Chapter Eighteenth:

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N.M:

Uma vez li em um livro que quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.

Li que nada. Absolutamente nada é por um acaso, pois o que que fazemos hoje, pode fazer a total diferença em sua própria linha do tempo no futuro.

Nada se provou tão real quanto isso, quando uma espécie de efeito borboleta começou a fazer efeito na minha existência após a aparição de Alex na minha vida. Entretanto, apenas pude perceber isso há uma semana atrás quando finalmente tomei o controle da minha tão amada nova orleans.

Essa percepção tardia começou a partir do momento em que matei Marcos e seus subordinados. Fazendo assim, com que o tão falado efeito borboleta tivesse seu primeiro bater de asas nesse ciclo de acontecimentos.

Foram cerca de cinco episódios, ao qual, deram início e fim a essa sequência de peripécias.

O segundo episódio após matar Marcos foi deixar Alex sozinho com Alicia. O terceiro, foi o momento em que Alex chegou na mansão...

A sua expressão quebrada, manchada por suas lágrimas vertidas em soluços fracos, era algo que eu definitivamente nunca iria esquecer. Ver meu companheiro daquela forma, foi algo perturbador que nunca sequer imaginei ver no seu rosto.

Dor, tristeza, desilusão. Eram o tipo de emoções que nunca sequer pensei na possibilidade de Alex - O meu Alex, sempre tão alegre, brincalhão e com espírito quase puro se comparado ao de metade da humanidade. - um dia pudesse senti-las.

Para minha pessoa, desde o primeiro momento em que descobri ter um companheiro há séculos atrás, Alex era alguém intocável. Alguém que se dependesse de mim, nunca teria que experimentar as maldades da humanidade. Infelizmente, ao saber tudo o que meu destinado teve que vivenciar, eu soube que havia falhado em protegê-lo antes mesmo de nascer.

Entretanto, não pude surtar ou ameaçar um cadáver de forma totalmente mental e verbal por muito tempo, pois não muito segundos depois da minha pessoa descobrir tudo o que meu Alex passou, logo percebi seu desconforto e sua dor com a sua situação e memórias. Me obrigando a mudar de assunto, guardando meus pensamentos raivosos e falas protetoras para mim mesmo, as trancando no fundo da minha mente.

Não que esses pensamentos tenham realmente tido seu devido foco por muito tempo, não depois do assunto, ao qual, meu companheiro justamente escolheu para se distrair.

(...) - Foi o suficiente para nós?

Uma pausa pensativa tomou conta do seu rosto angelical, levando uma ansiedade há muito tempo sentido ao meu peito.

- Definitivamente foi mais que o suficiente.

Eu ao menos pude descrever o misto de sentimentos que explodiram em meu peito ao ouvir suas palavras, entretanto o medo de ter intepretado suas palavras errado, foi maior do que minha vontade de tomar seus lábios nos meus.

- O que quer dizer? - Questionei tomando cuidado para não deixar a minha ansiedade por uma resposta, ser perceptível no meu tom de voz.

Alex sorriu. Meu coração deu uma cambalhota no meu peito com a visão.

- Se eu fizer algo, você promete não surtar?

Heir of death - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora