13 - Sentimentos!

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Natasha sentia-se tão irritada, estava indignada com a atitude do noivo em ir buscá-la sem a avisar que o faria, somente para certificar onde ela estava e para marcar território perante Steve. Achava ridículo a atitude dele, queria gritar com o mesmo e até enforcá-lo tamanha a raiva que sentia, Anton havia estragado o momento entre ela, e os filhos após ambos terem a chamado de mãe, e ela não iria perdoar isso.

- Eu odeio quando me controla dessa forma, vou deixar bem claro que não é para ir me buscar se eu não solicitar.

- Eu estava preocupado. - Anton exclama ao volante.

- Não me importo com isso, foda-se a sua preocupação, não me controle mais.

Ela exclama irritada e passa a ignorar o noivo o restante do trajeto, quando estão em frente a casa, ela sai antes mesmo do carro parar em frente a propriedade e bate a porta violentamente. Sabia que isso o irritava, e queria que ele ficasse tão irritado quanto ela depois do papelão que causou.

- Nossa, parece que alguém comeu algo muito azedo. - Yelena exclama ao ver o cunhado passar por ela bufando de raiva. - Meu dia melhorou em 20%.

- Não comece, meu humor esta pior que o dele.

Natasha avisa a suspirar irritada, e Yelena a encara desconfiada, antes de ri da irmã.

- Desculpa, pode me contar o que houve, estou á disposição. - a loira fala levantando do sofá e indo até a irmã.

Nat a escara seriamente antes de suspirar, seguindo em direção a cozinha e sendo seguida pela irmã que insiste em querer saber o que havia acontecido para o humor dela estar infernal como o do próprio Noivo.

- Ele simplesmente foi até o Brooklyn, me pegar na casa dos meus filhos, para marcar território em frente ao Steve, ele esta igual um animal marcando território, um cachorro e fez de mim um poste para urinar.

- Chamou o Anton de cachorro. - Yelena pontua a rir, mas Natasha a encara seriamente. - O que ele fez foi desnecessário, e idiota, mas o que esperar de um homem desnecessário e idiota?

- Juro que o enforcaria tamanha a minha raiva, mas isso me levaria para cadeia e eu não teria contato com meus filhos.

A ruiva exclama seriamente a beber um pouco de água na intenção de acalmar-se. Não queria ver o noivo naquele momento, estava fervendo por dentro de raiva ainda, sentia-se horrível com a atitude dele. Imaginava o que as pessoas falariam se tivessem visto ele indo buscá-la para marcar território, como um cachorro que urina nos locais para definir seu território perante outros da raça.

- Como foi com os seus filhos? - Olga questiona tentando mudar de assunto e o simples fato da duplinha ser citada, a faz sorrir.

- Eles me chamaram de mamãe pela primeira vez.

Nat comenta a sorrir e suspira feliz ao recordar do momento doce que passou com os filhos, e a felicidade que a consumiu no momento em que os ouvira chamá-la de mamãe. A emoção e alegria a tomavam novamente, e ela sente os olhos marejarem com a memória vivida a pouco mais de uma hora atrás com seus bebês.

- Que bom minha querida, você merece viver isso. - Olga exclama a abraçando e Nat sorri.

Natasha sentia gratidão a Olga por ter a contado, mesmo que tenha demorado a fazer a revelação. Se não fosse pela coragem repentina da senhora, ela não estaria convivendo com os filhos, e não estaria vivendo este momento. Se não fosse por Olga, ela não saberia qual a sensação de ser chamada de mãe pelos filhos que tanto amava.

- Eu estou me sentindo tão feliz, poder ouvir eles falando "mamãe" e receber o carinho deles é tão reconfortante.

- Eu imagino querida, imagino como deve ser emocionante. - Olga responde sorridente ao escutar. - Sabe, eu sinto falta dos dois aqui.

Broken - Romanogers 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora