CAPÍTULO 50

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Oie, faltam 10 capítulos para o fim... Espero que gostem. Postei mesmo sem bater a meta, estava ansioso para postar esse capítulo, não porque tenha algum motivo especial, é só porquê tenho ansiedade.

NÃO REVISADO❌

Boa Leitura!!
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POV SHEILLA CASTRO

Descemos a escada em silencio, a tensão no ar poderia ser cortada com uma faca. Estávamos indo em direção ao escritório, quando a pessoa que eu realmente não queria ver apareceu. Marianne estava descabelada, roupa amassada e cheirava a álcool. Apenas neguei, não entendia o motivo para ela estar daquela maneira.

- Gabriela, Gabriela você nunca aprende. - Ela soltou uma gargalhada.

- Apenas sigam em frente. - Gabriela falou.

- Isso, sigam em frente. - Marianne gritou.

Marianne ainda esbarrou no ombro de Gabriela, tentando provoca-la. Apenas segurei sua mão e seguimos em frente. Agradeci internamente por ela não ter tentado mais nada, o dia já estava bem complicado, para todos nós e eu sabia que Gabriela estava a um passo de socar alguém até a morte. Quando entramos no escritório, ela fechou a porta e se sentou na antiga cadeira de seu avô, eu não sabia onde sentar, Gabriela pediu para me sentar ao lado de Lucca. O rapaz com o rosto inchado, cheio de hematomas mais parecia ter apanhado de uns três homens.

- A pessoa que eu mostrei na casa de vocês, realmente sou eu. - Ele falou tranquilo. - Minha mãe, Dominique, me criou para ser uma pessoa de bem, que trata bem as mulheres e que sabe respeitar a todos.

- Tenho certeza que sim. - Sorri para ele. Por mais que no inicio eu tenha ficado com o pé atrás e com medo dele nos fazer mal, agora eu simpatizava com ele.

- Dominique teve câncer, um bem grave, como disse, vovô não aparecia mais, achei que ele iria nos abandonar, mas depois descobri que ele havia sofrido um avc, mas já era tarde demais, Hugo me deu dinheiro para o tratamento, no inicio ele não revelou quem era, só depois da morte da minha mãe que ele se revelou, disse que cuidaria de mim, me pediu para ir morar com ele.

- E por que não aceitou? - Gabriela parecia outra pessoa, estava séria, fria e bem distante. Realmente não queria que Lucca visse aqueles lados de Gabriela, porque ela não era assim, era amorosa, carinhosa e uma ótima mãe, mesmo as vezes agindo como adolescente.

- A enfermeira do meu avô.

- Oh meu Deus! - Coloquei as mãos na cabeça.

- Thaisa Daher? - Gabriela perguntou.

- Sim, ela mesmo. - O rapaz sorriu. - Ela me ajudou, disse que foi um pedido do meu avô, porque ele estava muito doente, na verdade foi ela quem me mostrou fotos de vocês, disse que iria conversar com meu avô para que eu pudesse te conhecer, mas ele nunca deixava. - O rapaz parecia bem triste por isso. - Eu amava muito Dominique, para mim ela sempre vai ser minha mãe, mas ela era diferente de mim, não só fisicamente, mas em muitas coisas, já você, em poucos dias, me entende só com o pensamento, mesmo tendo me batido, eu sei que é porque estava preocupada e eu te desculpo por isso.

- Sério? - Falou irônica

- Gabriela! Gabriela - A repreendi.

- Me desculpe. - Gabriela abaixou a cabeça e suspirou. -Lucca, eu te amo. - Gabriela falou com toda a sinceridade. - Mas eu não quero arriscar toda minha família... nem você. Eu vou te dar uma escolha, você está conosco ou com ele, se escolher ficar com ele, eu vou deixar você ir, não irei fazer nada, mas se ficar conosco, eu prometo que vou tentar ser a melhor mãe possível, vou cuidar de você e te dar oportunidade de fazer parte da nossa família, como primogênito.

Masks (sheibi)Onde histórias criam vida. Descubra agora