Heir of death - Klaus Mikaelson

Chapter Sixteenth:

A.M:

- Um cordão? - Alicia me questionou confusa.

Sorri vendo a mesma analisar o acessório que fiz pra a mesma. O pingente de cristal brilhava levemente contra a palma da sua mão. Era um cordão com um pingente de foice que eu tinha feito especialmente pra ela. O um pinginte era protetivo - Feito com meus próprios poderes. - fazia com que ela conseguisse controlar sua magia sem precisar da minha ajuda.

- Coloquei um pouco da minha essência no pingente, ele vai te ajudar à não se descontrolar, devido a sua magia. - Expliquei.

Alicia sorriu para mim de forma o mais genuína e feliz possível. Retrubui afável, sem ao menos conseguir desfarsar na minha face o sentimento bom que tomou conta do meu peito e alma.

Era no mínimo estranho me sentir assim, tão confortável, com outra pessoa que não fosse Minnie e Morte. Depois da minha morte, devido ao que Nathanael fez comigo, comecei a seriamente pensar, que eu nunca mais poderia realmente confiar em uma outra pessoa sem estar sempre alerta na presença da mesma. Alicia, a partir do momento em que a conheci mudou isso. Pouco á pouco fui me adaptando com sua presença, aprendi com a mesma, que nem sempre confiar em alguém que não estava no meu círculo de conhecidos, era ruim.

Poderia trazer algo bom. Assim como o sentimento que agora poderia explodir em meu peito. Amor fraternal, alegria apenas por vê-la sorrir e principalmente orgulho. Não só dela, mas de mim também.

Orgulho porque finalmente depois de mais de mil anos sofrendo sozinho no que pareceu meu inferno particular de medos e memórias, eu enfim estava bem. Era como estar em frente aos portãos do éden.

- Isso é incrível, Frère! - Ela riu colocando o pingente no pescoço.

O pequena foice de diamante forjada com minha essência ficou, mais brilhantes devido as emoções alegres e fortes da bruxa. Tudo estava bem. E no mesmo segundo em que ouvi sua frase, percebo que tudo, ao qual, eu mais queria, era congelar o tempo e passar o resto da minha eternidade nesse momento.

Onde tudo - Diferente da realidade em que eu logo me veria. - era pra sempre...

*
. ATUALMENTE...
.
.

- O que aconteceu, Malen'kaya Vorona? - A preocupação de Nik, era palpável no seu tom de voz e face.

E então, como se o gatilho de uma arma tivesse sido puxado. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto, ao mesmo tempo em que me joguei em seus braços o abraçando com força.

Porquê doía. Doía saber que aquela que um dia eu mais amei na vida, era uma completa estranha para mim. E assim com toda a dor e tristeza que já senti uma vez ao não encontrar minha doce Alicia a séculos atrás...

Outra lágrimas escorreu do minha face. Porque agora tudo que me restava era as memórias.

Pois eu sabia, que toda confiança e facilidade que tinhamos em conversa um com o outro havia desaparecido. E mesmo se tentássemos restaurar isso - O que era bastante improvável, pelo fato de que Alicia ter me dito que iria sair da cidade assim que fizesse o feitiço para mim. - as coisas nunca mais seriam as mesmas.

Não éramos os mesmos de antes. Agora somos apenas a poeira estelar do que um dia costumavamos ser. Uma vez ouvi que o amor eterno não existe. E Mesmo a mais forte paixão tem o seu tempo de vida. Chega seu dia, se acaba. Pois nada permanece quando se é algo, que é apenas valioso em um certo momento.