Quarenta e nove

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Alguns dias depois, os dois ainda se encontravam numa inércia de que eles mesmo criaram ao redor deles.

Jimin estava reencostado numa pedra imensa na praia, sendo segurado fortemente pelo Jungkook por seu colo, este segundo que estava investindo fundo em si, enquanto seu nariz estava enterrado no cangote do humano para sentir seu cheiro tão característico.

Haviam tomado um banho de mar grande parte da tarde e já era o fim daquele dia naquele momento, e resolveram se amar, como vinham fazendo todos os dias desde que ficaram aqui sozinhos.

As mãos do Jimin findaram-se nos cabelos da nuca do Jeon e os apertaram com força, jogando a sua cabeça trás para poder gemer manhoso e um pouco alto. Jungkook estava adorando ouvir o som de seus corpos se encontrando e sentindo a quentura daquele humano subir cada vez mais, evidenciando algo de que ele sabia de que não iria demorar a vir; ele também não estava mais lá tão distante.

Uma das mãos do sanguessuga foi em direção até o membro do Park e começou a masturbá-lo, ritmando as estocadas em seu ânus com a ida e vinda de sua mão sobre o pau alheio, tornando aquele momento completamente único ao ser loiro.

Jimin tinha várias marcas em seu corpo, que iam de mordidas até de hematomas. Em alguns momentos que se amavam o Jungkook se mostrava um pouco mais violento do que outras, e literalmente batia em si, mas o Jimin gostava daquela sensação. Era um prazer e um momento de que ele jamais sentiu com alguma outra pessoa na sua vida. E ele adorava depois ser cuidado pelo Jeon, então, essa era a parte boa em ser machucado, porque seria bem tratado depois como o bom humano que era para o seu vampiro.

Jungkook jamais o decepcionaria e ele sabia disso.

A boca de ambos era incapaz de se manter fechada, ficando aberta a todo momento e de lá saindo sons altos, gemidos entorpecidos, arfares pesados. Eles se entendiam como ninguém e seus corpos eram uma a reflexão do outro, naquele momento virando-se apenas um só.

E ali, ambos naquele momento de deleite, gozaram juntos. Jimin jorrando no abdômen do vampiro, enquanto o imortal preencheu a si por dentro. E ficou um bom tempo agarrado ao loiro, não querendo soltar-lhe, não querendo findar aquele laço tão bonito e não querendo se retirar de dentro de si. Beijos eram deixados pelos ombros do loiro que era calmamente depositado ao chão e, com cautela, Jungkook retirava-se dentro de seu corpo, sentindo seus fluídos escorrerem pelas pernas do ser que estava o olhando apaixonado e destemido.

— Eu não quero que isso acabe. — Disse o Jimin, baixo.

— Nem eu, meu amor. Esperei muito para te ter em meus braços e ficar assim contigo, te amando, a cada segundo e minuto de minha vida. E olha que ela é eterna. — Ambos sorriram.

— Eu não irei sair de seu lado.

— Jamais permitiria isso, meu Jimin.

E beijaram-se apaixonados.

O beijo era um toque simples, mas tão íntimo, carregado de amor e simplicidade, que era o que faziam deles, eles. Eles tinham um amor muito simples e único, mas igualmente intenso e bonito.

Ao voltarem para casa, tomaram um banho juntos de banheira. Jimin felizmente já estava muito melhor do ferimento em seu pé, então, apenas Jungkook cuidou dos ferimentos que ele mesmo havia feito sobre aquela pele alva e esbranquiçada. Limpou todos e colocou os devidos curativos em todas as partes, mantendo-se ambos depois deitados juntos sobre o imenso colchão e admirando aquela vista linda do mar, lua e estrelas.

Aquilo era paz. Queriam passar toda a eternidade daquela maneira.

Ficaram trocando beijos e declarações baixinhas, como sempre faziam quando podiam. Eles não eram de poupar e guardar os sentimentos dentro de seus corpos. Se eles amavam, eles diziam, e constantemente um vivia babando sobre o outro.

Lua de Sangue • JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora