CAPÍTULO 46

580 56 6
                                    

Oie, mais um capítulo para vocês. Me desculpem qualquer erro nos nomes ou algo do gênero.

NÃO REVISADO❌

Boa Leitura!!
----------------------------------------------------------------

POV GABRIELA GUIMARÃES

Eu saí de casa para ir ao encontro de Natália. O dia estava muito longo e eu precisava absorver tudo, amanhã ainda teria a leitura do testamento. Encontrei Nati num pub próximo o seu antigo/novo apartamento. Ana Beatriz e ela decidiram vender a antiga casa e dividir o dinheiro e ela acabou voltando a morar no seu antigo apartamento. A avistei sentada no bar bebendo uma cerveja, parecia pensativa. Me aproximei e sentei ao seu lado.

- Tudo bem? - Perguntei.

- Sim. - Aquilo parecia mentira, mas deixei passar, quando ela quisesse iria falar. - E você?

- Não muito.

- Sheilla me ligou, disse que você estava chateada com ela.

- Não, por que estaria? - Perguntei surpresa.

- Sobre seu filho não ir morar com vocês.

- O quê? Claro que não estou. Ela está certa, temos duas meninas em casa, Lucca já é um homem e além de querer privacidade, tenho que zelar pelo bem da minha família.

- Pensei que o moleque já tinha te amolecido. - Sorri de canto.

- Admito que ele me surpreendeu, mas eu não vou abaixar a guarda perto dele.

- Por ele ser filho do Hugo?

- Por ele ter sido criado por meu avô.

- Agora deixando a Gabriela paranóica de lado, como você está?

- Eu não sei dizer. Me sinto feliz por tê-lo encontrado, mas ainda preocupada. Estou com medo de me decepcionar com Lucca, agora que o encontrei não gostaria de afastá-lo.

- Eu te entendo. Quer que eu fique de olho nele?

- Quero. - Vou comprar um apartamento para ele.

- Escutas?

- Não, também não é para tanto.

- Você tem medo dele estar com Hugo?

- Acho muito improvável, mas eu tenho medo dele está se aproximando para se vingar por eu ter abandonado ele. - Soltei um longo suspiro.

- Quando olhou nos olhos dele o que viu?

- Os olhos de Hugo. - Tomei um longo gole da cerveja. - Mas havia bondade neles. Espero que ele tenha puxado o melhor dos dois. - Ela bateu de leve sua garrafa na minha.

- Eu também espero...

A noite passou tranquila, eu decidi voltar para casa, queria ir com Sheilla para a mansão. Cheguei por volta das duas da manhã. Tomei banho e escovei os dentes, depois me deitei ao seu lado. Sheilla se virou de frente para mim e me abraçou, escondendo seu rosto no meu pescoço.

- Sabia que não estava dormindo. - Dei um beijo em sua testa.

- Ainda está chateada?

- Eu não estava chateada, Shei. Você está certa, temos duas meninas em casa. - Acariciei seu rosto. - Eu só precisava sair para absorver tudo que tinha acontecido.

- Podemos fazer almoços nos finais de semana e convidar ele.

- Tudo bem, mas antes eu vou conversar com as meninas.

- Não quer que eu converse junto com você?

- Eu prefiro conversar sozinha, afinal eu sou a única culpada disso tudo.

Masks (sheibi)Onde histórias criam vida. Descubra agora