Capitulo 12 - Teléfono (2:42)

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Valência

Sua boca está por toda parte do meu corpo.

As mãos abrem minhas pernas com vontade, ele sorri perversamente antes de enterrar o rosto em minha boceta e minha garganta emite um gemido alto.

— Basil...

Meu sonho é despertado com o som do meu celular tocando.

Puta que pariu, não acredito que estava tendo mais um sonho erótico com Bas.
A verdade é que desde seu aniversário em que ficamos muito perto de nos beijarmos, minha calcinha estava encharcada e tem permanecido assim toda vez que acordo, isso já tem 3 dias.

Suspiro frustrada e me levanto, rumando ao banheiro e fazendo minha rotina matinal.
Depois do banho, escolho uma wid leg jeans clara, um top branco e por cima uma blusa semi transparente em tons de marrom claro e escuro em um tecido fino, nos pés coloco um air force 1 shadow na cor branca e caramelo.
Maquio meu rosto levemente, troco meu piercing de ouro por um rosê. Ao olhar no espelho me sinto a completa gostosa que sou.

Pegando minha mochila e tablet desço as escadas e me direciono até a cozinha, onde minha amiga termina seu café.

— Ainda tendo sonhos safados com seu bad boy?

— Bom dia para você também Aly. — Reviro os olhos e vou até o armário pegar uma xícara.

— Ah fala sério, eu te ouvi gemendo pensei até que era uma transa mas raramente você traz alguém para cá.

Despejo o café e me sento do seu lado oposto.

— Sim eu tive, é horrível desejar tanto alguém que não pode ter.

— Está apaixonada, é? — Questiona levantando sua sobrancelha.

— Óbvio que não, mas ele é meu melhor amigo e sentir seu cheiro delicioso que sempre faz parecer que Bas acabou de sair do banho, e não poder ao menos beija-lo é uma tortura. — Suspiro.

— Ainda acho que vocês vão se pegar, estarei aqui para ver.

— Quem me dera. — Murmuro.

— Temos que ir ajudar na peça da Nora. — Diz se levantando e eu a imito.

— Ela ainda está com a ideia doida de sabotar o palco para a apresentação da Ária depois, não é?

— Obviamente, e nós seremos cúmplices.

— Isso vai dar merda.

— Muita.

§

— Anda vocês tem 5 minutos para trocar o figurino. — Grito no camarim.

Distribuo as roupas para os personagens, está tudo uma bagunça, pessoas correndo para um lado e outro, Nora gritando com os atores e alguns chorando de medo dela.

Morrerei melhor amiga dessa e-girl.

— Valey...— A voz rouca e grossa surge atrás de mim.

Me viro para ver Bas com um pacote marrom em uma mão, e um copo de bebida em outra.

— Veio ver a peça? — Pergunto.

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