CAPÍTULO 2

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Oiie, capítulo novo para vocês. Me perdoem se tiver algum erro e não se esqueçam de votar. Bom dia!!
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Mari tinha um olhar distante, mas seu rosto não tinha expressão, mas com certeza muitas coisas passavam por sua cabeça. Toquei de leve em seu ombro e ela parecia ter acordado de um transe. Mari virou a cabeça e deu um breve sorriso para mim. Antes que pudesse falar algo, um senhor, provavelmente na faixa de 70 anos. Quando ele foi se aproximando pude notar seus olhos claros.

- Olá vovô. - Mari chegou perto do homem e lhe deu um breve abraço. - Quero te apresentar uma pessoa. Essa é minha noiva Sheilla... Castro. - O homem ficou um longo tempo me olhando, mas depois sorriu de canto exatamente como Mari.

- Sou Luke Guimarães. - O homem me estendeu a mão.

- É um prazer senhor. - Sorri sem graça. - Aquela era a primeira vez que conhecia a família de alguém quem eu namorava.

- Você é descendente de portugueses?

- É  o que diz minha certidão de nascimento. - Sorri sem graça.

- Fico feliz por isso. - Ele colocou as mãos trás e começou a caminhar para a passagem da esquerda. - Seu pai lhe espera em seu escritório. - Mari apenas assentiu. O homem mais velho se retirou nos deixando a sós na sala.

- Espera aqui um momento. - Mari saiu a passos largos. Como eu estava sozinha comecei a me sentir incomodada, mas não demorou muito para ela voltar acompanhado de uma mulher. - Sheilla essa é Maria, ela vai te ajudar. - Assenti. - Nos instale no meu antigo quarto.

- Sim senhor. - A mulher assentiu. - Mari deu um breve beijo em minha testa e saiu, novamente a passos largos. - Eu ia pegar as malas no chão para acompanhar a mulher que deu três passos em direção as escadas. - Não Senhorita! Eu peço para alguém subir com elas depois.

Assim fui seguindo a mulher até o segundo andar da casa. Que a primeira vista já podia dizer que era enorme. Haviam diversas portas. Poderia chutar que haviam no mínimo uns dez quartos e o corredor ainda fazia curva. A mulher abriu um dos quarto ali e fez sinal para eu entrar.

- Este será seu quarto e da Senhora Steinbrecher. - Ela me deu espaço e quando eu vi aquele quarto meu queixo caiu, era enorme. Acho que era maior que o apartamento que eu dividia com minhas amigas. Fiquei boquiaberta ao olhar em volta. A mulher esboçou um sorriso modesto.

Quando ela me deixou sozinha que eu me pus a pensar. Mari nunca disse que seu outro sobrenome era Guimarães e eu já havia ouvido falar daquele sobrenome, mas não me recordava onde. Peguei meu celular e decidi pesquisar sobre eles. Não demorou muito para aparecer informações. Eles tinham uma empresa de transporte portuário, eram os maiores no ramo. Transportavam até carros importados. Eu sabia que Mari trabalhava com transporte, até porque ela vivia viajando para cuidar dos negócios da família. Depois de pesquisar bastante sobre aquela família eu decidi mandar mensagem para Thaisa.

"Thai você está bem? Parecia meio distante no almoço." [16:03 p.m]

Ela demorou para responder e por isso acabei me distraindo com um joguinho de basquete que tinha no meu celular.

Thata "Está Shillinha, só estou preocupada com algumas coisas" [16:25 p.m]

"Você sabe que pode me falar qualquer coisa..." [16:25 p.m]

Ouvi leves batidas na porta e fui abrir. Um rapaz moreno de cabelos até os ombros estava com as malas. Dei espaço e ele entrou as deixando ao lado da porta. Ele fez um breve aceno com a cabeça e saiu, sem nem dar tempo que eu agradecesse. Antes que eu pudesse fechar a porta Mari apareceu. Eu tomei um baita susto e ela apenas passou direto.

- Vá se arrumar, o jantar é às seis e meia. - Ela foi até a mala, pegou alguma coisa e saiu novamente.

