; achando as chaves perdidas de Wally, abrindo o armário de Sammy; ouvindo outro audio que dizia que para abrir o santuário para drenar a tinta era necessário tocar o banjo, bateria, piano e depois o contrabaixo. Fiz o que Sammy pediu.

      Puxei a válvula para drenar a tinta; saindo, vi o mesmo homem tinta de antes no andar de cima, e vários seres de tinta no meu andar para me atacar, felizmente, já não me assusto mais com eles e matei todos. Mas por que aquele homem é tão familiar?

       ~pulo de tempo~

      Fui em direção às escadas, mas recebi uma batida na cabeça e cai no chão, apagando. Quando acordei, o homem de antes estava na minha frente, falando. Porém sua voz é muito familiar. A informação atingiu minha cabeça como uma flecha.

      (S/n): Sammy?!!!

      Sammy: Essa voz...; espere! (S/n)?! É você?! - ele sorriu sob a mascara.

      (S/n): Eu nem acredito. Eu me lembro agora. Trabalhamos juntos nesse lugar. Mas... Sammy, o que aconteceu com você? - perguntei preocupada. Sammy suspirou em resposta.

Acredito em você (BATIM x Fem! Reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora