Chapter Fourteenth:

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N.M:

Uma menina.

Hayley estava tendo uma menina.

Três percepções me atingiram como um raio quando recebi essa notícia a cerca de uma hora atrás.

A primeira inevitavelmente foi o sentimento de felicidade. A percepção de quanto essa criança seria amada e do quanto eu me esforçaria para ser diferente de Mikael e Esther. Porque aquela criança, não era apenas minha filha, como também era a esperança dos Mikaelson.

A minha esperança que veio em conjunto do meu companheiro como seu protetor.

A segunda percepção foi o medo. Não era a primeira vez que eu temia o futuro daquela criança. Entretanto, o fato da minha pessoa agora saber seu sexo e saber que em questão de meses ela viria ao mundo, tornou tudo mais assustador do que antes.

Se tornou mais real. Era uma percepção quase engraçada de se ter em um momento que deveria ser de mais pura felicidade. Porém, eu não conseguia evitar. Sempre fui do tipo paranoico, que pensa em todas as possibilidades possíveis para proteger aqueles que ama. E minha filha, que ainda estava na barriga de Hayley, se tornou o topo da minha lista de prioridades.

E por fim veio a percepção mais verdadeira e importante. A percepção de que eu mataria qualquer garoto que ousasse chegar perto da minha garotinha. Quando falei isso aos meus irmãos, cunhados e a Marcel. Rebekah logo retrucou com outras palavras, bem mais preocupantes na minha opinião.

"E se ela tiver preferência em garotas"

Pensar na resposta dessa pergunta foi mais assustador do que tudo, não que eu tivesse problemas com isso. Eu tinha mil anos e meu companheiro é um homem. - Tudo o que eu desejei e desejo. - para mim, o que tornava essa opção ruim era o fato de que eu teria que matar mais adolescentes que não era mais tão inocentes.

Quando fiz esse discurso aos meus irmãos e ao meu filho de consideração, os mesmos após alguns minutos, simplesmente me expulsaram da mansão falando que eu estava sendo paranoico antes da hora. Por esse motivo, fui mais cedo do que o esperado pra mansão do meu companheiro.

Assim que cheguei a casa de Alex, o mesmo - Como sempre. - me recebeu de braços abertos e logo me puxou para dentro da mansão, ouvindo todos os meus discursos sobre como eu mataria os futuros namorados ou namoradas da minha filha. E apesar da sua expressão muitas vezes ficarem distraídas, enquanto eu falada. Isso não me incomodou.

Como me incomodar com alguém que me fitava como se eu fosse o ser mais maravilhoso que já pisou na terra? Era uma resposta simples, não havia como.

A forma de como Alex me fitava era tão admirativa e genuína que fazia com que eu mantivesse meus instintos de beijá-lo toda vez que nos víamos. Entretanto, apesar dos meus instintos dizerem que eu deveria beijá-lo, eu não o fazia.

A verdade era que eu não fazia ideia se Alex queria um relacionamento comigo agora ou se ele pretendia esperar um pouco mais. Por esse motivo, prometi a mim mesmo que Alex era quem daria esse passo na nossa relação.

Meu raciocínio era simples. Pelo o que pude notar nesses últimos meses e poucas semanas, Alex era o tipo que sempre fazia o que tinha que fazer na hora certa para si.

Quando ele quisesse me beijar e estivesse pronto para dar esse passo, ele o faria. Eu não iria forçá-lo. Minha personalidade não poderia ser igual a de Elijah - Um perfeito cavaleiro. - mas isso não queria necessariamente dizer que eu era um completo idiota pra fazer algo que meu companheiro não queria.

Heir of death - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora