Masks (sheibi)

CAPÍTULO 8

Acho que irão gostar desse capítulo. Desculpem qualquer erro.

Boa Leitura!!
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POV SHEILLA CASTRO

Eu não sei o que me fez subir até o quarto dela, mas eu sabia que ela precisava de ajuda. Hesitante, bati na porta, mas ela não respondeu, tentei mais uma vez e nada. Fiquei preocupada e decidi entrar sem bater, quando me deparo com Gabriela praticamente desmaiada na cama. Corri até meu quarto e entrei no banheiro, sabia que ali havia um kit de primeiro socorros. Voltei a passos rápidos até o quarto de Gabriela e fechei a porta. Retirei de dentro da caixa uma gaze e peguei o álcool, sabia que iria arder, mas era necessário. Ela ia colocar a mão no corte onde eu havia acabado de limpar, mas eu a impedi.

- Está doendo muito. - Ela falou entre dentes.

- Gabriela eu acho que você precisa levar pontos. - Falei sincera.

- Não, eu estou bem, foi apenas um cortezinho. Deixa que eu termino isso. - Ela ia se sentar na cama, mas assim que se mexeu ela deve ter sentido dor, pois caiu novamente.

- Você consegue tomar banho? - Coloquei as coisas no chão.

- Por que?

- Você precisa se limpar e depois eu termino de fazer o curativo.

- Por que está fazendo isso Sheilla?- Ela perguntou um tanto rude.

- Você se machucou Gabriela, o que você esperava que eu fizesse?

- Ignorasse.

- Eu não sou assim. - Eu a ajudei se levantar da cama.

- Ou será uma máscara?

- Pense o que quiser, eu me conheço. - A coloquei sentada no vaso, que estava fechado. - Precisa de ajuda? - Ela negou. - Onde estão suas roupas?

- No guarda roupas, na primeira gaveta tem calcinhas, mas pega uma boxer - Eu assenti e sai. Peguei a roupa de Gabriela e antes de entrar no banheiro espiei para ver se ela não estava nua e nem andando. Ela ainda estava sentada no vaso, parecia pensativa.

- Suas roupas. - A entreguei. Eu havia pego uma blusa de meia manga e uma calça de moletom.

Fiquei no quarto lhe esperando, Gabriela estava demorando mais do que eu pensei que demoraria, mas antes que eu pudesse ir atrás dela, ela saiu do banheiro. Ela se sentou na cama sem falar nada. Seu rosto agora estava limpo e eu podia ver claramente o corte na lateral do seu supercílio esquerdo.

- Eu vou passar álcool nos ferimentos do seu rosto e depois eu faço o curativo da sua barriga, ok? - Ela assentiu lentamente. Comecei limpando de leve. Gabriela dessa vez nem reclamou. Quando terminei, coloquei um band-aid ali. - Deita. - Ela deitou devagar, provavelmente porque ainda estava doendo.

- Seja cuidadosa, por favor! - Ela soltou um suspiro pesado e puxou um pouco a calça para baixo. Eu iria passar o álcool novamente, porque o corte era muito fundo e eu estava com medo dele infeccionar. Assim que toquei o algodão molhado, os músculos da barriga de Gabriela se contraíram e eu pude ver alguns quadradinhos ali.

Caramba!

Haviam quatro e dois pareciam em formação, mas eles só apareciam quando ela forçava. Eu queria ver novamente, sei que era maldade, mas eu estava curiosa e se desse ainda tocaria rapidinho. Olhei de soslaio para Gabriela e ela estava de olhos fechados.

Essa é minha chance.

Toquei o algodão novamente no corte e ela tencionou no abdômen.

Toco ou não toco? Mari tem, mas não é tão chamativo e sexy quanto os de Gabriela.