Masks (sheibi)

CAPÍTULO 32

Oie, mais capítulo. Espero que gostem e me desculpem qualquer erro.

Boa Leitura!!
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POV SHEILLA CASTRO

Eu andava por um enorme corredor. O som dos meus saltos tocando no chão ecoavam pelo ambiente "Click Click Click". Eu não tinha pressa para chegar no meu destino, até porque era eles quem precisavam de mim e não eu deles. Quando cheguei no fim do corredor a secretária logo abriu a porta que tinha uma placa escrita "Vice prefeito Edwards".

- Senhora Guimarães. - Ele se levantou e estendeu a mão.

- Senhor Vice presidente. - Apertei sua mão.

- Pode me chamar de Richard. - Ele sorriu.

- Pode me chamar de Sheilla. - Fiz sinal para Natália fechar a porta e me sentei no local que ele indicou.

As coisas mudaram quase que drasticamente na minha vida. Eu precisei pedir demissão do hospital para poder cuidar da parte dos negócios de Gabriela. No início se não fosse a ajuda de Natália eu teria desistido no primeiro dia, mas depois da primeira semana as coisas começaram a melhorar e agora no terceiro mês eu já havia me acostumado.

- Eu vou ser direto... - Ele juntou as mãos e me encarou sério.

- Eu prefiro que seja assim. - Respondi no mesmo tom.

Gabriela e eu tivemos uma breve conversa sobre nosso relacionamento. O que não foi tão explicativo, mas foi uma forma de dar mais um voto de confiança para Gabriela.

Gabriela havia recebido alta depois de cinco dias. Seu rosto ainda estava bem inchado, descobri depois que ela estava com uma fratura no maxilar, não sei como ela conseguiu falar. Carol passou as recomendações e enfatizou que não era para Gabriela se estressar.

A pedido de Gabriela e também depois de uma longa explicação de Joseph de que ficaríamos mais seguras na mansão, decidi que ficaríamos lá.

- Gabriela você quer alguma coisa? - Tinha acabado de ajeitá-la na cama. Ela apenas negou.

Sabíamos que ainda precisávamos ter uma conversa séria sobre tudo que aconteceu, eu precisava saber a verdade, mas aguentaria mais um pouco, até Gabriela se recuperar, pelo menos da mandíbula.

- Toma um pouco de água.

"Não estou com sede agora". - Gabriela escreveu no caderno que eu lhe dei para ela se comunicar.

- Está sentindo dor? - Ela negou

- "Você quer conversar?"

- Quando você estiver melhor conversamos.

- "Você está chateada?"

- Estou. - Falei sincera. - Eu te amo, mas a confiança ainda está abalada.

- "Eu não me casei com você por sua fortuna".

- Eu sinceramente não sei. - Abaixei a cabeça. - Você me escondeu tanta coisa, me enganou para se casar comigo. Eu me casei por amor, porque eu tinha certeza que independente de ter sido rápido, você é o amor da minha vida. - Eu limpei a lágrima solitária que caiu.

- "Eu amo você". - Gabriela rasgou a folha e me entregou. Creio que era para eu guardar.

- "Eu sei que eu errei em esconder muita coisa de você, mas eu prometo, que a partir de hoje não haverão mais segredos entre nós".

- Como posso acreditar em você Gabriela, tudo que eu achava ser real se transformou em uma mentira.

- "Você me ama?"