Trinta e cinco

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Eles saíram ao entardecer daquele mesmo dia, levando consigo apenas as roupas que estavam vestidos. Quando o humano perguntou ao vampiro se eles, realmente, não levariam nada, Jungkook sorriu, apenas dizendo que não era necessário, porque as coisas que haviam naquela residência ao meio da floresta eram coisas básicas e que tudo que eles de fato precisariam estaria na sua casa.

Jimin pensou um pouco nisso, ponderando sobre a riqueza de que o Jeon possuía, afinal, certamente o vampiro parecia ter um valor imenso nas suas costas devido as mortes causadas por si do clã do seu ex esposo, entretanto, Jimin nunca parou para estimar isso — porque, de fato, não lhe importava. Porém, parando para pensar, Jungkook deveria ser bem rico. Apenas gostava de viver daquela forma mais modesta e longe dos vampiros, porque na cidade é onde eles mais têm em abundância. Há humanos por lá, claro, mas mais são tratados como bolsas de sangue ambulante e acompanhantes sexuais, do que, de fato, seres humanos com histórias e sentimentos.

Não era de se admirar de que o Jeon prefira um canto mais recatado e sozinho.

Então, ao que o sol se mostrou fraco, foram e montados em cavalo, num só. O vampiro quem dirigia aquela montaria, com o Jimin atrás si, apertando-o e agarrando-o como se a sua vida dependesse disso. Tinha medo de cair, Jungkook notava, contendo-se não rir do humano e ignorando completamente aqueles tremores de que o seu corpo tinha onde os dedos nervosos do Park tocavam — geralmente, o alvo sendo os gominhos de seu abdômen.

Horas após, o vampiro quis parar um pouco, tanto para si, quanto o humano e o bichano descansarem. Jungkook estava dando um pouco de água pro cavalo, enquanto Jimin comia uma maçã, como quem não quer nada, olhando ao mesmo. Estava coberto por um cobertor grosso que o Jungkook havia trazido por precaução.

Jungkook era imensamente cuidadoso, vendo daquela maneira. O humano pensou mais ainda olhando ao seu pé que estava cicatrizando já, a dor já não era tão mais forte, e também ele se sentia mais forte porque Jungkook lhe dava realmente algo para se alimentar — não aquelas coisas velhas de que eram servidas antes e muitas vezes com morfo.

— Jimin. — Disse o Jeon, atraindo atenção do humano, quem o olhou meramente assustado por ter entrado num transe aleatoriamente. — Está pensativo. O que foi?

Park corou brevemente, já que certamente o vampiro havia o pegado encarando-o e Jimin certamente não queria aparentar estar sendo um obcecado por si, mesmo que, em partes, fosse. De repente, apenas o Jeon estava tomando os seus pensamentos.

— Só pensando.

— No quê?

— Em você. A forma na qual você cuida das coisas que gosta. Eu... eu admiro muito o seu jeito.

Jungkook conteve um sorriso pequeno, mas que ousou aparecer um tanto, desviando os seus olhos vermelhos para o chão, certamente não parecendo nada com um ser sanguinário naquele momento e apenas o Jeon Jungkook, um simples homem pouco tímido, porém, intenso.

— Que bom que goste disso.

— Ninguém cuidou de você dessa maneira, não foi? — Jimin soltou a questão.

De repente, Jungkook olhou para si, e a resposta estava bem estampada em seu rosto: não. Mas ele não disse, nem precisou. Jungkook ficou impassível ali, pensando em alguma resposta de que não fosse tão vitimista, porém, não haviam muitas alternativas. Na melhor das hipóteses, se manteve calado, olhando ao chão. E como se o Jimin lesse os seus pensamentos, num suspiro se levantou de onde estava e aproximou do vampiro, gentil, e levando a sua destra até o rostinho bonito, admirando todos os detalhes daquela feição, até as presas — Jungkook era lindo pro Jimin, sem defeito algum.

E, então, começou um carinho em uma de suas bochechas.