Eu apenas fui em direção ao enorme banheiro que havia ali. Levei um tempo para descobrir como deixar a água morna, porque só havia duas temperaturas Alaska ou lava de vulcão. Tentei não demorar muito no banho, já que havia perdido mais de 20 minutos tentando descobrir a temperatura certa. Quando sai tive outra missão difícil, tinha que escolher uma roupa decente. Eu não sabia como seria o jantar, Mari também nem fez questão de me dizer quais trajes usar. Optei então por um vestido vermelho de manga longa e nos pés um sapato da mesma cor. Fiz uma maquiagem leve e modesta, ressaltando apenas os olhos.

Eu estava sentada na cama, quando o relógio marcou 18:20 p.m. Eu não sabia se ela viria me buscar, mas o certo seria chegarmos juntos. Comecei a bater meu pé no chão por conta da ansiedade.

- Que droga Marianne! - Peguei o celular e resolvi ligar para ela. Chamou, chamou e ninguém atendeu. Naquele momento eu já estava andando de um lado para o outro. Quando voltei a olhar no relógio 18:28 p.m.

Ela não virá e eu irei me atrasar por culpa dela.

Tentei mais uma vez ligar, sendo que dessa vez deu caixa postal. Quando abri a porta do quarto rezei para que Mari estivesse lá me esperando. Caminhei lentamente pelo corredor, tomando fôlego a cada passada. Ao chegar no topo da escada e começar a descer, pude notar o hall de entrada com algumas pessoas, não eram muitas. Havia uma mulher, um homem e o avô de Mari. Assim que meu salto tocou o mármore da escada e fez barulho, todos se viraram em minha direção. Eu senti meu rosto esquentar na hora.

- Você está linda. - Luke, o avô de Mari, estendeu a mão para me ajudar a terminar de descer a escada.

- Obrigada Senhor Guimarães. - Falei um tanto sem graça com o elogio.

- Então você é a tão famosa noiva da minha irmã? A mulher se aproximou de nós. - Eu sou Megan Guimarães. - Ela estendeu a mão e eu peguei para cumprimentar. Ela era realmente muito bonita e parecida com Mari, seus olhos eram uma mescla de azul com verde, eu realmente não sabia identificar, seus cabelos eram loiros e sua pele era bem branca. Megan era uma das mulheres mais lindas que já vi.

- Sheilla Castro, é um prazer.

- Prazer sou Diogo, sou um velho amigo da família. - Ele sorriu galante e beijou minha mão. Ele aparentava ter uns 35 anos, sua barba era cheia e bem feita, seus cabelos eram bem escuros, com alguns fios grisalhos que davam um certo charme, seus dentes eram brancos e seus olhos era negros, cor de olhos que nunca vi antes.

- Prazer.

Eles fizeram uma pequena rodinha e ficaram conversando de coisas que eu nem ao menos sabia o que era. Descobri que Mari precisou sair com seu pai para resolver algo. Que era por esse motivo que o jantar estava atrasado. Luke decidiu que deveríamos esperar na mesa, assim poderíamos degustar dos vinhos que eles possuíam na adega. Meu celular não parava de vibrar, provavelmente era Thaisa me mandando mensagem, mas eu o ignorava, porque seria falta de educação, mesmo estando super curiosa. Depois de um tempo e duas taças de vinho para mim, Mari e seu pai chegaram.

- Peço desculpas pelo atraso. - O pai de Mari falou. - Você deve ser Sheilla? - Ele veio me cumprimentar.

-Sim senhor.

- Não precisa me chamar de senhor, me chame de Joseph, estamos em família não precisa de formalidade. - Ele sorriu e caminhou para sua cadeira, que ficava na cabeceira da mesa. Ao seu lado direito estava seu pai, do esquerdo Mari, ao lado de Mari eu. Megan estava ao lado do avô e Diogo ao lado dela. Mari desengatou uma conversa paralela com Diogo e Megan, já Luke e Joseph estavam conversando entre si, eu estava sobrando. Decidi então olhar rapidamente o celular, não faria mal.

Thata "Sheilla eu preciso te contar uma coisa super séria." [18:40 p.m]

Thata "Eu descobri algo sobre sua noiva, mas eu não sei como te falar isso" [18:40.pm]

Thata- "Sheilla a familia da Mari...

-Não é amor? - Mari atraiu minha atenção.

- O Sim, claro. - Apenas assenti e sorri. Rapidamente voltei a olhar para o celular.

Thata" Sheilla a familia da Mari comanda a máfia portuguesa." [18:41 p.m]

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Por hoje é isso, vou começar a escrever o capítulo 3 e 4. Espero que tenham gostado, beijinhos.

Não se esqueçam de votar!

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