CAPÍTULO 25

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Oie, mais um capítulo para vocês. Espero que gostem e me desculpem qualquer erro.
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Gabriela e Natália corriam pela casa, derrubavam coisas e gritavam. Eu ainda estava pensando no fato de Gabriela me chamar de namorada. Mesmo sem pedido oficial, eu estava muito feliz pelo fato dela me chamar assim. Ouvi o som de algo caindo na água e a gritaria aumentou. Decidi pegar duas toalhas, antes de ir até elas.

- Ei meninas, que tal pararem para a gente ir comer algo? - Falei mais alto.

- Baleia! - Natália jogou água no rosto de Gabriela.

- Piranha! - Gabriela empurrou Natália e as duas começaram a gargalhar. Natália pegou a toalha das minhas mãos.

- Obrigada! - Natália seguiu para dentro de casa.

- Cuidado com o meu piso! - Gabriela gritou. Passei a toalha ao redor de seu corpo.

- Era preciso mesmo correr atrás dela? - Perguntei rindo.

- Ela te viu nua. - Gabriela bufou.

- Apenas vamos esquecer isso. - Dei um rápido selinho nela. - Toma um banho quente para a gente pedir as pizzas. - Fomos para dentro da casa e vi o chão todo molhado, sabia que Gabriela iria reclamar, porque ela era assim. - Eu seco, vai tomar seu banho e já te encontro no quarto. - Ela bufou.

- Eu to quase dando tiro nela. - Gabriela foi para o quarto.

Depois de secar o chão, fui arrumando as coisas que as duas foram derrubando. Foi só então que reparei em todas aquelas fotos, 99% das fotos eram de Juliana. Eu nunca tinha me incomodado antes, mas agora aquilo parecia um tanto estranho. Fui para o quarto e fiquei esperando Gabriela sair do banho. Me sentei na cama e fiquei batendo o pé no chão.

É normal ela ter umas 100 fotos da sua falecida esposa... é normal...

Olhei para os lados e vi no criado mudo algumas fotos no porta retrato. Olhei para o outro criado mudo e também tinham fotos dela. A situação começou a ficar estranha, eu não tinha nada contra Juliana, pelo contrário, eu gostava dela, por ter feito Gabriela feliz. Não tinha mal nenhum ela ter uma ou duas fotos da sua esposa falecida, mas 38 fotos?

- Shei? - A voz de Gabriela me despertou.

- Oi. - Virei meu rosto na sua direção.

- Você me ouviu? - Gabriela me perguntou.

- Desculpa, pode repetir? - Dei um sorriso sem graça.

- O que aconteceu? - Ela franziu o cenho.

- Nada, só estava pensando numas coisas. - Me levantei da cama e fui até ela. Gabriela já estava vestida e eu abracei seu pescoço. - Você se lembra do que me chamou quando entrou em casa? - Dei um beijinho no seu queixo. Ela ficou parada me encarando, parecia estar buscando na sua mente. - Nada?

- Eu te chamei de minha namorada. - Ela me deu um selinho e eu não conseguia parar de rir. - Você gostou?

- Sim! - Falei animada.

- Você não se importa se eu te chamar de namorada sem ter feito um pedido?

- Não, mas adoraria um pedido. - Fiz biquinho.

- Quer ser minha namorada, Sheilla Castro? - Gabriela sorriu e parecia estar na expectativa.

- Claro, eu já me sentia sua namorada. - Gabriela soltou uma alta gargalhada.

- Você não sabe como isso me deixa feliz. - Gabriela me beijou docemente, suas mãos faziam um leve carinho no meu rosto. Pela primeira vez, em todo esse tempo juntas, eu senti o metal frio de sua aliança tocando minha pele. Eu acabei me afastando por isso. - O que houve?

Masks (sheibi)Onde histórias criam vida. Descubra agora