— Posso não ser tão forte como você, mas eu prometo que vou cuidar de você também. Não por obrigação, mas porque eu te quero bem. — Disse, baixinho.

O vampiro não conseguiu dizer muita coisa, dessa vez, não contendo de seu riso frouxo, já que ele não sabia fazer muitas coisas quando se estava na presença do humano.

E, surpreendentemente, ele deu um selinho no Jimin.

Apesar de rápido, para ambos foi como se demorasse toda a eternidade, porque por mais de que as bocas não tocassem mais, queimava onde os lábios haviam encostado, numa queimação gostosa. Era bom, de fato. Mas eles sabiam de que ali não era o momento mais apropriado para isso, ainda mais levando em conta de que eles tinham algum problema sobre controlarem os seus desejos — além do medo do Jeon em machucar o Jimin nesse processo, como também, de se machucar. Era algo para ser superado. E ia. Mas, daqui até lá, selinhos assim já eram mais do que suficiente.

E, da mesma forma que aproximou para beijar-lhe, Jungkook se afastou. Suas mãos meramente apertaram a cintura de que se encaixava tão bem nas suas palmas, mas não se apegou a isso, indo após até seu cavalo voltar a cuidar dele. Jimin o olhou nesse processo, ladinamente, não cobrando por nada, porque já tinha o que ele queria, no final; o próprio Jeon.

E, depois de alguns descansos e conversas jogadas fora, eles voltaram ao cavalo e seguiram em rumo até a casa do Namjoon, que o Jimin notou de que estavam em um lugar bem nobre e rico. As casas de lá eram feitas de tijolos caros e bem arquitetados.

Naquela parte, em sua maioria haviam humanos, o que o tranquilizou um pouco, porém, todos eles estavam sempre com, pelo menos, um vampiro junto, e muita das vezes não eram vampiros aparentemente amigáveis. Ele era o único que estava junto de um daquela maneira, num cavalo, o que atraiu a atenção de ambos seres, tanto mortais quanto imortais. Os vampiros olhavam-nos confusos e questionáveis, enquanto os humanos pareciam ter inveja do Jimin.

Nem sempre o destino era bondoso com todos. Na real, quase nunca era.

O sol já não existia mais quando eles chegaram em frente a uma imensa casa que parecia grande, com um portão imenso de madeira e ferro, parecia pesado. Jungkook desceu do cavalo e ajudou o humano a fazer o mesmo, gentil, o que fez ainda mais todos os humanos presentes ali assistirem a cena fascinados e esperançosos — Jimin sorriu para eles, quebrado, mas sorriso este que não fora tão bem retribuído.

Até que, Jungkook dera três batidas na porta.

— Namjoon, sei que me escuta. Venha abrir. — Disse baixo.

E, realmente, se Namjoon fosse um vampiro completo ele certamente saberia de quem estava na frente de sua casa, porque os sentidos dos vampiros são simplesmente incríveis, mas, quem veio abrir não foi o Namjoon, e sim, um humano.

Um humano este que quando bateu com os olhos sobre o Jungkook e o Jimin, arregalou de seus olhos de uma maneira na qual nunca havia feito antes na sua vida, feliz, aliviado.

Jimin fez o mesmo, quase que passando por cima do Jungkook para chegar mais próximo dele, não evitando de sorrir largamente e se sentindo extremamente sortudo, sem um peso em teu peito em ver o seu amigo ali após tanto tempo sem noticiais.

Jin?!

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hey meus docinhos de mel

resolvi postar os capítulos para não ficar sem nada para vocês, sim? talvez eu demore um tanto mais para retornar, mas quando eu retornar será de vez e com atualizações constantes, capítulos maiores do que vocês estão acostumados

é isso, não esqueçam de votar, se chegou até aqui, e nem desistam de mim. é apenas um desânimo bobinho ♥️

beijinhos e amo vcs ♥️♥️♥️

Lua de Sangue • JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora