Heir of death - Klaus Mikaelson

Chapter Fifteenth:

A.M:

Morte.

A primeira coisa que senti quando vi Klaus essa noite foi a mais familiar e reconfortante presença da entidade. Indicando que várias pessoas - Vampiros para ser mais expecifico. - morreriam essa noite.

Eu não esperava menos, no entanto. Já era quinta no final das contas.

Hoje - Essa noite para ser mais exato. - era o dia em que Klaus finalmente iria tomar o que é seu por direito.

Na história antiga existiu um homem que se chamava Elohim. O mesmo era conhecido como 'O rei louco.' Elohim era um príncipe da Grécia antiga, ele era tudo o que gregos antigos queriam e precisavam. Até que um dia, seu primo Adreyan o traiu e o matou. Pois assim o controle da coroa e do trono daquela civilização seriam seus.

Entretanto, o esperado por Adreyan não ocorreu. Semanas após o acontecimento, no dia da coroação de Adreyan como novo rei. O inesperado aconteceu.

Elohim voltou.

Não como uma pessoa, mais sim como um demônio, e matou não só aquele que usurpou seu trono, como também assassinou cada pessoa do reino que estava naquela cerimônia.

Reza a lenda que Elohim, quando deixado para morrer por Adreyan, fez um pacto com a morte. Fazendo assim com que o mesmo pudesse voltar a 'vida' no dia em que seu inimigo triunfaria, pra poder se vingar do traidor. Entretanto, todo pacto tem seus defeitos. Elohim ao voltar a vida no dia da coroação, voltou como uma casca vazia. Sem alma para definir o que era certo e errado. Apenas a vingança permanecia naquela carcaça. Fazendo assim com todos os presentes na cerimônia pagassem pelo trágico destino do seu falecido rei.

Até hoje alguns dizem que a alma vazia de Elohim abitava no inferno e na terra, tomando conta daqueles que tinha o mesmo desejo que seu antigo eu, teve uma vez. O sangue dos seus inimigos banhando o chão onde se pissa.

Nunca tive uma confirmação da morte se a lenda era realmente real. Entretanto, ao olhar Klaus que parecia um anjo da morte ansioso para matar pobres almas desavisadas, devido ao seu indescritível desejo de sangue. Fez com que minha pessoa logo o comparasse a esse rei louco.

Entretanto, diferente dele. Klaus não cometeria essa chacina sozinho. Eu, assim como Elijah e Kol, estaria com ele. O restante dos irmãos e cia estariam na mansão com Hayley.

Não era como se fossemos precisar de todo mundo para matar vampiros novatos com complexo de superioridade inexistente.

- Sobre o que está pensando? - A voz de Kol me tirou dos meus devaneios.

Foquei o olhar no mesmo que me fitava curiosamente. Havia um copo de plástico com porte médio, na sua mão. Se o canudo no copo não fosse transparente e eu não conseguisse sentir o cheiro de sangue do mesmo. Eu juraria que o conteúdo do recipiente era café.

- Nada que vale realmente ser mencionado em voz alta. - Dei de ombros, fitando o taco de beisebol preto em sua mão direita. - Me atrevo a perguntar?

O Mikaelson sorriu ao apoiar o taco nos ombros.

- Elijah gosta de arrancar corações, Klaus de morder os outros e arrancar seus corações em seguida. E eu gosto de bater nas pessoas com tacos, sabe as coisas ficam bem mais divertidas antes de ter que matá-las.