Heir of death - Klaus Mikaelson

Chapter Twenty-Sixth:

Segue: anave_rso16, meus amores! É o insta das minhas fics criado a pouco tempo. :⁠-⁠)

A.M:

- O que houve?

Um grito de dor chegou aos meus ouvidos, eu reconhecia a voz. Era Hayley.

- A bolsa acabou de estourar. - Uma pausa. Mais um grito. - Acho que o bebê vai nascer.

Foi neste momento em que o mundo do meu companheiro explodiu em um mar de ansiedade e medo. Me levando ao momento de agora:

- Nik, querido. Você pode parar de bater o pé no chão?

Faziam cerca de cinco horas que Hayley tinha entrado em trabalho de parto. E a ansiedade de Klaus parecia aumentar a cada hora que se passava. Os gritos de dor que Hayley emitia estavam cada vez mais altos e dolorosos.

Olhei em volta da sala. O restante dos Mikaelson - Menos Rebekah, Freya e Elijah que estavam ajudando Hayley no parto. - pareciam igualmente ansiosos, apesar dos mesmos estarem dessa maneira devido aos gritos da lobisomem.

Plac. Plac. Plac. Plac. Plac. Plac. Plac.

Suspirei baixinho ao levantar do sofá que eu e Nik estávamos sentados e peguei a mão do meu companheiro, o arrastando para a cozinha. O híbrido foi comigo sem ao menos questionar.

- Finalmente!

Minnie falou quando parei na cozinha na frente do meu companheiro que se encostou no balcão atrás de si. Meu familiar não era do tipo paciente, fazendo assim com que o mesmo ficasse ligeiramente irritado sempre que Klaus recomeçava a bater o pé no chão devido ao seu nervosismo.

- Quer me falar do porque está assim? - Perguntei.

O silêncio prevaleceu entre nós, me fazendo fazer uma careta, antes de formar uma barreira ante-som ao nosso redor. Fazendo assim, com que ninguém pudesse nos ouvir, apesar dos gritos - Mesmo que abafados. - de Hayley ainda serem auditiveis por nós dois. Ao ver que o híbrido, não falaria nada no momento, quebrei a distância entre nós e sem qualquer outra palavra, passei os braços ao redor do seu tronco encostando a cabeça no seu peito. Ouvindo as batidas aceleradas do seu coração, que retumbava de forma ritmada entre seus pulmões.

Senti os braços fortes do meu companheiro cercarem meu corpo com força, ao mesmo tempo em que ele enterrou o rosto nos meus cabelos, em um gesto já familiar para mim. De forma lenta - Como alguém que tenta acariciar um animal nervoso. - e ritmada comecei a fazer leves carícias nas suas costas, ao mesmo tempo em que pressionei os lábios seu peito - Bem acima do seu coração. - em um ato carinhoso. Calmante.

Aos poucos minhas carícias fizeram seus efeitos e em menos de cinco minutos, os membros tensos do loiro estavam relaxados. Entretanto, apesar disso não o soltei do meu abraço.

Eu tinha o pressentimento de que meu Nik, precisava daquele abraço mais do que deixava transparecer.

- Eu estou com medo. - Murmurou, a voz abafada pelos fios do meu cabelos.

Apertei os braços ao redor dele que não fez nenhum tipo de sinal de querer se afastar de mim.

- Porque? - Perguntei baixinho.

- De falhar como pai, de decepcionar minha filha antes mesmo dela aprender a falar. De a colocar em perigo, apenas pelo fato dela ter meu sobrenome. - Seu sussurro foi baixo, quase inteligível. Como se o híbrido tivesse vergonha de pronunciar suas inseguranças em voz alta. Quase como se isso fosse uma fraqueza. - Estou com medo de ter me afastar dela, apenas para ter que matar meus inimigos em uma caçada interminável, para manter o mundo mais seguro pra ela.