Acredito em você (BATIM x Fem! Reader)

Capítulo 27: Eu mesmo vou resolver (Parte 2)

    (P.O.V de Sammy)

    Retornei ao studio apenas para perceber o quão caótico estava. Andei pelos corredores tentando entender o que ocorreu nesse lugar. Até que começo a sentir uma respiração atrás de mim, seguido pelas gotas de tinta pingando no meu cabelo. Paralisei com medo, eu sabia que era o demônio, mas o que ele poderia fazer?

     Bendy: Onde está (S/n)?!!! - Ele disse como se fosse uma ameaça. Engoli em seco, então me virei para ele completamente assustado, mas tentei fazer sumir, pelo menos.

     Sammy: E- ela e- está ainda desaparecida, mas estamos atrás dela todo o tempo.

     Bendy: Acho que você não entendeu bem. Eu disse... ONDE ELA ESTÁ?!!!! - Ele rugiu alto.

     Sammy: Eu não sei. Me desculpe por isso. - Encolhi levemente.

     Bendy: Então por que está aqui?! Vá procurá-la!

     Sammy: E- eu apenas queria te dizer algo. Cartazes seus, de Boris e de Alice foram espalhados por toda a cidade, revelando que vocês são demônios e decepcionando as pessoas.

     Bendy: E o que eu tenho haver com isso? - Ele disse friamente.

     Sammy: Uh... - Tentei buscar alguma resposta. Mas não encontrei.

     Bendy: Ninguém imagina que eu existo na sua chamada "realidade". Então Sammy. Será que você poderia me deixar em paz?! - Ele gritou, com raiva. Isso me enviou arrepios, então eu saí para fora do studio.

     Quando saí daquele lugar, pareceu mágica, era como se eu estivesse sendo libertado de uma prisão, de uma pena de no mínimo dez anos. Mas logo meu momento de paz foi cortado por entrevistadores que me abordaram.

    - Sammy Lawrence. Diretor musical do mais novo show de desenhos animados: 'Benday and Friends'. Tem algo para nos dizer sobre como andam seus novos projetos de episódios?

   Sammy: Eu sinto muito, porém, não posso dizer... - Eu disse para todos eles e fui em direção à delegacia. Eu queria saber as novidades sobre (S/n). Mas foi fatal, os entrevistados viram para onde eu estava indo e me seguiram por repostas. No final, não recebi nenhuma novidade sobre ela...

    - Sr. Lawrence! Poderia nos contar o que fazias na delegacia?- Um entrevistador perguntou.

    Sammy: Não, desculpe-me. - Disse friamente enquanto dava fuga em todos aqueles entrevistadores. Eu odeio entrevistas.

    Depois de um tempo, consegui que eles parassem de me perseguir. Então pude voltar à delegacia e descobrir as novas descobertas do paradeiro de (S/n).

     - Sammy Lawrence! - O delegado aparece. Um homem de idade, aparentando seus 60-70 anos de idade, cabelos brancos e um pequeno óculos, clássico de leituras. Ele segurava alguns arquivos em mãos. - Estava aguardando alguém sobre o caso de (S/n) (l/n). Tenho algumas novidades sobre seu caso.

     Sammy: E quais são?! - Disse desesperado.

     - Pois bem... (S/n) era uma mulher calma, reservada, e nunca entrou em conflitos graves com ninguém. Seu histórico aponta uma convivência bastante instável com seu pai biológico, no qual nunca viu. É realmente um caso complexo. Porém temos algumas pistas, e a principal suspeita que seja seu sequestrador é Joey Drew. - Eu realmente fiquei pasmo ao saber isto. Ao mesmo tempo que fazia total sentido para mim, não fazia nenhum sentido. Por que ele sequestraria justamente (S/n)? - Nos registros dizem que Joey seria seu chefe de trabalho. E segundo algumas palavras de pessoas que trabalhavam com ele. Foi descrito como "misterioso, um pouco manipulador e levemente suspeito". Então fomos atrás de seu paradeiro. Mas pelo que parece Joey deixou este país fazem cinco anos.

       Sammy: Mas não teria nenhuma maneira de vocês rastrearem-no?

   - Infelizmente não sr. Lawrence. Porém não sabemos sobre nada desse caso. Todos os possíveis suspeitos desapareceram ou apareceram mortos de repente. Porém iremos fazer o possível para encontrá-la sã. Isso seria tudo que está nos novos arquivos. O senhor está liberado, todas as novidades que tivermos, iremos informá-los. Tenha um bom dia sr. Lawrence.

    Sammy: Obrigado. Tenha um bom dia. - Foi tudo o que consegui dizer. Minha cabeça entrava em uma bagunça cada vez maior. Como assim? Por que todos os suspeitos desapareciam ou eram encontrados mortos? O que (S/n) fez com Joey para deixá-lo nesse ponto.

    Foi aí que me lembrei. (S/n) estava com a escritura do studio. Agora isso faz sentido. Mas por que os outros suspeitos desapareciam ou morriam? A ideia que mais faz sentido para mim agora, seria que eles teriam fugido ou se matado por medo? Não tenho certeza.

    Minha cabeça estava quente, o medo crescia em mim apenas por imaginar a reação de Bendy ao saber de tudo isso, ele possivelmente vai atrás dele... Espere! É isso! Bendy!!! Quando pensei nisso, voltei correndo o mais rápido possível para o studio. Eu tinha certeza que Bendy iria fazer algo sobre isso. E ao chegar no studio, fui recebido pelo lobo amigável...

    Sammy: Boris, chame Bendy para mim. Diga que é sobre (S/n). - Disse confiante.

    Boris: (S/n)?!!! - Ele gritou, estupefato. - O que aconteceu com ela? - Deduzi que como ele gritou alto, o demônio acabou por ouvir.

    Sammy: Após eu falar com Bendy, irei dizer para você. - De repente fui interrompido por tinta que pingava em meu cabelo. Olhei para cima e pude ver o sorriso de Bendy me observando friamente e um pouco irritado.

    Bendy: Você mencionou que é sobre (S/n)...? - Ele esticou a frase de forma macabra. Boris fugiu de medo puro, deixando-me só com o demônio.

   Sammy: É. Tenho algumas noticias sobre o que aconteceu com ela. E acho que isso pode acabar hoje mesmo. [...] - Contei tudo o que o delegado me disse. - Acredito que se você conseguir rastrear Joey pelos seus poderes, podemos recuperá-la ainda hoje.

    Bendy: Você finalmente teve uma ideia que não seja inútil ou estupida. Eu vou atrás da MINHA (S/n) agora. - Ele esclareceu bem alto o termo "minha", revelando seu possessão com ela. Não entendi por quê, mas senti um leve ciúmes dentro de mim. Então apenas ignorei.

   (P.O.V de S/n)

    Eu aproveitei o momento em que estava sozinha na sala escura para tentar me libertar. E por pura sorte, encontrei uma faca deixada sobre a mesa que estava ao meu lado. Nem pensei duas vezes e a peguei para cortar as cordas que me mantinham presa à cadeira. Nem pensei na possibilidade de aquela faca ser uma armadilha para mim, mas felizmente não foi.

   Consegui fugir desse lugar infernal. No entanto, percebi que estava em um lugar completamente no meio do nada. Eu apenas via floresta ao meu redor, e agora?! Comecei a correr para cada vez mais dentro da mata, me perdendo cada vez mais. Até ver algo familiar...

                                                             Continua...