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Abro meus olhos vendo que ainda estava escuro

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Abro meus olhos vendo que ainda estava escuro. Encaro Vitor Hugo que mama em meu seio lentamente.

Eu não sei como ele não enche a barriga ou enjoa.

Ele mama um pouco, depois para deixando o leite acumular em sua boca e depois toma tudo de uma vez. Coisa de doido.

Me levanto e coloco uma chupeta em sua boca antes que ele sinta falta do peito. Anos de prática!

Ronrono vendo o quão fofo ele fica com a chupeta. Sua mão está em minha perna onde ele aperta levemente.

Pego um travesseiro e rapidamente tiro minha perna colocando o travesseiros sobre sua mão. Vitor Hugo aperta levemente o travesseiro pensando que é minha perna.

Me levanto com calma, suspirando. Pego um moletom do mesmo e um shortinho leve meu. Saio do quarto fazendo o mínimo de barulho possível.

Caminho lentamente em direção a cozinha. Ela é toda aberta e tem a vista privilegiada para da piscina.

Tomo um susto vendo Filipe escorado no muro analisando lá embaixo. Certo, passa reto Mariana...

── Mari? ── me chama e o encaro sorrindo minimamente.

── Eu mesma. ── Vou até o armário pegando um copo de vidro.

Esse sítio é da minha tia, Laura. Ela comprou a bastante tempo, guardou o dinheiro pra gente poder sair um pouco de casa nos feriados.

── Sede da madrugada. ── sorrir concordando com a cabeça ── Já te falei que tem que levar uma garrafinha pro quarto.

── O Vitor leva. ── O moreno fica desconfortável ── Mas eu bebo tudo, e esqueci da maldita garrafinha.

── Tendeu. ── continua me encarando e vou até o galão de água que tem um pequeno bebedouro, digamos assim.

Deixo a água encher meu copo e logo começo tomar.

── Eu queria entender... ── o encaro ── O por que do Vitor Hugo ser o escolhido.

── Escolhido?

── Você sabe que eu sempre gostei de você. ── se aproxima ── Era recíproco.

── Nunca foi. ── deixo o corpo vazio na pia e cruzo os braços na frente dos meus seios. Tô sentindo o leite...

── Como não, Mariana? ── questiona ── A gente era grudado cara, carne e unha. Pra quando do nada você começar a namorar com o próprio tio e esquecer da nossa amizade de anos.

── Amizade? ── dou risada ── A amizade acaba quando você começou a querer me comer, seu babaca! ── falo enraizada ── Mas me diz, Filipe. Qual a porra do problema de eu namorar com o meu tio, que na verdade nem é meu tio? Tem algum preconceito com isso? Pois se prepare pra ficar se moendo pro resto da sua vida, eu não vou terminar com o Vitor.

Terça De TardeOnde histórias criam vida. Descubra agora