A.M:
- Porque é. Meus irmãos e Stefan já devem tê-lo mencionado em alguma conversa. Ele chegará em breve na cidade para nos ajudar com Hayley. - Deu uma pausa. - Marcel é como um filho pra mim, fazendo assim com que os sobrenaturais da cidade, na época em que ninguém havia roubado meu posto de rei, o chamassem de 'príncipe da Nova orleans.
- Seu herdeiro. - Sorri. - O primeiro. - Completei.
Nunca gostei da época da escravidão - Qualquer época em que algum tipo de pré-conceito reina, na verdade. - saber que meu companheiro ajudou uma pessoa com um destino cruel, aqueceu meu coração de forma rapidamente eficaz.
Talvez fosse um pouco hipócrita. Eu ficaria arrasado - E provavelmente surtaria. - caso Klaus apoiasse esse e qualquer tipo de preconceito. Esse era meu limite.
Eu simplesmente não conseguia respirar perto de pessoas preconceituosas ou abusadores.
Eu poderia entender o fato de Nik não ser um santo e matar pessoas, eu fazia isso também, entretanto, apenas a mera possibilidade dele ter qualquer tipo de preconceito ou ser um abusador era inevitavelmente desprezível.
Não pude deixar de ficar feliz ao saber que ele não tinha nenhum desses defeitos, ao qual, me faziam perder toda a paciência, que eu não tinha, com o ser humano. Porque se ele tivesse, apesar de toda a dor que eu sentiria, minha pessoa não teria problemas muito graves em simplesmente me afastar caso ele não estivesse disposto a amadurecer neste sentido.
Saber que Klaus tinha o pensamento parecido com o meu foi um alívio, a frase de William Shakespeare nunca tinha me feito tanto sentido até agora:
'Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor.'
Definitivamente melhor, pensei dando um pequeno sorriso a Nik antes de retomar nossa conversa.
- Como você fez para libertar Marcel?
Meu companheiro sorriu nostalgia havia um toque de satisfação na sua face. Marcellus deve ser importante pra ele, presumi.
- Encontrei o governador para pedir a liberdade de Marcellus.
Arqueei as sobrancelhas, apesar do nosso pouco tempo de convivência eu poderia dizer com toda a certeza que Klaus não era o tipo pacifista.
- O que você fez quando o governador negou?
O Mikaelson riu alegremente com o meu questionamento.
- O enforquei até que ele o concedesse liberdade.
Sorri levemente sem esconder meu contentamento.
- Como Marcellus reagiu?
- Eu perguntei a Marcel se ele estava interessado em se juntar a minha família como um filho. Quando ele pareceu inseguro citei que a família pode ser mais do que apenas aqueles com quem compartilhamos sangue e que podemos escolhê-la. Após minhas palavras Marcel aceitou minha oferta.
Mordi o lábio inferior afim de segurar - De forma totalmente vã. - um suspiro. Se as coisas continuassem assim, em pouco tempo, eu iria parecer um adolescente apaixonado. Não que isso fosse um problema.
As únicas coisas ruins disso seriam as provocações de Morte e Minnie. As provocações das vozes da minha cabeça - Apelido carinhoso ao qual dei a Morte e Minnie. - iriam ser quase insuportáveis. Quase pude ouvir um bufar na minha mente. Ignorei facilmente.
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Heir of death - Klaus Mikaelson
FanfictionAlexander Mors mais conhecido como 'Herdeiro da morte' estava terrivelmente entediado no limbo. Por esse motivo o mesmo, após saber que o inevitável cumprimento de uma profecia estava próximo, decide ir até Nova Orleans. Cidade que o Herdeiro sabia...