Recomendo que escutem Black Clouds do NCT 127, heiiin
Se preparem 🥲
--------Narradora
Os dias se passavam e eles continuavam se encontrando de manhã para fazerem suas devidas caminhadas, saíam quando estavam com tempo livre e estavam conversando quando podiam também. Mark se sentia ainda mais inspirado para escrever sobre Donghyuck a cada dia que passava...
"Sua boca que faz um perfeito arco do cupido, parece acertar uma flecha em mim cada vez que profere meu nome."
"Eu que nunca tinha parado para admirar as estrelas corretamente, me vi fascinado pelo brilho dos teus olhos, que num ato de desespero - por medo de tanto sentimento puro envolvendo meu coração - comparei com as mesmas. Vi que estava ainda mais desesperado, pois chegou a ser absurda essa comparação. Estrelas são feitas de poeira e hidrogênio, seus olhos são a junção e concretização de tudo aquilo que me deixa paralisado para apenas continuar te olhando. E eu nunca reclamo. Ter seus olhos em mim é um privilégio."
"Me veste, me despe, me arranca o fôlego ou me enche os pulmões de ar. Me enche de ti, de comidas (as vezes) ruins que eu sequer tenho coragem de dizer não gostar. Me conta do teu dia, do que tu conquistou, cantou e dançou. Me toca com carinho, tesão e ainda ouso dizer: paixão. Me mostra teus piores e melhores lados ainda mais e me permite ficar. Me deixa realizar o 'nós' e toda essa dor por você não ser meu, cessar."
A verdade é que cada dia que passa, Minhyung vai cultivando um sentimento ainda maior pelo mais novo, mas não é só isso que cresce; pois seus problemas também não param de crescer. Naquela noite, ouviu a porta da sua casa sendo aberta enquanto estava bebendo um copo de leite gelado para tentar voltar a dormir. Não poderia ser seu pai, até porque conseguia ouvir o ronco dele.
Terminou de beber o leite e saiu caminhando cautelosamente com o copo de vidro na mão. A porta estava encostada. Não aparentava ter mais ninguém ali e só conseguia ouvir o barulho dos grilos. Fechou tudo novamente, inclusive, trancou... de novo. A única alternativa que se passava na sua cabeça era que seu pai deu uma cópia da chave à atual namorada dele. Seu pai anda tão emocionado ultimamente... o estressa.
Seguiu para a cozinha, deixando o copo de cabeça para baixo na pia depois de lava-lo e foi para o quarto, trancando o mesmo também. Se sentou na cama, suspirou pesado. Sua atenção foi capturada pela tela do celular que se acendeu ao mesmo tempo que ouviu a notificação do celular. Era Donghyuck. Sabia por ter colocado um som personalizado. Era ele lhe chamando de "Mork". Um som bem curtinho mesmo. Ria toda vez que escutava.
Haechan
Tem tempo amanhã?
A gente pode se encontrar no domingo também...
Não é nada muito sério, só quero conversar contigo sobre umas coisas.
Mark
Ah, sim
Então a gente conversa no domingo
Amanhã, sexta e sábado vou estar muito ocupado com o trabalho e coisas da faculdade...
Quando se aproxima das férias, eles enchem a gente de coisa 🥲
Bloqueou o celular e voltou ao conforto da sua cama, se preparando para voltar a dormir. Sua cabeça estava mais cheia agora. O que ele queria conversar? Não estaria receoso se o mais novo não estivesse tão estranho consigo. Parou para perceber e sempre que se encontram, só se encontram em sua casa e da última vez que foi de surpresa na casa dele, sentia ele tenso e mal conversaram direito, só deram uns amassou e o Dong disse ter que sair para resolver assuntos pessoais.
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Inopinadamente - Markhyuck.
RomanceUma série de acontecimentos inopinados que juntam dois rapazes. Um deles tem problemas com autoconfiança e o outro parece um rebelde em fase de autoconhecimento. Talvez, um clichê. [Mark!Bottom, Haechan!Top]