Chapter Ninth:

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A.M:

O Jazz que tocava parecia soar baixinho nos meus ouvidos enquanto eu andava até Klaus que parecia distraído enquanto dançava com Rebekah.

Meus passos até meu companheiro eram suaves, calmos. Fazendo assim com que qualquer pessoa pudesse compará-los a batido ritmada e melodiosa da música que tocava neste exato momento.

Rebekah abriu um grande sorriso quando parei atrás do meu companheiro que estava de costas para mim.

- Porque você est...

Interrompi sua fala ao pousar a palma da mão direita de forma suave no seu ombro coberto por um blazer letuwj preto com botão.

- Você me deve uma dança. - Falei sentindo os músculos, antes tensos, de Klaus relaxarem ao sentir meu toque.

O observei afastar Rebekah de si, antes de se virar na minha direção. Um sorriso brincava em seus lábios, dando um contraste especial para seus olhos azuis-esverdeados brilhantes e as suas covinhas.

Aquelas malditas covinhas.

A frase 'Sorria, porque alguém pode se apaixonar por seu sorriso' nunca tinha feito tanto sentido pra mim como agora. Será que ele sabe o quão deslumbrante fica quando sorri? Tem que ser de propósito, pensei. Não havia como uma pessoa como Klaus não saber o efeito que um simples sorriso dele tinha, não só sobre mim, mais na maioria das pessoas.

- Não me lembro de termos marcado alguma dança. - Comentou em falso descaso, enquanto pousava ambas as mãos na minha cintura em um aperto firme.

Encoli os ombros cruzando os braços ao redor do seu pescoço, não demorou muito para começarmos a nos mechermos de acordo com o ritmo da música. Rebekah tinha nos deixado a sós, a mesma neste exato momento estava no outro canto do local com seu noivo, vulgo meu melhor amigo, Stefan.

- Prometo reservar uma dança com antecedência da próxima vez. - Jurei com um olhar solene. Meu companheiro riu me girando pelo salão.

- Terá uma próxima vez? - O brilho no seu olhar denunciava sua alegria interna.

- Quantas vezes você quiser. - Eu não estava mentindo.

Uma coloração avermelhada tomou conta das bochechas do loiro que balançou a cabeça em negação disfarçando o próprio constrangimento.

- Será uma eternidade dançante. - Concluiu. Dessa vez foi minha vez de disfarçar o constrangimento.

Infelizmente ou felizmente - Eu não sabia dizer. - não consegui esconder o sorriso que cresceu no meu rosto. Bufei escondendo o rosto no ombro do meu companheiro que ria.

Ele me faz parecer um adolescente apaixonado que acabou de sair do colégial! Choraminguei internamente.

- Pela morte! Você está me fazendo corar. - Resmunguei erguendo o olhar emburrado pro Mikaelson que tinha um grande sorriso na face. - Eu pareço um adolescente!

- É fofo.

Estreitei os olhos pra ele ao ouvir a palavra 'fofo' que de forma imediata me lembrou de Nathanael.

"Não chore, fofo. Vou te fazer bem."

Engoli em seco desviando o olhar do híbrido. Traumas era um porre.

- Você precisa de terapia, lindinho.

Todo ser vivo precisa de terapia. Retruquei. Sem falar que meu possível psicólogo, acabaria ficando louco se me tivesse como paciente.

Heir of death - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora