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── Ela é nota dez, né? ── Vitor pergunta a minha professora

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── Ela é nota dez, né? ── Vitor pergunta a minha professora.

Céus, eu preferia passar vergonha na rua.

Vitor simplesmente tá conversando com a minha professora a mais de dez minutos, só pra falar mal de mim. Puta merda.

── Ela é sim, bem na dela. O problema é aquele amigo dela. ── a professora me dedura.

── O Caio? ── pergunto.

── Isso! Ele mesmo, você fala demais quando tá com ele, Mariana. ── Vitor Hugo me analisa e cruzo os braços.

── Vamo logo, amor. ── resmungo.

── Bom, é só assinar aqui, Vitor. ── ela diz.

Minha professora é tão suave, ela é mais baixa que eu e é bem velhinha.

Me trata super bem e quando eu apareço com o cabelo solto ou com tranças... ela me elogia mais que a porra. Sempre terei ela no meu coração.

── Eu não quero ir pra faculdade sem a senhora.. . ── choramingo e ela rir .

── Vou sentir uma falta imensa de vocês dois. ── ela ama o Caio também, sempre diz que tem orgulho por ele ser assumido.

── Tudo azul, gostei. ── Vitor murmura quando termina de assinar ── Chô tirar uma fotinha, rapidão.  ── pegou o iPhone de última geração dele e tirou a foto.

As vergonha, meu Deus.

── Fé em Deus. ── Caio sussurra quando o professor do lado chamou ele. Tive que rir.

── Tchau pro, te amo. ── faço um coração na direção dela que apenas rir ── Aluna nota dez, daddy.

── Sou seu daddy mesmo, te banco desde que tava cheia de sangue na rua. ── fiz cara de nojo e ele passa os braços sobre meus ombros ── Sorvete?

Concordei na hora é claro. Pro doido se exercitar, viemos de apé. Eu, sinceramente, amo andar. Me trás um alívio, ainda mais quando você tá de fone com a música no último.

── Oque a gente tem? ── pergunto enquanto tomo meu sorvete.

── Eu realmente não sei. ── resmunga e rir ── Namoro?

── Se você falasse casamento, eu aceitaria. Mas como já falou namoro...

── Vacilei. ── murmura pra si mesmo e tive que rir ── Mas pelo menos comprei a certa.

Antes que eu pudesse perturbar algo, ele pegou minha mão e tirou do bolso uma caixinha preta. Abro a boca quando vejo três pares de aliança.

── Trisal? ── pergunto vendo a terceira aliança

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── Trisal? ── pergunto vendo a terceira aliança.

── Para de noia menina. ── dou risada pelo ciúmes ── Não sei pra que vem uma amais.

── Ta, mas é pra mim? ── pergunto.

── É lógico né, você é minha outra metade e agora... messe dia perfeito, começamo a namorar.

Sorrir abertamente e me levanto pra me sentar em seu colo. Abraço seu corpo com toda força do mundo sentindo ele corresponder o abraço.

── Eu achei ela linda. ── sussurro e ele coloca a aliança no meu dedo.

── Coloca aí no meu. ── estende a mão pra mim e gargalho.

Pego sua aliança que era toda prateada, colocando em seu dedo. Analiso a minha que no meio era diferente. Mas não deixa de ser linda. Amo aliança fina.

── Se você vinhesse com aliança grossa pra cima de mim. Você ia levar um murro.  ── sussurro e ele sorrir.

── Também não gosto não, bagulho feião. ── beijo seu pescoço ── Dia Dezesseis de dezembro. Anotado. ── pega o celular e coloca nos status.

── Isso é tão...

── Fofo?

── Cafona. ── ele me encara confuso ─ É, meu anjo.

── Cafona é suas foto quase pelada. ── reviro os olhos.

── Vai começar a surtar Vitor Hugo?── pergunto ── Porque você já avisa, que eu sumo de suas vistas.

── Não pô, relaxa. ── o encaro ── É inevitável não sentir ciumes de você postando foto de biquíni e os macho curtindo e chamando você de linda e o caralho a quatro.

── Você nem tem insta né? ── mudo de assunto.

── Eu não, coisa de noia. ── tive que rir ── Vamo pra casa? Quero ficar de grude contigo.

── Deixa eu terminar meu sorvete. ── ia sair de seu colo, mas ele não deixou ──Tá né.

Terminamos nosso sorvete, infelizmente não to trabalhando por causa do corno. Quanto dinheiro perdido... meu Deus!

── Vou voltar pra boca, amanhã. ── encaro ele enquanto andamos.

── Tá muito cedo pra você voltar, Vitor. ── o encaro seria.

── Não acho. To no tempo certo, e perdendo dinheiro.

Vitor Hugo é igual minha mãe e minha vó. Ele não consegue ficar parado, precisa pelo menos dar uma andada de 360 graus na casa.

── Bom, você que sabe. ── dou de ombros ── Vou voltar a trabalhar também.

── Não tenho escolha, né? ── rir ── Saudade de quando tu não trabalhava.

── É, eu ficava igual barata tonta o dia inteiro esperando você chegar em casa. ── molha os lábios.

Check Mate!

── Já disse o quanto eu não gosto daquela sua colega lá? ── colega? ── Aquela branca lá.

── A Milena? ── questiono.

── Isso. ── tive que rir ── É minha fia, aquela ali só Deus. Se afasta enquanto é cedo.

── A gente nem é tão amiga assim. ── murmuro ── E ela nunca fez mal a mim.

── Me engana que eu gosto. ── falou contragosto ── To com sono, namoral...

── Ainda logo então. Manco. ── ele resmunga e tive que rir.

── La foi perfeito minha filha. ── minha mãe diz me fazendo rir. No final de tudo ficou apenas oito dias lá. Foram só pra resolver um b.o de uma casa.

Falando nos oitos dias, o leite incrivelmente saiu. Mas foi minutos atrás, quero só ver a reação do Vitor.

── Eu faço o mousse, amanhã a gente faz o resto. ── murmuro.

── A maionese tem que fazer hoje pra ficar até amanhã de tarde. Suas tia vem tudo. ── minhas tias vem meus primos... tem uns da minha idade, mas tudo doido pra tirar uma casquinha, to fora!

Vitor Hugo endoida também, sabe a intenção deles...

── Seu tio é triste. ── minha vó reclama.

── Eu tentei segurar ele em casa. Mas é o Vitor. ── levanto as mãos pra cima ─ Vou subir. Amo vocês!

Terça De TardeOnde histórias criam vida. Descubra agora