capítulo 18

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Carmem: Então filho você quer conversar aqui ou no escritório?
Noah: Não mãe, aqui mesmo está bom, pois é bom ter a opinião e o conselho de todos.
Gabriel: Vejo que é coisa séria.
Noah:Não muito, mais é importante.
Jonas: Então fala cara ,que podemos dar nossa opinião.
Gabi: Eu já estou curiosa, fala logo.
Noah: Está bem! Vejamos por onde eu começo!
Gabi: Que tal do começo?
Noah: Bem, esta semana eu fui convidado para fazer uma palestra sobre direito administrativo na universidade de Seattle, então eu aceitei como eu já faço várias em escolas,não custava nada ir,então agendei o horário e fui,no caso hoje. Mas quando eu entrei no corredor da faculdade eu meio que estava distraído com o discurso que eu escrevi no meu celular, e no caminho eu fui atropelado por uma cadeira de rodas, e com o susto eu segurei na cadeira e acabei derrubando a cadeirante.
Carmem: Nossa filho é a pessoa se machucou?
Noah: Bem meio que sim,essa pessoa era uma linda moça, que com o tombo acabou machucando o braço, então de tanto eu insistir acabei conseguindo levá-la a enfermaria,  gente pensa em uma pessoa linda, delicada,e de um olhar que é de perder o fôlego.
Gabriel: Estou sentindo um pouco de interesse aí,continua filho.
Noah: pois bem! Quando chegamos lá a enfermeira, Eduarda nos atendeu, ela é uma profissional muito dedicada,que do mesmo jeito que eu já foi logo simpatizante com a moça,que afinal se chama Larissa, mais o que que mais me chamou a atenção foi quando a Eduarda estava conversando com ela e falou da família ela ficou triste ,mais disfarçou rápido, depois teve uma conversa, não me lembro direito sobre o quê, mas a Larissa comentou que nem sempre ela foi cadeirante, e isso me deixou em alerta, depois da palestra, eu me ofereci para deixar ela em casa,no estacionamento eu a peguei nos braços para colocá-la no carro,e nessa hora senti como se estivesse levado um choque, fomos conversando, no caminho, ela me disse que estava o restante do dia livre, e como eu estava com fome,a convidei para almoçar, ela exitou um pouco, mais acabou aceitando, quando chegamos no restaurante ela fez o pedido e comemos e conversamos bastante, e mais uma vez quando eu toquei no quesito família ela ficou um pouco triste,mais outra vez disfarçou, depois eu a levei para casa,e antes dela sai trocamos nossos números de telefone, agora que vem a pergunta, o que vocês acham, eu devo me aproximar dela,não sei porquê mas eu senti a necessidade de cuidar dela,e acima de tudo amá-la, será que isso é certo, pois eu nem a conheço direito, e ela nem é daqui, ela é do Brasil.
Me dê uma opinião, do que eu devo fazer,pois sinceramente eu estou cheio de dúvidas, pois isso nunca aconteceu comigo.
Carmem: Aí meu Deus filho! O nome disso que você sentiu se chama amor a primeira vista.
Gabi: Eu diria que é amor a primeira queda,kkk
Carmem: Olha filho na minha opinião você deve sim ligar para ela,chamar ela para passear, e ir se conhecendo aos poucos.
Gabriel: Sabe filho as vezes a nossa felicidade está no inimaginável, e está garota pode ser sim a sua alma gêmea, como sua mãe disse chama ela para sai,mais acima de tudo a respeita, trata ela com carinho,e atenção, e com o tempo você vê se ela sente o mesmo por você.
Noah: Mais como eu irei saber se ela tem sentimentos por mim?
Jonas: Essa eu respondo! Com o tempo se ela começar a confiar em você e te contar sobre a vida dela, é sinal que ela também gosta de você,e confia em você,mais você tem que ir com calma. Outra coisa que eu me interessei neste caso,é o fato dela confessar que nem sempre foi cadeirante, tudo indica que pode ter sido um acidente, e quem sabe você não consegue descobrir,e nos podemos ver se o caso dela tem solução.
Noah: Será?
Carmem: Filho está em suas mãos, você disse que sentiu vontade de proteger ela,então faça isso, vai passando uma mensagem, telefona,e depois convida ela para um passeio.
Noah: É uma boa ideia mamãe, pois ela comentou que está aqui a quase dois meses e não saiu ,para nenhum lugar por não conhecer ninguém, e por ser difícil pegar um táxi que o motorista se protifica a ajudar, então ela prefere ficar em casa. Outra coisa que eu percebi durante a palestra que ela terá problemas com algumas companheiras de classe, pois pelo olhar delas elas não gostaram da Larissa.
Carmem: Não gosto nem de imaginar o que essa menina terá que enfrentar.  Então meu filho faça de tudo para se aproximar dela.ela pode ser a sua cara-metade.
Gabi: E conta comigo no que precisar, mais irmão fique ciente de que ela com certeza irá ter problemas e não serão poucos.
Noah: Porquê você acha isso?
Gabi: Simples, você disse que ela é bolsista certo?  Ou seja ela está em um ninho de cobras,sabe porque?
Noah: Não.
Gabi: Primeiro nessa faculdade só tem mauricinho e patricinha,que se acha no direito de pisar e humilhar os bolsista, pois eles acham que por ser pobre não tem o direito de ficar no meio deles que são ricos, por isso, pisam,humilham, e até mesmo faz algumas atrocidades, agora você imagina uma bolsista e ainda por cima cadeirante, eu aposto que ela já começou ouvindo coisas ruins.
Carmem: Sua irmã está certa filho,imagina como vai ser a vida dessa pobre garota.
Gabriel: Então filho,cabe a você se aproximar dela e ganhar a confiança e a amizade dela.depois com o tempo, se você ainda estiver com esse mesmo sentimento de amor,aí você fala para ela a verdade, mais Primeiro seja amigo dela,ganhe a confiança dela,e se você quiser traga ela aqui em casa.
Gabi: Sim irmão, quando você for vim com ela,me avisa que eu vi rei para casa,para conhecê-la, e quem sabe nos tornar amigas.
Noah: Gente obrigada, não sei que seria de mim sem vocês, e por isso que eu os amo tanto,até você cunhado, obrigado mesmo, agora eu irei deitar pois estou cansado.boa a noite a todos.
Carmem: Boa noite filho,bom descanso.
Gabriel: Boa noite filho pense com carinho na sua decisão.
Noah: Gente de coração obrigado.

será que eu estou no caminho certo para felicidade?Onde histórias criam vida. Descubra agora