𝘊𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘌𝘭𝘦𝘷𝘦𝘯

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Por um momento eu achei que não fosse ter coragem, mas então, feito obra do destino, a música Under The Inffluence, do Chris Browm, começou a tocar e eu não tive outra opção. Era a minha música favorita e simplesmente perfeita para o momento. Uma coreografia toda surgiu na minha cabeça e eu já sabia o que fazer.

Deslizei os dedos pela nuca, subindo vagarosamente até os meus cabelos e os jogando de um lado a outro. Ao compasso que a melodia avançava eu fui me abaixando, relando nos meus saltos e voltando, jogando o cabelo para trás. Quando eu fiz isso, tive um leve vislumbre de Jasper lá atrás; o olhar fixo em mim, faminto, sedento, com uma luxúria tão evidente naquelas iri douradas que senti minhas pernas vacilarem momentaneamente. O corpo inclinado para frente, quase saltando da cadeira, me fez ter a impressão de que ele queria vir até mim. E o maxilar, droga, o maxilar! Travado, marcando o queixo e o tornando mais intimidador do que eu já achava.

Porra de homem gostoso.

Tentando recobrar o ritmo, eu fiquei mexendo os ombros e o corpo por alguns segundos, apenas curtindo a música. Quando me senti confiante o suficiente, apoiei as mãos nas coxas e inclinei para trás, rebolando de verdade. Minha bunda subia e descia devagarinho, acompanhando a batida, e era sem dúvidas uma sensação maravilhosa. Um misto de adrenalina com êxtase. Loucura.

Usei uma das mãos para mexer no meu cabelo e desci até o chão rebolando. Toquei nos meus saltos novamente e fiz a mesma jogadinha de cabelo. Dessa vez, quando subi, me virei completamente na direção de Jasper. Eu sabia que tinha uma chance muito alta de perder a concentração olhando diretamente nos olhos dele, mas eu precisava ver as reações que eu despertava nele. A vergonha que fosse pra puta que pariu.

Uma espécie de corrente elétrica percorreu meu corpo quando nossos olhares se cruzaram. Foi como se, por um momento, eu pudesse sentir tudo o que ele sentia por mim através do olhar. Meu coração se aqueceu com sentimentos bons e intensos como amor, admiração, carinho, proteção e desejo. Muito desejo. A sensação era tão sufocante que parecia que eu iria morrer se não me aproximasse pelo menos um pouco dele. E então, do nada, desapareceu. Mas continuou lá, no olhar dele, tão visível para mim quanto as estrelas são no céu.

Não sei se foi real ou não, mas isso me motivou a continuar dançando. Balancei os quadris de um lado a outro, totalmente focada nele e na beleza exótica que Jasper tinha. Eu comecei a imaginar como seria ser tocada por aquelas mãos grandes e sem perceber eu levei as minhas próprias mãos para o meu corpo, me tocando na onde eu queria que ele o fizesse. Comecei pelas coxas, rodeando toda a área delas e contornando bem a minha bunda, depois subi para a barriga e os seios, me demorando um pouco na região e então seguindo para o pescoço. Eu confesso, acharia o maximo ser esforcada por Jasper na hora do sexo.

Fechei os olhos, rindo baixinho com o pensamento, e por fim alcancei os lábios. Jesus amado, o que eu não faria para ter os dele nos meus. Experimentar aquela boca, a língua, ver se o gosto dele era realmente de canela ou menta. Eu delirei por um segundo e não consegui conter o gemido baixo que me escapou.

𝑰𝑹𝑹𝑬𝑺𝑰𝑺𝑻𝑰𝑽𝑬𝑳 ― 𝐽. 𝐻𝑎𝑙𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora