[V̶e̶r̶m̶e̶l̶h̶o̶ S̶a̶n̶g̶u̶e̶]
ᵃᵈʲᵉᵗⁱᵛᵒ ᶜᵒᵐᵖᵒˢᵗᵒ
1. O vermelho é a cor do elemento 𝘧𝘰𝘨𝘰, do 𝙨𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 e do 𝙘𝙤𝙧𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 h̶u̶m̶a̶n̶o̶. Simboliza a chama que mantém vivo o d͟e͟s͟e͟j͟o͟, a e͟x͟c͟i͟t͟a͟ç͟ã͟o͟ s͟e͟x͟u͟a͟l͟ e representa...
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𝗔 𝗖𝗟𝗔𝗥𝗘𝗜𝗥𝗔 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗖𝗛𝗘𝗜𝗔 de movimentação, mas não era o caos que incomodava. Eram os pequenos detalhes que não se alinhavam, os segundos de hesitação em alguns passos, o esforço evidente para ajustar as táticas a um ritmo uniforme. Essas coisas me irritavam, não porque não estávamos prontos - ainda não -, mas porque cada falha, por menor que fosse, podia ser fatal. Eu conhecia o campo de batalha bem demais para ignorar isso.
O treinamento seguia de forma implacável. Cada movimento, cada instrução, era pensado para antecipar a brutalidade dos recém-criados. E, mesmo assim, eu sabia que não bastava. Recém-criados não pensavam; eles atacavam. Imprevisíveis, implacáveis. Ensinar essa lição era o que mais exigia de mim. Rosalie e Emmett absorviam as táticas com eficácia, embora Emmett às vezes precisasse ser lembrado de que "força" e "estratégia" não eram a mesma coisa. A matilha se adaptava rápido - impressionante, considerando o contraste brutal entre nossos estilos.
Ainda assim, era Amélia que me desconcertava mais. Não por falta de empenho ou habilidade; pelo contrário. Havia algo nela, algo no jeito como observava tudo em silêncio antes de agir. Ela estava aprendendo. Não só sobre combate, mas sobre si mesma, sobre o dom que começava a florescer. E mesmo que não dissesse nada, eu sabia que ela sentia o peso da responsabilidade tão intensamente quanto eu.
Entre os momentos de ação intensa, eu me pegava observando-a. Não porque estivesse preocupado; longe disso. Era mais como um intervalo, um lembrete de que havia mais ali do que apenas estratégia e perigo. Amélia tinha uma calma peculiar - quase contraditória para alguém que ainda estava descobrindo seu lugar nesse mundo sobrenatural. E, de alguma forma, sua presença me trazia algo que eu não permitia a mim mesmo há muito tempo: um pouco de paz.
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Nos próximos dias, treinamos apenas entre nós, já que somente dois ou três dos lobos estavam presentes. De acordo com Edward, os outros acompanhavam os treinos através da mente dos lobos presentes, algo como uma ligação mental impressionante entre eles.
Ainda assim, além de estar preocupado com a guerra iminente, uma inquietação maior tomava conta de mim: Amélia. Ela estava mais quieta e pensativa do que o habitual, quase como se carregasse algo que não queria dividir.
Hoje era a última noite antes da luta ── que, segundo Alice, aconteceria pela manhã. Enquanto caçávamos, percebi que Amélia estava dispersa, mesmo se esforçando para parecer focada.
── Certo, o que tanto te preocupa? ── perguntei assim que terminei com o cervo.
Ela suspirou, repousando o cervo drenado com cuidado - um gesto que revelava a delicadeza que ela sempre demonstrava, mesmo diante do instinto voraz de caçar. Então, me olhou, os olhos carregados de uma tristeza que parecia pesar ainda mais no ar da noite.