Quarenta e sete

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No outro dia, quando Jimin começou a despertar, notou de que havia uma certa movimentação no cômodo no qual ele estava residindo.

Ao passar as suas mãos sobre o colchão no qual ele sabia de que estava dividindo com o vampiro e notar estar sozinho, naturalmente o seu bico cresceu um tanto na sua boca, emburrado. E pela luz natural de que estava entrando naquele cômodo, de pouco em pouco abriu os seus olhos, notando de que realmente estava sozinho.

A movimentação era apenas a cortina balançando, já que não haviam fechado a janela.

Passou com os olhos pelos móveis, colchão, parede, seu próprio corpo. Se sentia tremendamente bem e desejado. A sua noite havia sido incrível. Ao fechar de seus olhos, flashes do que houveram na noite anterior surgiam na sua mente e ele não conseguia não sorrir.

Levantou calmamente, indo até o banheiro envolto de um roupão. Ao se por na frente do espelho, notou de que por todo o seu corpo marcas arroxeadas faziam presença e muitas marcas de mordidas também. Ele passava a mão por cima notando de que em algumas partes estavam até um pouco inchadas, doloridas, mas ele gostava. Ele sabia de que o Jungkook não tinha tanto controle assim como dizia ter e sabia que o homem não fez por mal, então, tudo bem.

Abruptamente, ouviu som de mais alguém na casa, certamente tratando-se do vampiro. Ele, então, só escovou os seus dentes depressa e fez suas higiene matinais, partindo em rumo até onde o som vinha, que era da cozinha.

Ao chegar lá, estava o vampiro, cozinhando para si.

Lembrou-se de quando se conheceram na primeira vez e que o vampiro também estava cozinhando para si, com zelo e cuidado.

Ao ver o Jimin ali, Jungkook o olhou, primeiro sorrindo com os seus olhos avermelhados e depois com sua boca, mostrando a sua arcada dentária para o humano. Ele fazia ovos e bacon, mas deu uma pequena pausa para se aproximar do loiro, beijando seus lábios rapidamente.

— Bom dia... — Disse o Jimin, bobo.

— Você está muito machucado? — Perguntou logo, o Jeon.

Jimin suspirou, olhando profundamente nos olhos do imortal e já imaginando de que obviamente o Jungkook se culparia depois. Mas honestamente, o loiro não queria pensar nisso agora. Para si, a sua noite foi incrível, se não a melhor de sua vida, e não queria que o Jungkook pensasse de que havia feito algo de errado como se ele fosse um boneco de porcelana.

— Eu estou bem.

— Eu sei que está, eu vejo que está feliz, meu pequeno. Eu só queria saber se está muito machucado.

— Isso não importa.

Jimin quis beijá-lo, calar aquela boca de que estava muito preocupado consigo de uma maneira que, naquele momento, Park não via necessidade. E o Jimin estava estranhamente mais manhoso, queria carinho, queria zelo, queria o Jeon. Mas o vampiro estava decidido a questioná-lo sobre, porque quando o humano foi beijar a si, Jungkook afastou-se.

Jimin suspirou, quase que bufando, olhando frio ao Jungkook, demonstrando a sua insatisfação ali.

— Importa para mim.

Jimin quis discutir sobre, mas desistiu logo. Sabia de que seria inútil. Então, só negou-se brevemente, olhando rendido para aquele vampiro que estava na sua frente, com as mãos firmes fincadas na sua cintura.

Lua de Sangue • JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora