Chapter Nineteenth:

685 79 87
                                    

A.M:

Eu te amo.

Essas três palavras pareciam ter um poder tão forte quanto o meu, quando ditas com total sinceridade.

Eram sílabas tão pequenas e significativas que tudo o que pude sentir ao ouvir aquelas palavras de Nik, foi amor. O mais completo e rico sentimento de alegria e amor.

Não era como se ninguém nunca tivesse pronunciado as três palavras para mim.

Stefan, Minnie - Do seu jeito sarcástico, entretanto verdadeiro. - Morte, Alicia até mesmo tinham me dito essas três palavras várias vezes, ao qual, eu já havia perdido as contas.

Porém nunca escutei esse três conjunto de palavras, com esse conotação romântica. Fraternal e maternal, sim. Mas romântica, nunca.

Tirando as vezes, ao qual, Nathahael havia me dito - Ao menos tentado. - que me amava. Entretanto, não era como se essa declaração vindo dele, valesse algo pra mim. Não mais ao menos.

Sorri pro meu companheiro ao me inclinar na sua direção, deixando um selar na sua testa.

- Sorria, Nik. Assim posso me apaixonar ainda mais por suas covinhas. - O loiro riu baixinho com minha frase, beijei a pontinha do seu nariz.

- Mais?

- Você não fez ideia. - Respondi.

Meus sentimentos por Klaus, sempre se renovavam todos as manhãs, todos os segundos e a cada sorriso ou respiração que o híbrido dava. A verdade é que se apaixonar pelo loiro para mim era algo inevitável.

- Eu acho que faço. - Retrucou.

- Realmente, Senhor Mikaelson. Você tem total razão. - Brinquei com o tom ficou falsamente convencido. - Aliás, como você não saberia? Sou alguém totalmente apaixonante.

- De fato, senhor Mors. - Sussurrou roubando meus lábios para si em vários selares curtos. - Não tenha dúvidas disso.

Tive quase certeza que meus olhos brilharam ao ouvir essas palavras. E então, a vontade insaciável e encontrolavel de me declarar ao loiro novamente, queimou em meu peito.

- Eu amo v...

- Eu sei. - Interrompeu fitando seus olhos. E ele de fato sabia - Eu sei. - Repetiu.

Sorri genuinamente para ele, abrindo a boca para o responder, quando a compainha da porta de entrada da casa, soou pelo cômodo, chamando nossa atenção. Fiz uma breve careta, que logo se desfez quando senti a energia poderosa e familiar rodear o terreno da mansão.

Alicia.

Em menos de segundos, eu não estava mais nos braços do meu companheiro, mais sim na porta de entrada da mansão. Respirei fundo passando as mãos nos meus cabelos, possivelmente bagunçados antes de tocar a maçaneta a minha frente, abrindo a porta de entrada.

Evitei o impulso de morder o lábio inferior em sinal de hesitação, quando meus olhos se encontraram como os da Lebranc. Fazia cerca de uma semana e poucos dias que não nos víamos pessoalmente, a última vez sendo na noite em que Klaus recuperou sua posse da cidade.

Heir of death - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora