Capítulo 11: Guerra X Lágrimas X Loucura parte II

828 91 200
                                    


                   Kim tinha parado na floricultura e comprado vários buquês de flores para Porschay, tinha comprado chocolates e até um urso quase do tamanho dele, já que teria que pedir desculpas o faria da melhor forma possível, e isso não tinha nenhuma relação com Macau estar de greve há uma semana. A medida que seu carro e os outros dois carros contendo seus seguranças se aproximavam da mansão, ele percebeu que algo estava fora do normal, mas foi só quando ficou em uma distância de menos de dez metros que ele descobriu o que tinha de diferente, o portão estava fechado e guardas, eles nunca fechavam aquele portão, o que ele considerava uma atitude suicida, mas se o portão estava fechado, era sinal de que algo não ia bem.

                Ao se aproximar mais ele notou quatro carros parados e homens escalando o muro, ele quase riu da coragem daqueles homens, quem em sã consciência invadia a casa de uma das maiores família da máfia em plena luz do dia, mas a medida que ele notou que aqueles homens estavam realmente conseguindo entrar na mansão, ele não pensou duas vezes e transmitir ordens para os seus homens.

                 — Não é para fazer prisioneiros — Kim, se preocupou com Porschay e Macau dentro da casa e sua preocupação redobrou ao lembrar-se do pequeno cunhado — Abatam antes que alcancem o topo do muro.

                — Sim, senhor! — responderam os seguranças simultaneamente.

                     Kim se arrependeu de portar apenas uma pistola, não conseguiria matar mais do que seis homens, mas naquela situação toda ajuda era válida. Enquanto mirava perfeitamente na cabeça dos invasores e se protegia usando o carro com escudo, ele se questionava o que infernos estava acontecendo naquela casa? Por sorte seus seguranças tinham armamento mais pesado e aguentaram o embate por um tempo maior, ele já estava pensando em recuar e buscar reforços na casa da segunda família, quando finalmente ele notou que um sistema de segurança tinha sido ativado, mas aquele não era nem de longe o sistema que ele conhecia, e quando um dos seus seguranças foi fuzilado, ele entendeu que aquele sistema tinha algum tipo de programação e que eles não seriam reconhecidos.

                  — Recuem, não se aproximem ou serão mortos!

                 Macau não pensou que a pizzaria fosse estar tão lotada, o que era para ser uma saída de meia hora se prolongou por quase duas horas inteiras, quando o carro se aproximou ele achou estranho que Kim estivesse parado do lado de fora, mas quanto viu todos aqueles corpos no chão se apressou em correr, sendo detido pelos braços do namorado.

              — Me solta, Kim! — Macau se debatia tentando sair do abraço do mais velho — Meu irmão tá lá dentro!

               — Macau, me escuta! — Kim gritou imobilizando-o contra o carro — Esse sistema de segurança não tá fazendo distinção entre aliados e inimigos, se você se aproximar mais um pouco, vai ser fuzilado.

               — Não devia ter saído e deixado eles sozinhos! — Macau sentiu os olhos marejarem — Tenta ligar pro Porschay eu esqueci o meu celular no quarto dele.

              — Não é sua culpa — Kim disse discando o número do namorado e não sendo atendido — Ele não atende, vou tentar o número do Porsche.

               Porsche atendeu no primeiro toque, aquela foi a ligação mais difícil da vida de Kim, a medida que o cunhado lhe contava o que tinha acontecido, ele sentia as pernas fraquejarem e um desespero crescente.

               — Porsche, passa pro Arm. — Macau tentava ouvir a conversa, mas não conseguia porque o mais velho impedia — Arm, tem alguma entrada da casa que não tá sendo influenciada por esse sistema beta?

KinnPorsche: Virtude Indecente 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora